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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Problema de Trabalhar com LogísticA



Outro dia fui comprar fraldas para o meu pequeno e me deparei com um dilema. Ele está com quase dois meses e as fraldas de recém-nascido já estão ficando apertadas. Ao mesmo tempo, as de tamanho P são muito grandes. Como não existem farmácias ou supermercados muito próximos à minha casa, teria que garantir um mínimo de fraldas para não passarmos aperto no meio da noite. Quando se trata do próprio filho como cliente, o nível de serviço é uma variável absurdamente importante. Também o custo de transporte ficaria muito alto se eu tivesse que tirar o carro a cada pacote. Ao mesmo tempo, como a crise está aí e meu sangue árabe fala alto, não queria comprar fraldas demais, para evitar não somente o sobrestoque, mas também a obsolescência, ainda mais custosa. Fiquei horas pensando no equilíbrio entre custos de transporte, custos de estoque e nível de serviço, quando me dei conta de que meu filho não está nem aí para tudo isso. O que ele quer é o bumbum limpinho e que o pai dê mais atenção ao choro dele ao invés de ficar delirando. Troquei a fralda dele e fomos curtir o Domingo de Páscoa.

Fonte:Por Rodrigo Acras 
http://vouestarexecutando.blogspot.com.br/2009/04/o-problema-de-trabalhar-com-logistica.html

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Fábula da Coletividade



Uma senhora vivia numa pequena chácara e tinha alguns animais: uma vaca, um porco e uma galinha. E lá também guardava milho na tulha. E havia um rato que morava lá. Esse rato vivia sossegado até um dia em que a mulher resolveu colocar uma ratoeira dentro da tulha.


O rato saiu desesperado. Correu até a vaca:
- Vaca, nós estamos com um problema sério: a mulher colocou uma ratoeira lá.

A vaca deu risada:
- Como nós? Você já viu ratoeira pegar vaca? Eu não tenho nada ver com isso. Isso é problema seu.

E saiu ruminando. 
 
O rato correu até o porco:
- Porco, nós estamos com uma encrenca danada, a mulher colocou uma ratoeira lá.

- O que é isso? 
Eu estou aqui bem longe, isso não vai me pegar, não. Ratoeira não pega porco, olha o meu tamanho e olha o seu. O problema é seu.
                                                                 
O rato atônito, correu para a galinha:
- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.
- Pelo amor de Deus, eu já estou de com problema por aqui e você ainda vem me tortura. O máximo que posso fazer é rezar por você.
- Mas tem uma ratoeira lá.
- Mas isso não é comigo, é contigo.

O rato foi embora desanimado. À noite todos dormiram e, de repente, splaft. A ratoeira desarmou. Todos correram para olhar, inclusive o rato: era uma cascavel que tinha sido pega na ratoeira.

A mulher levantou-se, foi tirar a cascavel da ratoeira e tomou uma picada. Foi levada ao hospital à morte. Ficou vinte dias de recuperação e, na volta, precisava restabelecer a saúde na chácara. Qual a melhor comida para reforçar a saúde? Canja. Lá se foi a galinha.

Depois de um mês, resolveu dar uma almoço com feijão tropeiro para os parentes que tinham ajudado e lá se foi o porco. A questão é que o tratamento tinha ficado caro e aí tiveram de vender a vaca para um açougue...



Moral da História: Cuidado. A ratoeira que aparece ali num canto pode não te pegar num primeiro momento, mas os efeitos dela são fortíssimos. Em certos momentos, a nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta, assim como alguns se consideram proprietários daquela diretoria, daquela área. Nós não somos proprietáros, somos usuários compartilhantes.

