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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

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quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Dia da LOGÍSTICA

No dia 6 de junho é comemorado o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da II Guerra Mundial, imortalizado como o “Dia D”.

Desde os tempos bíblicos, no entanto, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.

Para transportar astropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.

Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, por exemplo, os militares com o título de ‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Essa visão da logística relacionada apenas com as questões táticas e estratégias militares acabou com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis, entrando no dia-a-dia de todas as instituições, públicas e privadas e, diretamente na vida das pessoas.

É impensável enxergar o mundo atual sem a presença da atividade logística com todos os seus níveis de especialidade e de serviços. A origem grega de seu nome – logos, ou seja, calcular, pensar e analisar - abriga o conceito moderno que serve, inclusive, de base para a ação de pessoas, instituições e empresas que desejam atingir a excelência.

As novastecnologias, novas necessidades impostas pelo mercado criam, a cada dia, novos papéis para a logística que acaba influenciando no projeto dos produtos, das parcerias e das  alianças estratégicas, além de outros processos vitais para o desenvolvimento das empresas e da própria sociedade. E, à medida que os recursos produtivos estão cada vez mais dispersos pelo globo, a logística torna-se mais integração e coordenação.

Em suma: é o diferencial que faz as empresas e pessoas efetivamente terem o desempenho desejado num mundo cada vez mais competitivo e globalizado em todas as áreas do conhecimento e do empreendedorismo.

Portanto, é com muita satisfação que saudamos neste dia 6 de Junho todos os profissionais e as empresas envolvidas nesta incrível e fascinante atividade que vai além de oportunidades de redução de custos ou de prazos de entrega, disponibilidade de produtos ou de busca de novas metodologias de custeio, por exemplo.

A logística é uma ciência, cujo resultado final, como toda ciência, serve à melhoria do homem frente aos seus constantes desafios de crescimento, tanto individuais como coletivos.

Ela torna o mundo melhor ao fazê-lo menor, compacto, completo, interligado e ao alcance de todos.

Fonte: intelog.com.br / Redação News Log PC Flores - Adaptado pelo Site da Logística.


sábado, 31 de março de 2012

Brasil descarta corretamente 94% das embalagens de agrotóxicos

Embalagens descartadas incorretamente contaminam o solo e podem causar doenças nos agricultores, como câncer. Logística reversa é uma forma de evitar esses efeitos.

BRUNO CALIXTO



A experiência brasileira no campo mostra que é possível resolver um problema complicado, e serve de exemplo para vários setores que vão precisar implantar sistemas de logística reversa. Estamos falando do descarte das embalagens de agrotóxicos, um material necessário nas grandes lavouras e que, se não for destinado corretamente, pode causar sérios danos ao ambiente e à saúde.

Essa experiência está sendo colocada em prática pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), uma organização que agrega os principais elos da produção agrícola no campo, desde associações de agricultores até os fabricantes de agrotóxicos. Segundo dados do instituto, cerca de 94% das embalagens de agrotóxicos colocadas no mercado foram devolvidas para a indústria e tiveram destinação final correta.

O instituto foi criado para que as empresas que produzem agrotóxicos conseguissem cumprir a legislação, que obriga a destinação correta dessas embalagens. Segundo o pesquisador doutor da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a iniciativa tem obtido êxito. "O Brasil atualmente é o líder mundial em recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, atingindo alta porcentagem de recolhimento", diz, comparando com projetos similares em outros países, como os Estados Unidos, que não têm os mesmos resultados.

Chamados de defensivos agrícolas, os agrotóxicos são utilizados nas lavouras para matar pragas e doenças das plantas, e evitar que insetos e animais destruam uma plantação. Os agrotóxicos foram popularizados nas lavouras como uma das inovações trazidas pela chamada "Revolução Verde", uma série de técnicas agrícolas que melhoraram muito a produtividade no campo e firmaram a importância do agronegócio no mundo - só para se ter uma ideia, a exportação de produtos agropecúarios, como soja ou carne, é hoje a principal fonte de renda na balança comercial brasileira. Mas se as técnicas agrícolas possibilitaram aumentar a produção, elas também têm um efeito coletaral. 


O uso irresponsável de agrotóxicos pode contaminar o meio ambiente e trazer sérios prejuízos à saúde. As pessoas mais expostas a problemas são os próprios produtores, quando aplicam o produto sem proteção, ou quando reutilizam de forma inapropriada as embalagens de agrotóxicos.

Segundo o inpEV, essa realidade está mudando. O instituto foi criado para fazer a logística reversa das embalagens. A logística reversa é um conceito que diz que as empresas responsáveis por colocar um produto no mercado também devem se responsabilizar pela forma como esse produto é descartado. Ou seja, assim como é de responsabilidade da indústria do papel criar meios para que as pessoas possam reciclar o papel, a indústria dos agrotóxicos é responsável pelo descarte das embalagens utilizadas.

