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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Entrevista com Flavio Oliveira - 2° Congresso Brasileiro de RFID

Entrevista com Flavio Oliveira - 2° Congresso Brasileiro de RFID


Flavio de Oliveira também fará a palestra “Inserção de Inteligência nos processos médicos Hospitalares pelo uso das tecnologias de Rádio Identificação”, cujo vídeo será publicado em breve no nosso site.

Uniforme Inteligente e testado na Bahia

Uniforme Inteligente e testado na Bahia

Entrevista com Edilson A. Costa

No Brasil, o uso do RFID tornou-se referência na busca pela eficiência da cadeia de suprimentos da indústria, mas a tecnologia também pode ser aplicada para melhorar os serviços básicos da sociedade como a Educação. Edilson Costa é quem apresentará um dos projetos feitos com esse objetivo durante o 2º Congresso Brasileiro de RFID. A palestra será apresentada no dia 20 de outubro, às 15h00, na cidade de Búzios.

O projeto foi feito em parceria com o Senai com objetivo de tornar a comunicação entre pais e escola mais eficiente. O Centro Comunitário Tia Balá, que fica em Salvador, Bahia, foi o local escolhido para testar a solução desenvolvida pela Da Costa, que consiste em um software de identificação de estudantes no ambiente escolar integrado ao sistema de gestão escolar.

A solução envolve ainda o uso do Uniforme Inteligente, cujas camisetas são produzidas com etiquetas de RFID para identificação dos alunos. Resultado disso: a escola obtém informação da entrada e saída dos alunos em tempo real e encaminham essa informação aos pais via SMS pelo celular.

O projeto durou oito meses e foi finalizado no dia 4 de julho com a instalação de etiquetas em 60 uniformes, sensores e equipamentos de RFID para leitura das etiquetas, além do software de identificação de estudantes no ambiente escolar. Edilson explica que no Centro Comunitário Tia Balá também foi instalado um sistema de gestão da freqüência escolar e o envio das mensagens de texto. A expectativa é gerar em torno de 2,9 mil mensagens/mês enviadas aos pais cadastrados no sistema.

Durante a palestra, Edilson detalhará as etapas do projeto e pretende já antecipar alguns resultados do uso do Uniforme Inteligente na Bahia. Ele ainda revela que a solução deve ser integrada com outros serviços públicos como transporte. Há ainda a possibilidade de integrar a solução com as redes sociais, permitindo novos serviços à comunidade escolar.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Armazenagem e expedição

Armazenagem e expedição

Não é à toa que aqui estão dois setores que promovem o sucesso da logística dentro de uma empresa ou podem ser um grande fator gerador de problemas e de perdas. Não existe abismo entre facilitar e travar. Essas condições estão bem próximas.

