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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O BANCO BRANCO do Tenente !



Resultado de imagem para banco brancoEm muitos dos projetos ou clientes pelos quais passei, sempre ouvi dos times, sejam internos ou externos, a opinião de que a metodologia, em um sentido de “burocracia”, sempre atrapalhava a agilidade da entrega de um projeto, ou fazia com que fosse perdido muito tempo gerando documentações que não tinham valor.

Em parte, receio ter que concordar com essa afirmativa. Muitos processos, hoje estabelecidos nas Empresas, perderam há muito tempo a sua real finalidade.

Isso me faz lembrar uma história que meu pai me contou sobre o tempo em que ele frequentou o CPOR*, o que relato aqui de forma extremamente simplificada:

Um cadete foi colocado para fazer a guarda de um banco branco, já conhecido na instituição como o “Banco branco do tenente”. Quando questionou ao sargento o motivo de ter que ficar de guarda daquele móvel, teve a resposta a seguinte resposta:
Ordens do Tenente. Um dos cadetes da turma precisa passar um dia fazendo a guarda ao banco. Isso sempre foi assim”.

Inconformado com a resposta, após buscar informações em diversos outros suboficiais e oficiais, ele conseguiu localizar o referido tenente, que há vários anos, havia dado a ordem para ao primeiro cadete para que ficasse de guarda.
Surpreso com o fato que lhe fora relatado, o antigo oficial informou: “Naquela época, havíamos acabado de pintar o banco e solicitei a um cadete para ficar de guarda para evitar que alguém se sentasse enquanto a tinta não secava”.

Não sei se a história é uma piada, ou se de fato, teria acontecido. Entretanto, não é incomum encontrarmos no mundo corporativo muitos processos que não passam de atividades ultrapassadas que algum dia já fizeram sentido. Essas situações criam a visão de que métodos e processos não passam de burocracia.

Processos normalmente são construídos para garantir que façamos as coisas de forma rápida e eficiente, baseando-nos nas experiências daqueles que vieram antes de nós.

É parte do princípio de aprendermos com os erros dos outros.

Por isso, geralmente, é muito importante termos processos simples e claros para garantirmos que as coisas sejam feitas de forma rápida, eficiente, e correta já na primeira tentativa.

Imagem relacionadaEntretanto, como os negócios são vivos e, como tal, rapidamente mutáveis, precisamos garantir que nossas metodologias também o sejam, e que possam ser adaptadas para garantir que o objetivo a que elas se propõem ainda façam sentido, em cada momento da vida de nossa organização, caso contrário, estaremos apenas mantendo guarda ao “Banco Branco do Tenente”.

(*) Centro Preparatório de Oficiais da Reserva, hoje renomeado NPOR (Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva) - 19 BC
Patrick Amorim ( via watsapp )