João Cesar Rando, presidente do instituto, afirma que o projeto já recolheu, nos dez anos de funcionamento, mais de 200 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos. Em porcentagem, isso faz do Brasil um dos mais avançados na área, já que o país consegue dar um destino adequado a 94% das embalagens de agrotóxico colocadas no mercado. Só em 2011, foram 34 mil toneladas de embalagens.
Após o uso do agrotóxico, o agricultor é obrigado a descartar as embalagens em uma das unidades existentes para recolhimento. Hoje, há 425 unidades que recebem o produto, em quase todos os Estados do país - apenas o Amapá ainda não conta com uma unidade. Nas unidades, a maior parte das embalagens, cerca de 92%, passa por um processo de limpeza e é reciclada. As unidades aplicam uma tecnologia chamada de "tríplice lavagem" - as embalagens precisam ser "lavadas" três vezes, para reduzir o teor químico e viabilizar a reciclagem. Os 8% das embalagens não recicladas são destinados à incineração.

Rando diz que antes de se fazer a logística reversa no Brasil, os produtores e agricultores se viam obrigados a queimar as embalagens, e também era comum a reutilização delas. "Na época, a recomendação era que os agricultores enterrassem as embalagens. Isso era um grande problema para eles, que não queriam enterrar com medo de prejudicar a plantação".

O perigo do descarte incorreto é que a exposição pode causar doenças sérias, como distúrbios respiratórios, neurológicos e até câncer. Os riscos são graves. Os números mais recentes são de 2009, da Fundação Oswaldo Cruz, que mostram que mais de 180 pessoas morreram no ano por intoxicação de agrotóxicos. No total, foram 11.641 casos, o que faz dos agrotóxicos a segunda principal causa de intoxicação do país, atrás apenas de intoxicação por medicamentos.

O descarte correto reduz drasticamente esses riscos, e também mostra para a sociedade que é possível fazer a logística reversa dos produtos - nos debates da formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas de vários setores argumentavam que criar um sistema para recolher embalagens aumentaria os custos para as empresas, e esse aumento seria repassado ao comsumidor. "No nosso setor, está ocorrendo queda de preço dos produtos. Ou seja, mesmo com a criação de um sistema de logística reversa, os preços não subiram. De toda forma, a logística reversa é lei e tem que ser cumprida. É uma responsabilidade compartilhada: cada elo da cadeia produtiva faz a sua parte", diz Rando.
Por Bruno Calixto _ Revista Época

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Logística reversa e sustentabilidade

logística reversa está associada, normalmente, às funções de pós-venda e pós-consumo. Quase sempre o enfoque é em levar de volta a alguns poucos centros um conjunto muito grande de materiais que foi distribuído para o consumo através da logística direta.
Enquanto o papel da logística direta é levar do produtor para alguns centros de distribuição, destes para o mercado e finalmente para o grande público consumidor, a logística reversa faz o papel inverso, pegando os produtos altamente dispersos e devolvendo-os às suas origens para tratamento, disposição final ou reclicagem.
No entanto, é possível aumentar o conceito de logística reversa e vê-la como um apelo à sustentabilidade. Não apenas dar destino adequado aos produtos no pós-consumo, mas controlar os resíduos gerados nas organizações.
No recém lançado livro Logística Reversa e Sustentabilidade, os conhecimentos sobre a logística reversa e sustentabilidade são apresentados de forma de forma inovadora, com a adoção de novos conceitos e instigando os leitores a gerir as organizações em geral, em busca dos melhores resultados e benefícios para a sociedade em geral.
logística reversa está associada, normalmente, às funções de pós-venda e pós-consumo. Quase sempre o enfoque é em levar de volta a alguns poucos centros um conjunto muito grande de materiais que foi distribuído para o consumo através da logística direta.
Enquanto o papel da logística direta é levar do produtor para alguns centros de distribuição, destes para o mercado e finalmente para o grande público consumidor, a logística reversa faz o papel inverso, pegando os produtos altamente dispersos e devolvendo-os às suas origens para tratamento, disposição final ou reclicagem.
No entanto, é possível aumentar o conceito de logística reversa e vê-la como um apelo à sustentabilidade. Não apenas dar destino adequado aos produtos no pós-consumo, mas controlar os resíduos gerados nas organizações.
No recém lançado livro Logística Reversa e Sustentabilidade, os conhecimentos sobre a logística reversa e sustentabilidade são apresentados de forma de forma inovadora, com a adoção de novos conceitos e instigando os leitores a gerir as organizações em geral, em busca dos melhores resultados e benefícios para a sociedade em geral.
A abordagem do livro segue uma linha de raciocínio clara, tratando os fundamentos da logística reversa e integrada e apresentando como é feita a gestão reversa de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Um exemplo mais claro (e muito importante) é apresentado: a logística reversa de resíduos de serviços de saúde com o estudo de caso do estado de Minas Gerais.
Após são apresentados os novos conceitos de logística reversa aliada à sustentabilidade e como ela pode ajudar na gestão de resíduos.
Se você se interessa ou trabalha nesta área, este livro promete ampliar sua compreensão e a abrangência da logística reversa.
O livro pode ser encontrado na Livraria Saraiva.