O homem sempre se utilizou dos recursos de armazenagem desde os primórdios para garantir sua sobrevivência. No Egito (a.C.) colheitas eram estocadas durante anos. Na década de 70, muitas empresas começaram a se destacar sobre seus concorrentes devido à redução dos custos de armazenagem. Esse “ouro” ainda está muito presente nos mais diversos segmentos do mercado. Mesmo com o afunilamento dessas técnicas e com o desenvolvimento de equipamentos para a área, ainda há muito que melhorar nesses processos. Cada empresa ou segmento dispõe de várias formas de lidar nessa área. Optar e executar bem as que mais se adéquam aos seus processos é o que as diferenciam.
Tenho observado que várias empresas desprezam esses setores quando se focam apenas na captação da receita através dos departamentos Comercial e Financeiro.
Vi Almoxarifados devolvendo requisições por não achar a peça requisitada por estar fora do sistema ou do alcance da vista, mas existia.
Vi Expedições (que também armazenam o produto acabado) impossibilitadas de atender aos pedidos de clientes por não identificar e separar os produtos em tempo hábil ou praticarem métodos danosos.
Ou seja, se deixo de produzir devido a um e deixo de faturar devido a outro, não preciso ser especialista para saber no que vai dar.
Se você só se preocupa com o coração para não ter um infarto, mas não cuida de seus rins, pulmões, fígado, cérebro… Seu médico não vai conseguir isolar os outros órgãos e lhe deixar vivo apenas com aquilo que você julga importante e necessário – Algumas empresas buscam esse “médico” incessantemente. Às vezes, nem percebem esse absurdo.
Sempre destaco a importância desses dois setores por ser um a fase final da logística de entrada e o outro a fase inicial da logística de saída (conhecidas como Inbound e Outbound, respectivamente).
E é devido a essa lógica que a Expedição é o termômetro da logística interna (a intra-logística). Se esse setor possui deficiências, elas representarão diversos problemas na sua cadeia. Não dá para listar todos, mas basta citar a insatisfação dos clientes.
Então, quais os segredos para evitar tais dificuldades nesses setores? Um só: seleção da equipe. Isso mesmo! PESSOAL. Claro que não significa que todos os problemas serão resolvidos, pois a MAM (Movimentação e Armazenagem de Materiais) é muito ampla e nesses setores podem surgir problemas originados nos métodos de transporte, produção, comercialização, coleta… Mas nisso também, a questão do preparo e atributos pessoais serão fundamentais para a identificação e solução desses problemas. Não quero desmerecer uma ou outra função dentro de uma empresa. Do zelador ao presidente, cada um tem sua importância. Mas não é qualquer pessoa que levará esses setores ao sucesso. Sempre digo que o setor de armazenagem abriga as “personae non gratae” (plural de ‘persona non grata’ que significa pessoa não bem-vinda) para os demais funcionários que necessitam de uma relação próxima com esses setores. Na verdade, é assim que tem que ser. Essas pessoas tratam a organização como mãe e o envolvimento do seu papel na empresa como pai. São elas que são chamadas de chatas pela primazia dos procedimentos corretos, seja na segurança, limpeza, organização e cuidados com o dinheiro da empresa investido nos materiais. Não só nos itens A, mas até num simples parafuso, numa simples arruela. Para a empresa, pessoas assim são mais do que bem-vindas, são essenciais.
Nada adianta treinar alguém sem esse senso de organização e envolvimento para compor esses setores. É necessária muita responsabilidade para que pequenos atos não gerem grandes problemas. O controle é crucial. Também digo que, ao assumir essa função, o responsável deve solicitar um inventário de partida para que sua história seja iniciada sem falhas ou interferências anteriores. Afinal, estar-se-á lidando com os cofres da empresa. Parece exagero, mas não é.
Com essa equipe selecionada, as soluções fluem. O preparo é constante. O aprimoramento através do conhecimento deve ser buscado com fome. As técnicas de armazenagem e movimentação são sempre renovadas e os profissionais têm que sintonizar isso para trazê-las para si e para a empresa. Claro, a empresa tem que investir nisso. Esse complemento é decisivo.
No campo básico, a obediência a um layout bem definido que contemple seu espaço, localização, condição, acessibilidade e segurança vai facilitar sua movimentação e lhe trazer um ganho de tempo bem significativo. As definições de métodos e processos vão fluir naturalmente se bem organizados e bem executados. As ferramentas, os equipamentos devem ser voltados ao bom uso para agilizar e preservar os materiais e, assim, sempre agregar valor. Se internamente isso já representa muito para uma empresa, imagine tudo isso potencializado em empresas voltadas ao mercado da distribuição de produtos (os chamados Operadores e Centros de Distribuição).

A redução desses custos de movimentação e armazenagem estará sempre associada às melhorias e essas sempre conduzirão às melhores condições de trabalho.
Nenhum sistema será eficaz se esse contexto não partir da forma correta.
Nenhuma empresa terá sucesso sem a dedicação desses setores.
O cuidado com o todo é fundamental.
Como já dito, não é só de infarto que se morre.

fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/armazenagem-e-expedicao/

domingo, 28 de agosto de 2011

Do conceito de logística à logística empresarial

Do conceito de logística à logística empresarial

Na matéria O que é logística você conheceu melhor a definição e as atribuições da nossa área. Agora entenda como este conceito evoluiu desde seu nascimento até a logística empresarial.
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O transporte e a estocagem são tão velhos quanto o próprio comércio. A logística como a conhecemos, por outro lado, teve suas origens junto aos militares. Ainda no século XIX a logística no contexto militar era definida como a arte prática de movimentar exércitos.
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Apesar do papel central junto aos exércitos, a logística demorou mais para entrar no mundo empresarial. Foi graças ao motor a vapor (século XVIII) e principalmente às redes ferroviárias (século XIX) que o transporte passou a cobrir uma distância considerável em pouco tempo, o que tornou possível movimentar de maneira barata os bens de consumo por milhares de quilômetros.
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Depois, com a linha de montagem (da qual o carro Ford T é um exemplo célebre) foi possível organizar melhor uma rede de suprimentos para atender às demandas específicas. A produção em massa estimulou a pesquisa em outras áreas, como nos problemas de gestão.
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Dois destes problemas são o Lote Econômico de Compras e o Lote Econômico de Produção, estudados naquela época mas que são atuais ainda hoje.
A logística industrial cresceu durante o século XX. Naquela época, ainda falava-se em “distribuição física”, um assunto que era ligado tanto ao marketing quanto à logística.  
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Imagine que já era importante para gerenciar a distribuição de produtos agrícolas, uma vez que os centros urbanos distanciavam-se cada vez mais dos locais de produção de alimentos. Muito falava-se sobre os custos logísticos, mas ninguém discutia a relação entre eles (custos de armazenagem, de estoques, de transportes…). Pouco entendia-se desta relação, pois faltavam ferramentas quantitativas para analisar as questões que ligavam cada um destes custos. Esta situação mudaria logo, mais uma vez graças aos militares.
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Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, um grupo multidisciplinar se formou na Inglaterra para desenvolver os radares. Este grupo de pesquisadores fazia uma “pesquisa sobre as operações”, que serviu para ajudar os aliados a planejar os ataques contra os submarinos alemães, proteger os navios e aumentar a precisão dos bombardeios. Essa “pesquisa sobre as operações” era o início da pesquisa operacional.
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De maneira geral, a pesquisa operacional consiste na aplicação de métodos científicos para resolver problemas de decisão complexos baseando-se na gestão de sistemas de grande porte. Após o fim da guerra, os esforços para a melhoria da logística militar por meio da pesquisa operacional estavam bem avançados.
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Foi neste contexto que George B. Dantzig desenvolveu o método simplex que permite resolver de maneira eficaz programas lineares e que é a base de muitos algoritmos de otimização utilizados até hoje (como por exemplo a ferramenta Solver que existe dentro do MS Excel). Na mesma época, o primeiro computador digital de uso geral entrava em funcionamento – o ENIAC – que foi logo seguido pelo SEAC, que resolvia em um dia problemas de aproximadamente 75 variáveis e 50 restrições, algo bem modesto quando comparado aos milhões de variáveis e restrições que compõem os modelos que resolvemos frequentemente hoje em dia.
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Durante os anos 50, começaram os estudos sobre como as ferramentas e técnicas militares poderiam ajudar o mundo empresarial.
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Na logística, foram logo identificados vários problemas que poderiam ser resolvidos com auxílio da pesquisa operacional. A localização de armazéns e de centros de distribuições, o planejamento de transportes, a gestão dos estoques, a previsão da demanda e muitos outros problemas ligados ao fornecimento, à produção e à distribuição eram semelhantes aos problemas resolvidos no contexto militar.
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Com a chegada dos computadores nas empresas, foi possível acumular informações sobre a produção, o nível de estoques e a movimentação entre diferentes instalações, armazéns e pontos de venda. Durante os anos 60 apareceram os primeiros sistemas informatizados de planejamento de necessidades de materiais (MRP na sigla em inglês).
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Alguns já viam uma revolução que levaria ao tratamento automatizado dos problemas de decisão com apoio de ferramentas quantitativas. Este entusiasmo, apesar de ter fundamento, era um pouco prematuro. Os computadores daquela época, apesar do tamanho, tinham capacidade de processamento bastante limitada. Além disso, os sistemas desenvolvidos eram bons individualmente (como para a gestão de estoques, para o transporte ou para a localização de novas instalações), mas falhavam por não considerar as relações entre cada parte do grande sistema empresarial.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Prisão

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente está muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa a não ser que sejam pessoas que me amam, porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito
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Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Profissional de Logística tem que ter Raciocínio Rápido

Um belo dia, um profissional de Logística estava viajando e recebeu um e-mail de seu gerente, no qual estava escrito: 

Ø PORRA.

No dia seguinte, o funcionário respondeu o e-mail:
Ø FODA-SE.

