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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

os 10 principais erros no trabalho em equipe

Especialistas apontam atitudes que devem ser evitadas na hora de atuar em grupo.

Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos profissionais facilidade para trabalhar em equipe

Ocorre que em boa parte dos casos o sucesso no desempenho dessas tarefas esbarra na falta de bom-senso e de limites entre o que pode ou não ser feito ou dito.

Abaixo algumas atitudes imperdoáveis no relacionamento diário de uma equipe listadas por especialistas de carreira. Elas poderão ajudá-lo a não sofrer as conseqüências de uma piada fora de hora ou do mau-humor de um membro da turma.

Fazer fofoca de colegas ausentes
"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".

Paulo de Castro Braune - Diretor Geral da Braune Educação Empresarial.


"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".

Ricardo Dreves - Diretor da consultoria em RH Dreves e Associados.

Ser antipático (a)
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".

Marcelo Abrileri - presidente do site de empregos Curriculum.

Deixar conflitos pendentes
"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe".

Beatriz Maria Braga Lacombe - professora de gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo

Ficar de cara fechada
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".

Julia Alonso - Sócia diretora da Só Talentos RH, recrutamento e seleção de estagiários e trainees.

Deixar de cultivar relacionamentos
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. ? importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar".

Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 

Não ouvir os colegas
"? importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de novas idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a idéia, como passa uma imagem de que você é hostil. ? necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a idéia de antemão por considerá-la inútil".

Cristiane Leão - analista de desenvolvimento de recursos humanos da Fundação Mudes - São Paulo.

Não respeitar a diversidade
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".

Nelci Maria de Mello - gerente de recrutamento e seleção da empresa Dupont - companhia científica, com atuação no setor químico.

Apontar o erro do outro
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. ? melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu".

Doutor Helio Roberto Deliberador - professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).


Ficar nervoso (a) com a equipe
"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa como para o profissional".

Gláucia Santos - consultora de recursos humanos da Catho on-line.

 Autor: Universia Brasil

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

6 dicas que mostram como a logística pode salvar sua empresa


Por que uma boa logística pode salvar sua empresa da crise?
Escrito por Arnaldo Vhieira, 
especialista em estratégia de negócios