Fabula da Coletividade  (Apresentada pelo Filósofo Mário Sérgio Cortella no Livro “Qual é a Tua Obra?” págs. 121/122)
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Você não está sozinho no mundo
Cuidado: a ratoeira pode não te pegar em um primeiro momento, mas seus efeitos podem ser devastadores.
No livro comenta sobre como geralmente nos consideramos proprietários de uma posição especial (assim como a vaca, o porco e a galinha) que nos faz ficar cegos e não enxergar o problema dos outros como um problema também nosso.
Esta falta de coletividade, companheirismo e certa arrogância é um problema que afeta muitos relacionamentos.
Em uma relação de trabalho ou afetiva, devemos sempre dedicar atenção a um problema do próximo, cuidar do outro.
O mínimo de atenção dedicada, respeito, conversa e por fim um esforço para reverter o problema do nosso próximo, além de uma atitude digna e ética, também é proteção a si mesmo.
Lembre-se: Você não é proprietário de uma posição especial, o cenário pode mudar, a ratoeira pode não te pegar diretamente, mas os efeitos dela podem te afetar.

"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."

"Nada nos dá legitimidade para supor que sejamos os proprietários da vida que neste planeta está. "

domingo, 20 de novembro de 2011

Logística da logística - 7 passos para começar ...

Uma grande dúvida do executivo que chega à conclusão de que está na hora de rever as operações logísticas de sua empresa é: por onde começar? 
Um estudo da consultoria Bain & Company que acaba de ser enviado a seus clientes propõe sete passos para enfrentar o problema: 

1 Entenda o papel da logística na estratégia 
-- Sem saber exatamente como os processos logísticos agregam valor ao negócio, não é possível capturar os benefícios de reduções de custos nessa área.

2 Conheça a fundo os custos logísticos
-- Poucas empresas sabem quais são seus custos logísticos totais. A maioria apenas mede as despesas com frete, o que corresponde em média a menos da metade dos custos de toda a cadeia logística. 
-- É preciso estudar a viabilidade da implantação de cada mudança (por exemplo, uma troca de sistema de transporte) para avaliar como isso afeta os custos totais e o relacionamento com os clientes.

4 Compare as opções internas com as terceirizadas

-- Antes de entregar suas operações a um provedor de serviços logísticos, é preciso avaliar seus benefícios de forma integrada ao longo de toda a cadeia de suprimentos e compará-los com alternativas internas. 

5 Estime benefícios, custos e investimentos e identifique os riscos da nova solução

-- Mudanças logísticas significativas devem ser tratadas como qualquer outro projeto empresarial. É preciso desenvolver uma metodologia e definir os indicadores corretos que vão medir o novo desempenho. 
-- O responsável pela cadeia logística deve ter o mesmo status dos diretores comerciais e de produção, reportar-se diretamente ao principal executivo e ser envolvido nas decisões estratégicas. 

7 Envolva a alta direção nas decisões logísticas

-- Sem o comprometimento do principal executivo com as principais decisões é quase certo que mudanças realmente importantes não irão acontecer.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Resistindo às mudanças: não está na hora de deixar os planos e partir para as ações?


Devemos abandonar as velhas e ineficazes práticas que podem estar profundamente arraigadas. Mas, para isso, é preciso ter coragem para reconhecer a necessidade da mudança.
Por Flávio Moura , www.administradores.com.br

Constantemente tenho ouvido de empresários, expressões como "é preciso mudar" ou "se não mudarmos agora o resultado pode piorar". Toda essa necessidade é reconhecida, mas nem sempre conseguem identificar e eliminar os obstáculos que retardam esse processo de mudança.
Certo dia, ouvi uma história que retrata perfeitamente esse cenário:

Duas moscas que voavam tranquilamente, por infelicidade caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, ao cair, começou a nadar até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e acabou afundando.

Sua companheira, apesar de não ser tão forte, era persistente. Continuou a se debater por tanto tempo, que com toda aquela agitação o leite ao seu redor foi se transformando e formou uma pequena liga, parecida com manteiga, onde com muito esforço ela subiu e dali conseguiu levantar vôo para um lugar seguro.
Sem dúvida essa história pode nos trazer um grande aprendizado quanto à persistência, a busca por soluções, no entanto, ela não acaba aqui.

Tempos depois, a mesma mosca que havia superado todos os desafios, por descuido ou acidente, caiu novamente em um copo. Como já havia passado por essa situação, começou a se debater, na esperança de que no devido tempo, tivesse o mesmo resultado. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele". 