Retornando ao 
CD CENTRAL, foi imediatamente chamado pelo gerente, que lhe disse:
- Você não tinha o direito de me responder daquele jeito! O meu telegrama era simplificado e o significado de PORRA é: '
Ø ‘Por Obséquio Remeter o Relatório Atrasado’.

O funcionário argumentou:
- Sei de tudo isso e foi exatamente dentro desse espírito que lhe respondi FODA-SE, que significa:
Ø ‘Foi Ontem Despachado, Amanhã Será Entregue'.
Foi promovido, claro...
Vai ter raciocínio rápido assim lá na
Ø [ Produção; Qualidade e Planejamento ]

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Steve Jobs: como substituir alguém insubstituível?


GUILHERME FELITTI
 



“Eu sempre disse que se chegasse o dia em que eu não poderia mais cumprir com 
minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a avisar. Infelizmente, este dia chegou. Eu, por meio deste, me demito do cargo de CEO da Apple“. Steve Jobs saiu do dia a dia da empresa que fundou há 35 anos.
Como você substitui um homem insubstituível? Tim Cook é o sucessor e já desempenhava o papel de executivo-chefe da Apple desde janeiro. Em março, Jobs subiu ao palco para apresentar o iPad 2, mas era Cook, o responsável por terceirizar a produção e arrumar a logística global da Apple na última década, quem comandava a máquina. Ainda assim, o mercado não gostou do que ouviu: as ações da Apple vêm caindo mais de 5% no after market.
Há executivos maiores que as empresas que fundaram ou lideraram. Larry Ellison, da Oracle. Jack Welch, da General Electric. Rolim Amaro, da Tam. Rupert Murdoch, da News Corp. Lee Iacocca, da Chrysler. Eike Batista, da EBX. É impossível desatrelar um do outro também porque todos foram personagens interessantes. Mas nenhum se compara a Jobs: ele não é apenas um executivo excepcional, mas um personagem ainda melhor.
A Apple é a empresa mais influente da história da computação pessoal, do ousado lançamento do Macintosh em 1984 ao início da era do pós-PC nos últimos anos. Sob a batuta de Jobs, a Apple se especializou em inaugurar – e dominar – mercados. Foi assim com o iPod e os tocadores de MP3. Foi assim com o iPad e os tablets. Foi assim com a iTunes Store e as músicas e vídeos digitais. Foi assim com a Pixar e a animação digital. Foi assim com a App Store e as lojas de aplicativos. Quando não chegou antes, a Apple se tornou referência. O maior exemplo disto são os smartphones. A partir de 2007, as então líderes do setor tinham que responder ao iPhone. Quem não conseguiu (e aí você pode colocar Nokia, Motorola e Microsoft), se deu mal. A Samsung virou vice-líder no setor aproveitando o vácuo da primeira: a Apple, com quem troca tapas e beijos.
Mas não se restringe apenas aos resultados financeiros. A combinação entre jeans, blusa de gola alta e tênis de Jobs também estará em milhões de guarda-roupas. O discurso em Stanford será reproduzido, citado e copiado milhões de vezes em frases de motivação. Cursos tentarão ensinar o timing preciso das suas apresentações a executivos estabanados. De uma hora para outra, “Stay hungry, stay foolish” passou de frase perdida na contracapa de uma revista a mantra. A história da adoção, o abandono da faculdade, a luta contra o câncer de pâncreas, a demissão da empresa que ajudou a fundar, o amor incondicional aos Beatles e a Bob Dylan… As pessoas têm Steve Jobs como referência e isto extrapola qualquer esfera corporativa.
Em 14 anos, Steve Jobs transformou uma empresa prestes a falir na mais valiosa do mercado e está saindo do dia a dia (já que continuará como presidente do conselho) no auge. “Isto não é o show de um homem só”, disse Jobs à Business Week em 1998 sobre o simbolismo do seu retorno à Apple. Continua não sendo – Cook, o magrelo workaholic viciado em pedalar, é o novo maestro de uma empresa que parece estar nos trilhos para os próximos anos de crescimento. O  legado de Jobs  - na tecnologia ou fora dela – já está consolidado. Mas como substituir um cara destes? Não se substitui.

GUILHERME FELITTI

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ser ou não, eis a questão!