Tenho hábito de assistir a um programa em um canal fechado de televisão, o qual tem o título: “Santa Ajuda”. Nele, os participantes recebem em sua residência uma profissional que auxilia na organização de um espaço, descarta para reciclagem objetos e móveis que no momento não têm utilidade além de listá-los e colocá-los em evidência. O objetivo é manter apenas o essencial ao investir na compra de móveis apropriados (sempre com cautela, pois o objetivo é otimizar recursos e espaços) para criar fluidez de circulação e praticidade.
Utilizo o exemplo do programa para afirmar que a logística não salva sua empresa da crise, porém, fornece uma “santa” ajuda, pois estrutura toda a cadeia do processo produtivo, mesmo que sua organização seja da área de serviços. Dessa forma, terá a clareza de onde investir recursos, melhorar processos administrativos e produtivos, aprimorar e fidelizar a relação com os fornecedores (internos e externos) e, consequentemente, atender as expectativas de seus clientes.
Em época de crise, é comum as empresas olharem para o ambiente interno e buscarem respostas para a melhoria de recursos e diminuição dos custos de produtividade, objetivando a lucratividade. Dessa forma, compreender o conceito de logística em sua amplitude permite ao empreendedor alinhar o planejamento de suas estratégias e alcançar o diferencial competitivo.
É comum associar processos logísticos apenas ao transporte de cargas (em todas as modalidades) e ao armazenamento de mercadorias e/ou produtos. Porém, é preciso entender que o planejamento logístico está presente em todas as atividades da empresa: desde a relação com fornecedores, passando pela elaboração e implantação de procedimentos administrativos, a produção de bens e/ou serviços, as estratégias de marketing e comercialização, até chegar ao atendimento das expectativas do consumidor final.
Neste sentido, afirmo que a logística dá o suporte necessário para que toda cadeia produtiva se torne eficaz, garantindo a competitividade do negócio, pois a credibilidade de uma organização está em superar as expectativas dos fornecedores, colaboradores e clientes finais.
Sei que no mundo dos negócios não existe receita mágica para o sucesso, mas utilizo da ousadia, para citar algumas dicas de como fazer um excelente planejamentologístico:
1. Faça uma análise para identificar os desperdícios em todos os processos mal estruturados de produção, atingindo as áreas que direta ou indiretamente estejam envolvidas na confecção de bens e/ou serviços.
2. Certifique-se de que o planejamento abrange desde a localização do seu ponto de venda até o gerenciamento de estoque, passando por boas estratégias de escolha, de um modal de transporte adequado ao atendimento dos seus clientes.
3. Utilize as ferramentastecnológicas a seu favor. Existem vários softwares de controle de estoque, administração de produção, gestão de transporte e, inclusive, de comunicação com os clientes.
4. Faça um bom estudo de suas estruturas físicas de armazenagem, arrumando-as para o atendimento rápido dos pedidos de seus clientes. Preocupar-se com a satisfação do consumidor é um diferencial em tempos de busca de fidelização contínua.
5. Utilize-se da política de logística reversa para criar credibilidade social na empresa. Cada vez mais, clientes fidelizam o consumo em instituições com responsabilidade socioambiental.
6. Avalie cada processo implantado e utilize as informações (mesmo que negativas), como retroalimentação para novos procedimentos. Estar preparado para receber críticas é uma competência que todos na empresa devem desenvolver. A voz e as atitudes do cliente falam muito sobre sua credibilidade.
Diante das dicas acima, lembre-se que um planejamento logístico mal estruturado pode causar danos imensuráveis a uma empresa. O valor do produto está na credibilidade percebida pelos clientes (em todos os níveis), e por meio das atitudes positivas de uma organização. Dessa forma, posso garantir que em épocas de grande competitividade e de crise econômica, o planejamento logístico pode ser de fato uma “Santa Ajuda”.
Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de logística do complexo educacional FMU.
Editado por Mariana Desidério, deEXAME.com

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-dicas-que-mostram-como-a-logistica-pode-salvar-sua-empresa 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Afinal, o que é estratégia?

Todos querem. Todos procuram.
Todos estudam, mas finalmente o que é estratégia?
Eu defino da forma mais simples possível:

É a arte de alcançar resultados. 

E por conta disso mesmo é um conjunto de áreas de conhecimento que, quando corretamente aplicadas, culminam na possibilidade de que os resultados esperados sejam finalmente alcançados. 

Ou seja, para se ter uma boa estratégia é preciso cumprir uma série de etapas e acompanhar cada uma delas corretamente para não deixar que algo saia errado. 

As etapas que compõem uma estratégia dependem de cada situação e das variáveis envolvidas. Por isso que a estratégia somente pode ser desenvolvida a partir de uma boa análise que compreenda todo o conjunto de variáveis e circunstâncias daquele momento.

Em seguida a análise devemos proceder ao PLANEJAMENTO.        

Mas,um bom planejamento não define uma boa estratégia.                        É premissa, sem a menor dúvida, mas não define que as coisas ocorrerão exatamente como o planejado. 

A estratégia estará sempre ligada ao RESULTADO e em sua forma eficaz de alcançá-lo.


Ou seja, se você tiver feito cada uma das etapas da sua estratégia de forma excelente e, mesmo assim, o resultado não foi alcançado.

Você não usou estratégia.

Usou um conjunto de etapas divididas ou relacionadas em processos, fases, áreas de conhecimento e idéias, mas não foi uma estratégia.

Não existe estratégia ruim. Existe o erro estratégico. Este sim custa muito caro às empresas e pessoas. 

Portanto para se ter uma estratégia, observe o ambiente e as suas variáveis. Enxergue os possíveis resultados e planeje tudo para alcançá-los.