A mosca em apuros não lhe deu ouvidos, baseando-se no sucesso da sua experiência anterior e continuou a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio d'água.
Quantos de nós estamos nos baseando em experiências anteriores e deixando de notar as mudanças que estão ocorrendo? Muitas vezes nos esforçamos para alcançar os resultados sem olhar o que está ocorrendo no ambiente a nossa volta, até que afundamos na própria falta de visão por não conseguir ouvir aquilo que estão nos alertando.

Nenhuma organização atinge seus objetivos utilizando recursos inadequados, isso impede toda e qualquer evolução. Nas empresas, alguns gestores preferem substituir pessoas, reclamar dos resultados, contratar novos colaboradores, ou adequar as metas em função dos processos ao invés de promover mudanças em alguns "processos de estimação".

É necessário abandonar as velhas práticas que podem estar profundamente arraigadas, mas para isso é preciso ter coragem para reconhecer a necessidade da mudança.
fonte:Flávio Moura - palestrante e consultor empresarial | flavio@caputconsultoria.com.br.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Crise educacional individual

Vivemos uma crise na educação do nosso Brasil. Mas, acima de tudo, vivemos o que chamo de “crise educacional individual” – O que é bem mais grave –. Alguns até podem pensar que essa última se justifica pela primeira; colocando por terra aquelas frases: “Você faz a diferença” e “Se cada um fizer sua parte…” Ou ainda ficar sem explicação quando se vê “pessoas bem educadas” aplicando a chamada “lei de Gerson” (aquela que tem como objetivo a vantagem sobre tudo e todos e que, de forma alguma, foi ensinada nas escolas).
Muitos países investem cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto que é a soma de toda a riqueza produzida naquele país) em educação. O Brasil investe menos da metade disso e ainda condiciona a área a severos cortes anuais a depender de sua Planilha Orçamentária. Ou seja, a educação fica no final da fila aguardando o que sobrar para tentar fazer o “milagre da multiplicação”. Falarei dessa crise coletiva em outro artigo.
Contudo, isso não explica a situação em que vivemos no momento. Não é necessária a personificação da educação para nos mostrar que precisamos nos disciplinar à busca do conhecimento. A necessidade em si já é o suficiente. Quem já não notou que sem uma boa pasta de conhecimentos não se consegue alcançar nada? Quem já não notou que nosso trânsito, nosso trato com as pessoas e até nossas escolas precisam de uma melhor educação? É o individual que deve estimular o coletivo. Isso está em cada um. Chame como quiser: educação individual, respeito, valorização da vida, sabedoria…
Desde minha infância, fui estimulado a reclamar dos governos por isso ou por aquilo. Os governos não mudaram em nada de lá para cá. Talvez também não mudem no amadurecimento dessa juventude que me lê agora. E eu ainda tinha várias coisas que me justificavam e me “eximiam” de qualquer culpa [...] As dificuldades eram bem maiores. Passei por um período em que meu pai não tinha dinheiro para comprar um litro de leite e atravessei outro em que ele tinha o dinheiro e faltava o leite, a carne e o pão no comércio. Várias crianças, como eu, passaram por essa fase sem experimentar iogurte, maçã ou outro desses “artigos de luxo”. O acesso aos livros era tão difícil quanto ouvir alguém que não culpasse o governo por seus infortúnios. A internet só surgiu anos depois, e nem se imaginava o que era aquilo!
Hoje, quase tudo está diferente. Já não precisamos ir ao caixa de um banco para pagar uma simples conta de luz e não usamos de sinceridade para desejar um “bom dia” ao outro – Parece que não foi só o caixa que ficou automático –. As dificuldades cotidianas enterram o “por favor” e o “obrigado”. A correria no trânsito destrói as gentilezas, mesmo que o “tempo ganho” seja só para não fazer nada. 
A concorrência no trabalho é tamanha a ponto de deixarmos de ser solidários. A competição não precisa apagar o que temos de melhor, pois são com esses valores que chegamos onde queremos.
A educação individual vem com 50% de mérito familiar e 100% de mérito próprio. 
Isso mesmo! Não errei em minhas contas. A educação é capaz dessa mágica. Já vi pessoas simples e sem letras com uma educação individual invejável a qualquer erudito. Um indivíduo que opta pela educação transforma sua família. Isso não tem nada a ver com questão financeira. Família rica não significa solidez na estrutura educacional. Até proporciona os melhores colégios, mas não garante que o indivíduo abrace essas metas. Quantos exemplos você já viu?
Outro dia, fui xingado por ter respeitado a faixa de pedestres. Parece que estamos invertendo tudo. O motorista do carro atrás passou alucinado, quase atropelando as pessoas que usavam a faixa. Dez quilômetros depois, sem correria, o alcancei e ele aguardava o sinal abrir à esquerda e, seguindo em frente, passei por ele e fiquei pensando nas atitudes que nos pioram como pessoas e ainda podem nos trazer sérias consequências, e prejudicar outros. Será que compensa jogar fora o respeito pelas pessoas quando tanto o queremos para nossas vidas?
Mesmo sendo uma grande necessidade, a educação é uma OPÇÃO. Isso é fantástico! Isso já coloca todos diante de uma escolha. O restante será o resultado de suas escolhas. Cada indivíduo escolhe seu caminho e é responsabilizado por isso. O contra-senso aqui é que todos querem sucesso e felicidade, mas não percebem que o bom caminho da educação leva a esses objetivos.
Os trabalhos escravo e infantil ainda existem. São muitos os desvios que a vida apresenta àqueles que são privados de oportunidades. Mas isso vem mudando muito e rápido. O acesso à informação vem estreitando esse caminho apresentando alternativas para aqueles que dizem “sim” à educação. Até concordo que muitos nascem totalmente privados de uma educação de qualidade, mas muitos escritores famosos, grandes personalidades, pessoas de sucesso não aceitaram esse “destino”. A vida sempre nos impõe condições, mas são nossas as decisões.
Bom dia, por favor, obrigado e atos gentis (mesmo com aqueles que não multiplicam) faz muito bem e faz diferença. Não podemos alicerçar nossas condutas baseados na indiferença e na reciprocidade. A educação individual é e tem que ser gratuita. Tem que ser praticada. Ela abre portas e entusiasma mesmo aquele que já percebeu o quanto ela enfraquece envolvida na correria, falta de solidariedade e insensibilidade nossa de cada dia. Ela nos ensina que Deus fez o mundo para todos e não um mundo para cada. Que bom que muitos sabem disso! Mas há outros que se consideram donos do mundo e outros… Deus.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