Escrito por sofiaesteves 
Hoje vou começar falando sobre um tema que, por mais debatido que seja nunca está desgastado: ética. A definição da ética é única, surgindo na Grécia antiga e perpetuando-se ao longo dos anos na filosofia. O significado da palavra continua sendo o mesmo, sempre, mas a prática parece ter mudado com tempo. Hoje em dia vejo certa dificuldade quando nos perguntamos, afinal, o que é ser ético? Até que ponto pensamos estar agindo de maneira ética? E quando não estamos?
Ser ético é respeitar leis, normas e regras? No entanto, se não nos identificamos com essas, devemos segui-las?
É fazer o que julgamos ser correto, não indo contra os nossos próprios princípios? Mas o que realmente é correto? Será que os seus princípios são iguais aos de todos?
Ou seria apenas ter a consciência limpa?
Enfim, a complexidade do meu questionamento inicial não está associada simplesmente a discussão do conceito em si, mas sim ao contexto de cada situação. O agir de forma ética é muitas vezes balizado pela conseqüência dos atos. Isso quer dizer que, não é uma tarefa muito difícil reconhecermos fundamentos morais básicos e invioláveis, como matar, roubar, etc, pois a conseqüência de tais ações é instantânea e próxima. Mas e quando não é? Será que baixar música na internet é anti-ético? E entrar no cinema com carteira de meia-entrada falsificada? Ou então comprar um DVD pirata? Que mal esses atos provocam em alguém?
A ética nos negócios não segue um caminho diferente. A alta competitividade profissional torna o ideal ético um conceito maleável. E é nesse labirinto que muitos jovens profissionais acabam entrando sem saber qual a melhor saída. No início da carreira a insegurança causada pela pouca vivência profissional faz com que o jovem entre no dilema de qual a melhor decisão tomar ao se deparar numa situação anti-ética. Sair da empresa? Reportar ao superior? Tentar mudar a cultura da organização? Seguir o fluxo, pois o mais importante em jogo é a própria carreira? Pode parecer que não, mas situações como essas são extremamente comuns. E não são exclusivas de profissionais jovens…
Recentemente fizemos mais uma edição da pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens®, através da qual mapeamos comportamentos e perfis do jovem brasileiro, e quando perguntamos quais valores eles consideram mais importantes, a resposta foi unânime: ética e honestidade. Por outro lado, apenas 1% considera que a ética é um valor esperado pelas empresas dos jovens profissionais. Além disso, 56% afirmaram que sairiam da empresa se um líder revelasse falta de ética. Por outro lado, apenas 9% acreditam que a ética é um valor que não pode faltar no líder. Vale ressaltar que 99% têm o desejo de assumir posições de liderança. Esses dados nos fazem questionar: Será que ética é algo que devemos somente esperar do outro? Ou é um valor que devemos sempre trazer conosco?
Uma dica? Sempre se coloque no lugar do outro. A empatia é uma competência valorizada em qualquer lugar. Pensar de forma ética é respeitar o valor do coletivismo, é pensar no todo e principalmente não fragmentar o seu julgamento a partir de cada situação, mas sim sustentar os seus ideais e princípios, seja no âmbito pessoal ou profissional da sua vida.


Oração do profissional de Logística


Sistema de logística que estais na empresas
carregado seja o vosso programa
venha a nós o vosso transportes
seja gerada a lista de carregamento
assim no sistema como na operação
as entregas de cada dia nos dai hoje
perdoai as nossas devoluções
assim como nós perdoamos quando há diferenças e divergências
não nos deixeis cair em auditoria
e livrai-nos da fiscalização
amém

A Maldição da Logística

Em 2009 postei aqui 20 mandamentos aos profissionais de Logística.
Vale a pena ver-de-novo atualizado e adaptado...