Atue diretamente sobre cada uma das etapas e acompanhe de perto as pessoas, sempre identificando o que pode dar errado, buscando a perfeição estratégica absoluta a cada passo.


E não esqueça de manter sempre o foco no resultado. 

Desta forma as chances de alcançá-los serão muito maiores. 

Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/afinal-o-que-e-estrategia/691/
Por Edson Gil

domingo, 24 de maio de 2015

Qual a diferença entre Eficiência e Eficácia? E qual o papel do Enxugador de Gelo nisso?

Que atire a primeira pedra quem nunca se confundiu com a definição e aplicação dessas duas simples palavras: Eficiência e Eficácia. Sem medo de afirmar, essa é uma das dúvidas mais frequentes da área de Negócios. 
Peter Drucker, o pai da Administração moderna, define os termos da seguinte forma:
A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…
a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial.
Entendeu porque a confusão? As definições são muito parecidas! As palavras praticamente se repetem, apenas a ordem muda. Sendo assim, vamos aos exemplos para tentar desenrolar o caso:
Imagine um artesão antigo que faz sapatos, um sapateiro. Ele trabalha sob encomenda e sozinho. Sabe o que fazer. Tem que comprar couro, cola e cordões e depois fazer o sapato.
Qual é a sua preocupação?
Ele tem que ser eficiente, ou seja, deve fazer as coisas de forma certa com o menor uso de recursos e tempo possível, tem que dominar o processo, ser habilidoso e rápido. Isso é eficiência, fazer as coisas de forma certa. É diferente de eficácia, que significa fazer com que as coisas certas sejam feitas.
Porém, no caso do artesão, em virtude de trabalhar sozinho, eficiência e eficácia se sobrepõem. O conceito de eficácia surge quando há divisão de tarefas entre pessoas, quando aparece a possibilidade de se fazerem coisas que não sejam importantes, que não sejam as coisas certas. E essas podem ser feitas com muita eficiência.
Isso é muito comum nas empresas: um funcionário fazendo, com extrema eficiência, tarefas completamente inúteis, são os chamados “enxugadores de gelo”. E é exatamente aí onde o papel do gerente se torna fundamental.
Como assim? Eu explico, vamos ao segundo exemplo:
Imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. 
O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. Pouco tempo depois, o vazamento volta a alagar a sala, e o nosso funcionário volta a correr atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água. Essa é a típica descrição de um enxugador de gelo eficiente.
Por outro lado, o segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso. Ele pensou ANTES de executar.
No caso do sapateiro, a probabilidade de ele se empenhar em fazer as coisas que não são certas é mínima, pois seu universo de trabalho é muito simples; não há divisão de tarefas; ele faz tudo. Não há necessidade de gerência, que surge quando há separação ou distribuição de tarefas entre pessoas. Nesse caso, o objetivo final, o resultado a ser alcançado pode não ficar bem nítido para todos.
Resumindo, a função do gerente, caso lhe perguntem, é levar as pessoas a fazer as coisas certas (eficácia), com a maior eficiência possível (menor uso de recursos, tempo, etc…)
Ficou claro?
Fonte:http://jovemadministrador.com.br/qual-a-diferenca-entre-eficiencia-e-eficacia-e-qual-o-papel-do-enxugador-de-gelo-nisso/

Segue abaixo alguma imagens relacionadas para resenhas futuras....



quinta-feira, 16 de abril de 2015

O futuro da área de armazenagem


Uma mudança nos tradicionais canais de distribuição, a proliferação do comércio eletrônico, novas tecnologias, equipamentos avançados para aumentar a flexibilidade e uma mão-de-obra inteligente e bem treinada devem prevalecer no futuro da armazenagem.

Graças ao poder cada vez maior da tecnologia da informação e as demandas dos clientes por estoques reduzidos, customização e custos mais baixos, os armazéns estão entrando numa era onde a ênfase estará na movimentação com sincronização, oposto à estocagem, e terão que encontrar meios inovadores para atender estas novas demandas.