COMPLACÊNCIA

    por  ABRAHAM SHAPIRO 
    "Não aguento mais” – disse o gerente. Essa equipe está me matando. Tive até que demitir alguns!"  Expressões como esta transmitem a idéia de que o gestor está esgotado e cansou-se de dar “oportunidades” à sua equipe.  E por causa disso, ele então demite.  Ou ele é bom e deixa todo mundo montar cavalo em suas costas, ou transforma-se num carrasco que corta cabeças.  Isto é ser gerente? Conheça a palavra complacência.
    Complacente é a pessoa que está habitualmente disposta a corresponder aos desejos ou gostos de outrem com a intenção de ser-lhe agradável. Imagine um gerente que contrata pessoas para uma equipe de trabalho. Ele acredita que sendo bonzinho seus funcionários corresponderão aos objetivos. Por isso, ele permite, concede e facilita coisas.
    Sua equipe aprende que todos são compadres e comadres entre si.   No dia em que o gerente precisa fazer de um esforço a mais, as pessoas se sentem na liberdade de dizer o que pensam, e nem todos estarão dispostos a dar tudo de si.  Então ele esbraveja, grita, e vai de 0 a 120 km/h em poucos segundos.
    É assim que se gerencia?  Se estabelecesse regras claras aos funcionário, proporcionasse meios para que soubessem o que fazer”, “como” e “quando fazer”  – segundo os padrões de eficiência da empresa – então desempenharia seu real papel, o que nada tem a ver com  “ser bom” ou “mau”.
    Ninguém precisa ser bom para ter uma equipe eficaz. É preciso ser correto e objetivo Deixar passar erros dos subordinados a fim de parecer-se bom gerente é semear problemas que se tornarão obstáculos instransporníveis ali na frente.  Não se preocupe em ser bom. Seja correto e profissional.
    Isso é tudo de que sua empresa realmente precisa!