Conta e reza a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre a logísticacargas e descargas e para os homens, determinou que aquele "saber"  ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios.  
Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses", alguém traiu as  determinações divinas...
Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos: 

1.      Teu caráter será  mensurado  pela quantidade de certificações que  tiveres. 
2.    Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
3.     Não verás teu filho crescer.
4.   Trabalho será teu assunto preferido. Talvez o único.
5.    Falaras muito mais com seus clientes e fornecedores do que com sua familia e amigos juntos...se ainda tiver amigos. 
6.   Não terás feriados, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
7.    A Pressa será tua única amiga e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box. 
8.    As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de Logística  e as que não entendem. E verás graça nisso. 
9.   A quantidade de pallets e racks de teu deposito serão os diferencias  para que sejas bem visto ou não pelos demais.
10. Teus cabelos ficarão brancos antes do resto da população.  Se  te  sobrarem cabelos.
11.  Dormir  será  considerado período de folga, logo, não dormirás.
12.Exibirás olheiras como troféus de guerra. 
13. A garrafa de café será tua melhor colega de trabalho, porém  a cafeína não te fará mais efeito. 
14.  Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais, terás ulcera.
15.Sentirás muita dor de cabeça, enxaqueca ou algo que doa muito.
16.  Sentiras orgulho por tua tendinite ser mais extensa que a do peão sentado ao lado. 
17. Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você. 
18. Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
19.  Terás um erp.
20. Terás sonhos (pesadeloss???) com motoristas, exportação,importação, Expedição, recebimento,inventários, paletizações, equipamentos, falta de espaço, short picks, caminhão que quebrou e não chegou em seu destino....
e você precisa informar a área de vendas”  Sendo que somente em sonho...”talvez” você resolva estes problemas.

E, inexplicavelmente, gostarás de tudo isso.......


O que é logística?

O que é logística?

Em muitas matérias aqui do site abordamos os mais diferentes aspectos da logística, mas poucas vezes paramos para pensar o que é a própria logística e que tipos de problemas da vida real das empresas ela pode resolver.

A logística é hoje uma arte e uma ciência, dedicada a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo certo.

A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico.

Portanto, fazendo as contas certas e agindo de maneira lógica e inteligente, a logística entrega os produtos de maneira eficiente, envolvendo muito mais que o transporte.
Nesta matéria você encontrará uma evolução histórica da logística. A utilização de técnicas quantitativas (ao contrário das técnicas qualitativas e opinativas) aumentou muito ao longo dos últimos 20 anos graças à maior disponibilidade dos dados, da potência dos computadores e da possibilidade de modelos e algoritmos tratarem os problemas reais com velocidade e realismo suficientes. Isto é particularmente válido na logística, onde encontramos um número muito grande de problemas de decisão complexos e quantificáveis que se portam bem junto a modelos matemáticos e à otimização. Você verá como estas ferramentas ajudam as empresas a reduzir seus cursos e a melhorar a qualidade de seus serviços.

Antes disso, precisamos entender o que é a logística e por que ela existe.                                                                                                                  Pela definição a logística faz o gerenciamento do fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo, visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível.
Assim, a logística existe pois vemos uma separação espacial e temporal entre produção e consumo.
Se pudéssemos produzir tudo o que quiséssemos no momento e local exato do consumo, não haveria necessidade de transportar e estocar estes produtos.

A logística agrupa todas as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações: previsão da demanda, gestão de estoques, transportes, armazenagem, design de redes de distribuição, etc.

A logística é uma fonte de custos importante para muitas empresas: o transporte, a armazenagem e o custo dos estoques representam normalmente mais de 10% do custo de um produto e esta proporção pode chegar facilmente a 30% em alguns setores, como na alimentação. Para os clientes, a logística faz parte da criação de valor ao tornar os produtos disponíveis no local e momento desejados para o consumo.

Com a globalização e o crescimento do comércio eletrônico, a logística tem um papel cada vez mais importante para muitas empresas, tanto na área da produção de bens quanto para os serviços. Ela está presente o tempo todo nas sociedades modernas, mas assim como outras áreas de suporte, normalmente ela só aparece para o grande público quando há um problema. Foi o caso, por exemplo, em dezembro de 2010 quando uma falta do produto que faz o degelo das asas dos aviões causou o cancelamento de inúmeros vôos logo antes do Natal, em Paris na França

Ao mesmo tempo, a UPS, que possui uma rede logística de classe mundial e uma grande frota de aviões de carga, entregava quase um milhão de encomendas por hora ao redor do mundo.
Para algumas empresas, a logística não representa apenas uma fonte de vantagem competitiva – ela representa a razão de ser da empresa.
Fique atento e em breve veremos como a logística evoluiu para o que hoje chamamos de gestão da cadeia de suprimentos.

fonte:http://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-logistica/