As dimensões das caixas continuarão diminuindo na medida que as empresas se esforçam para atender apenas a quantidade de reposição necessária na prateleira do varejista, assim como a habilidade do fabricante em produzir.

O armazém do futuro cada vez mais se tornará a tubulação para unir as empresas na cadeia de abastecimento. O conceito de fluxo sincronizado com o programa de produção é uma característica do armazém moderno. O programa de produção será dinâmico e baseado na demanda do mercado. A ligação entre o programa de produção e a demanda será em tempo real, e não desconexa como anteriormente.

Um armazém nunca se tornará obsoleto porque sempre existirá uma diferença entre os ritmos da demanda e produção. Não importa quão flexível o ambiente de manufatura se torna, muitas empresas nunca serão capazes de combinar exatamente a resposta com a demanda.

O foco do armazém passará da estocagem estática, para o movimento dinâmico. 

Esta mudança significa que os gerentes estarão preocupados com as características do destino em vez das características de estocagem, os centros de distribuição tenderão a ser uma operação de cross-docking e não um acumulador de materiais. Mas a estocagem ocorrerá com incremento de tempo cada vez menor e ocorrerá cada vez mais próxima do mercado, talvez em localizações satélites.

As empresas se afastarão dos tradicionais canais de distribuição. Todavia poderão usar uma rede que começa com um armazém de matéria-prima (localizado nas instalações do fabricante ou fornecedor) que abastecerá o processo de manufatura. Os centros de distribuição regionais serão eliminados onde for possível, e os fornecedores despacharão diretamente para um ponto de uso final, outro local na manufatura ou direto para uma loja.

Os centros de distribuição do amanhã estarão localizados próximos dos centros populacionais e das rotas de transporte. As empresas com múltiplos CDs estarão partindo para uma ou duas instalações principais. Estas serão mais eficientes, mais orientadas para o processo, com mais foco sobre a eficiência da expedição e sistemas de informação. As áreas de estocagem diminuirão e várias outras operações estarão acontecendo dentro do armazém.

As necessidades do armazém do futuro serão avaliadas, baseando-se na cadeia de abastecimento como um todo; graças à moderna tecnologia da informação algumas das tradicionais atividades de armazenagem poderão ser realizadas por terceiros ou eliminadas.

Como exemplo, algumas finalizações ou acabamentos nos produtos que atualmente são feitas na montagem, poderão ser customizadas no armazém antes do envio aos clientes.

Os princípios da “postergação” serão frequentemente usados. No armazém do futuro o que entra não é necessariamente o que sai. Atividades que agregaram valor, como rotulagem final, embalagem, formação de kits e configuração do produto serão realizadas no armazém e não na fábrica. O armazém será um centro de serviços coordenando várias atividades com muitos parceiros na cadeia de abastecimento.

A futura armazenagem pode não ser um prédio específico, pois pode estar na instalação da manufatura, um armazém de terceiros, ou no cliente, ou pode até ser um armazém virtual que se movimenta.

A Internet como um novo canal

A Internet trará um grande impacto como um canal de distribuição, seja do fabricante para o consumidor ou do centro de serviço ao consumidor.

O comércio eletrônico mudará completamente os centros de distribuição. Estamos na era de empresas que literalmente lidam com dezenas de milhares de consumidores individualmente. As empresas mudarão sua capacidade de manufatura para que possam customizar produtos para os consumidores finais e não apenas segmentos de mercado.

A informação será o diferenciador chave do comércio eletrônico. Uma convergência de dados, distribuição, vendas e do pedido, tudo residirá num banco de dados onde os gerentes receberão informações para tomarem as decisões. Sistemas ERP (Planejamento dos Recursos Empresariais) permitirão que as empresas façam a reengenharia de suas cadeias de abastecimento e obtenham grandes ganhos.

A implementação de sistemas em tempo real reduzirá ainda mais o tempo do ciclo do pedido, com mais velocidade e qualidade e aumentará a capacidade de processamento sem erros. Hoje tais sistemas são a exceção em vez de regra. No futuro, tais sistemas serão a regra em vez da exceção.