Poema: Complacencia
    Fui Fogo
    Quando o mundo
    incendiava,
Na madrugada
fui brasa,
fui agua
do aguaceiro,
que apagou o fogo,
que deixou a brasa,
fui um que já
foi levado
conduzido,
orquestrado,
fui gado,
Hoje....
Folgado
enfrento, e peito,
afronto o pronto,
sou chato ?
Não acho...
Você acha ?
Não Ligo...
Hoje comando,
não sigo,
Uma chance me deram
pra construir
minha história.
Farei dela o melhor que puder...
Respeito devo a mim...
Complacência...
Fique com ela...

fonte e blog do autor:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O caso do feijão

Em minha empresa possuímos um refeitório próprio, interno. O sistema é self-service à vontade para os funcionários da empresa, servindo-se do quanto quiserem, quantas vezes quiserem. Inicia-se por um buffet de saladas, seguindo para arroz, feijão, carnes, terminando em massas.


Nada de anormal até então. Hoje particularmente tivemos um problema: o feijão estava queimado. Como almoço tarde, já fui informado do problema evitando assim o tal feijão. Durante meu almoço, o que percebi foi que diversas pessoas pegavam o feijão, sem perceber a situação. O resultado prático era previsível: assim que provada a primeira garfada de arroz com feijão, o funcionário percebia a situação e imediatamente jogava fora o prato de arroz e feijão, muitas vezes com o restante junto, e voltava para o buffet para refazer o prato com arroz ou somente com massa.

Verificando a situação, notei se tornar um imenso desperdício, pois o feijão já estava condenado e uma vez que estava disponível para o cliente, ocasionava de ser desperdiçado muitos outros alimentos depois de provado..
Notando isso, reclamei a situação aos responsáveis
(provavelmente o chato), visto que fui o primeiro a reclamar, questionando que, como o feijão estava intragável, porque não retirá-lo simplesmente do buffet, assim evitando maiores desperdícios? Meu apontamento foi atendido e o feijão retirado..
Nesse momento outro problema aconteceu! Como o feijão foi simplesmente retirado, as pessoas chegavam ao local e simplesmente paravam esperando o feijão, ou seja, acreditavam que não havia a bandeja do feijão pois estava sendo reposto pela cozinha. Resultado: caos total na fila do buffet que ficou imensa, pois não providenciram qualquer tipo de aviso.
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Depois do caos, colocaram uma menina para avisar que não havia feijão no dia de hoje. Resultado: caos total pois muitas pessoas, que viam que não teria acompanhamento do feijão, prefiriram a massa e o restaurante se mostrou despreparado para essa nova demanda, não conseguindo repor em tempo o consumo da mesma. Nova imensa fila!

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Esse exemplo mostra claramente o impacto que um problema de qualidade pode trazer ao fluxo contínuo.

Questionamentos sobre o evento:

1)
A que ponto a alteração do processo (a retirada do feijão), apesar de ser correta e evitar desperdícios, podem ter contrapartidas que não são previstas, como a descrita acima?
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2) O quanto o restaurante deveria estar preparado para situações como essa, para que também não tenha prejuízos (aumento da demanda da massa, comida jogada fora)?

3)
Não seria melhor ao restaurante retirar o feijão, colocar uma comunicação clara informado que excepcionamente hoje não haveria? O fato de simplesmente tirar, pode também mostrar uma queda de qualidade no serviço, se não justificada corretamente?

Por Daniel Ramos