domingo, 27 de novembro de 2011

Governo assina pactos setoriais pela sustentabilidade



No lançamento do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis, Ministério assina acordos para reduzir uso de sacos plásticos e banir uso de substâncias que agridem a camada de ozônio.

O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável, lançado nesta quarta-feira (23/11), em Brasília, já começa a sair do papel. Dois pactos setoriais, com as associações brasileiras de Supermercados (Abras) e as indústrias Unilever, começam a dar contorno ao PPCS, que tem metas até 2014. O acordo entre esses setores e o governo é para reduzir o consumo de sacolas plásticas, orientar o consumidor a buscar sustentabilidade nas compras e banir o uso de substâncias que agridem a camada de ozônio pelas fábricas.

A Unilever assumiu voluntariamente o compromisso de substituir, até 2020, o HCFCs (Hidroclorofluorcarbonos) e HFCs (HidroFluorCarbonos) em seu parque de câmaras frias, atualmente com 100 mil equipamentos, por outras com baixo potencial de aquecimento global. A redução começa com 20% até o final de 2012 e segue com 35% até 2014; 50% até 2016; 65% até 2018 e 80% até 2020.

As associações brasileiras de Supermercados (Abras) e de Embalagens (Abre) firmaram pactos setoriais com o Ministério. No caso da Abras, a meta é reduzir o consumo de sacolas plásticas em 30% até 2013 e em 40% até 2015, considerando a produção de 2010 (14 bilhões de sacolas). Em relação às embalagens, a Abre se compromete até 2015, a incluir a simbologia técnica do descarte seletivo em mil produtos de âmbito nacional por ano e adicionar a identificação dos materiais em outras 300 embalagens também em cada ano.

"Com esse Plano, o Governo Brasileiro cumpre, dentro do prazo, mais um dos compromissos internacionais assumidos nos acordos multilaterais das Nações Unidas", comemora a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Isso porque, em 2007, o Brasil aderiu ao Processo de Marrakesh. A iniciativa, coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tem o objetivo de apoiar e fortalecer programas que promovam mudanças nos padrões de consumo e produção (conceito apresentado pela primeira vez durante a conferência Rio 92).

A adesão cria a obrigação dos países de elaborarem um plano que identifique experiências avançadas de produção e consumo sustentáveis regionais, que possam ser disseminadas mundialmente. O acordo prevê que os resultados apresentados pelos países que participam do Processo sejam submetidos à Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até o final deste ano.

O Plano brasileiro foi elaborado de forma articulada, por meio de comitê gestor, composto por representantes do governo, da sociedade civil e do setor produtivo, foi submetido à consulta pública no ano passado e passou por amplo debate com todos os segmentos sociais.

Além de reunir boas práticas desenvolvidas de forma pulverizada, o Plano propõe uma série de ações articuladas, com definição clara de objetivos, recursos necessários e metas a alcançar, considerando seis linhas prioritárias para o primeiro ciclo (2011-2014): aumento da reciclagem; educação para o consumo sustentável; agenda ambiental na administração pública; compras públicas sustentáveis; construções sustentáveis; e varejo e consumo sustentáveis.

A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, explica que essas prioridades dialogam com outras políticas importantes de Governo, como a de Resíduos Sólidos, Mudanças Climáticas e Produção Sustentável da Agricultura Familiar. Queremos dar escala e aperfeiçoar o que já existe e valorizar ações de setores que extrapolam as fronteiras da esfera de governo , afirma.

Consumo - O novo Plano terá, até 2014, o desafio de convencer o consumidor a aderir a práticas de sustentabilidade na hora das compras e do descarte dos produtos. As pesquisas que dão sustentação ao PPCS indicam que a população, principalmente a classe média, demonstra conhecimento sobre o que é bom para a preservação do meio ambiente.

O problema é que ainda são poucos os que adotam práticas sustentáveis no seu dia-a-dia. Para reverter o quadro, estão previstas ações que estimulem o consumo consciente, sem desperdícios e a opção por produtos saudáveis com cadeia produtiva sustentável. A intensificação de campanhas de educação ambiental. O governo vai, também, usar o seu poder de compra (4% do PIB) para estimular a produção de bens e serviços com critérios de sustentabilidade.