Para o armazém do futuro, a visibilidade será a chave, rastreando o produto seja na forma de uma matéria-prima, na entrada, ou na forma de produto acabado, na distribuição. Procure um sistema inteligente para comunicação com o sistema de operação, tais como empilhadeiras, transportadores contínuos etc.
Os sistemas de armazenagem serão projetados para “otimizar o movimento dentro do armazém” com sistemas de endereçamento com locação dinâmica e interfaces gráficas para otimizar a localização do produto dentro do armazém.

Graças à inteligência artificial e a contínua evolução dos softwares, os sistemas serão capazes de sugerir cenários e depois executá-los. Isto significa que as pessoas que trabalham com logística terão nas pontas dos dedos a capacidade de reconfigurar e controlar todo o sistema logístico. Isto fornecerá total flexibilidade.

A tecnologia de movimentação de material avançada permitirá flexibilidade no armazém. Avanços da tecnologia permitirão uma movimentação de materiais automatizada para cargas cada vez menores, devido ao giro rápido, de forma confiável e de custo efetivo competitivo.
Sistemas de separação “sem papéis” serão intensamente utilizados nesta década. 

O custo desta tecnologia está caindo e os benefícios estão aumentando, permitindo que mais e mais pessoas adotem a radiofrequência (RF) e equipamento de código de barras, telas de vídeo em consoles, etiquetas de identificação (“smart cards”) por RF que podem ser usadas para identificar cargas unitárias, carretas e contêineres.

O reconhecimento da voz é outra tecnologia sem o uso de papéis que virá. Na verdade a tecnologia da voz pode tornar possível o funcionário de um armazém falar num microfone num idioma, fazer o sistema interpretá-lo para outro e depois responder de volta no idioma original.

Nossas empilhadeiras estarão interligadas com comunicação de dados naturalmente. Pode levar algum tempo para substituir as empilhadeiras de hoje pelas de amanhã. Até lá, então, podemos ver uma série de empilhadeiras com dispositivos portáteis agregados.

A dificuldade de encontrar e manter os funcionários do armazém resultará num ímpeto de tornar o armazém mais favorável ao usuário. Espere para ver mais dispositivos de posicionamento de cargas para que sejam minimizados os esforços em alcançá-los.

Haverá empilhadeiras com assentos, direção e controles, ergonomicamente favoráveis e capazes de acomodar uma ampla faixa de funcionários.

Equipar os armazéns com mão-de-obra mais inteligente e mais rápida, que tenha conhecimento de informática, imporá os desafios aos gerentes dos armazéns do amanhã.

O trabalho em equipe continuará sendo importante nos armazéns do futuro. Isso não significa que as pessoas que operam a instalação não precisarão ser autossuficientes. Continuarão as tendências de eliminar os níveis de supervisão aumentando os de coordenação.

Mas o ambiente para o trabalho de equipe será diferente do que é hoje. Não haverá equipes de recebimento, expedição ou separadores – todos serão operadores de armazém e trabalharão onde se fizer necessário.

Muitos armazéns trabalharão com dois ou três turnos no futuro. Cada vez mais o uso da tecnologia no armazém significará que estes funcionários, em horários alternativos, assim como seus colegas do turno do dia, operem dispositivos de radiofrequência, leitoras de código de barras e saibam se estão trabalhando de acordo.

Com múltiplos turnos, será necessário o suporte técnico por 24 horas para manter os sistemas cada vez mais sofisticados, e de supervisão que pode investigar e corrigir os problemas conforme eles ocorrem.

As empresas precisarão de pessoas de manutenção mais inteligentes que possam usar estes novos sistemas, diagnosticar o problema e orientar o reparo rapidamente.

Fonte:http://www.altamira.com.br/o-futuro-da-area-de-armazenagem/
Na hora de estruturar o seu centro de armazenagem, consulte a Altamira. Dede 1972, a empresa fornece soluções em logísticas integradas.