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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PARA ONDE FOI A SUA INICIATIVA?

Dos dois aos doze anos, mais ou menos, você foi um iniciador por natureza. Quase sempre acordava antes dos seus pais, mexia em tudo o que não podia, perguntava sobre tudo e sobre todos e não parava de “incomodar” os outros até que alguém o fizesse calar subitamente.
 
Os meninos se tornavam bravos super-heróis, médicos, engenheiros, advogados, eletricistas ou cientistas antes mesmo de saber o que significava isso. As meninas, por sua vez, assumiam o instinto materno com suas brincadeiras de casinha e de boneca e isso era a coisa mais natural do mundo.
 
Nesse período, você vivia mergulhado num turbilhão de ideias que fluíam dos dois lados do cérebro continuamente sem se importar se aquilo valia a pena ou não. Você não tinha medo de perguntar nem de fazer alguma coisa por iniciativa própria, fosse proibido ou não. O fracasso não fazia parte do seu vocabulário. Você simplesmente fazia.
 
Com o tempo, você passou a encarar os problemas com o mesmo olhar dos seus pais, descobriu a existência da seletividade e da competitividade e passou a se comparar com os amigos de escola, de condomínio e de balada. Descobriu que ter coisas boas, de marca ou de grife, é bom, principalmente quando não precisa pagar por elas.
 
Aquela competitividade natural do ser humano ecoou em você a ponto de deixar seus pais malucos sobre como fazer para dar conta de todo aquele arsenal de coisas que você nem precisava tanto, mas deveria comprar para não ser hostilizado pelos colegas de escola, filhos dos vizinhos e primos ricos.
 
Ao mesmo tempo, sua criatividade desapareceu, não por completo, é óbvio, mas foi atrofiada diante da competitividade acirrada da qual você faz parte e que não dá tréguas. Em pouco tempo, você substituiu o rótulo do iniciador pelo rótulo de resistente e o medo passou a fazer parte do seu cotidiano.
 
Você já não põe mais o dedo na tomada, inadvertidamente, tampouco desmonta os eletrodomésticos de casa sem se dar conta de que alguém vai pegar no seu pé nem deita no chão para espernear, pois sabe que, por razões óbvias, isso pode se voltar contra você. Então, você apenas se submete e acompanha o fluxo da maré.
 
Além de tudo, para suprir a falta de iniciativa e a resistência natural da maioria das pessoas para as mudanças, o mundo inventou o YouTube, o Twitter, o Facebook, o Google e milhares de outras mídias para que você não tenha a menor preocupação com o futuro.
 
Com isso, você pode ficar conectado vinte e quatro horas por dia, sem se dar conta de que o tempo está passando, além de fugir da cobrança implacável dos pais e do mundo quanto ao futuro incerto que tem pela frente. A inércia dói menos do que o enfrentamento. De certa forma, ela resolve todos os seus problemas de emprego, de escola e posicionamento na sociedade.
O fato é que o mundo está mudando rápido demais e sem a chama da iniciativa, lamento dizer, não há outra escolha a não ser reagir às mudanças. Na prática, sem a capacidade de experimentar, de questionar, de instigar, você está simplesmente parado, à deriva, esperando ser levado pela corrente. Sem iniciativa, as maçãs continuarão caindo do céu, mas a única coisa que você poderá dizer é: só acontece comigo!
 
Onde foi parar a sua iniciativa? Por que você continua caminhando em círculos? O que você faz com aquele turbilhão de ideais que fluem todos os dias na sua mente? O que você vai fazer nos próximos cinquenta anos? Quantos milhares de vídeos você ainda precisa ver no YouTube antes de gravar a sua própria história?
 
A única saída é quebrar as regras ou reinventá-las. Tentar, tentar, tentar quantas vezes for necessário. Reconheço que é bem mais fácil deixar a vida nos levar, mas isso não muda o mundo. O que você está esperando? Que alguém lhe diga: vai, criatura, mexa-se? Quando você pode começar? Agora é melhor do que na segunda-feira, portanto, vejamos:
 
  • Pare de andar em círculos: deixe de ser orgulhoso e compre um mapa. A iniciativa por si só não é suficiente. Planeje, escreva, inicie um blog, assuma uma causa, seja um experimentador por natureza. A vida é pura experimentação, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano. Grandes empreendedores são vistos com muito interesse todos os dias porque não tem medo de iniciar nem de errar.
 
  • Pense diferente: você já está de “saco cheio” de ficar ouvindo os nomes de Bill Gates, Steve Jobs, Larry Page, Mark Zuckerberg e tantos outros? A diferença entre você e eles não são os bilhões de dólares que acumularam. A diferença básica é, e sempre será, a chama da iniciativa e da realização.
 
  • Um pouco de risco não faz mal a ninguém: o risco envolve ganhar e perder. Isso, para alguns, é ruim, pois representa uma enorme possibilidade de fracasso. São poucos os que colocam em jogo algo que pode valer a pena. A maioria das ideias fracassa, porém isso não significa que o seu projeto está condenado.
 
  • A regra de outro da iniciativa: vender é difícil, escrever difícil, fazer a diferença é difícil. Digo isso por experiência própria, portanto, trabalhe regularmente, seja consistente. Não existe almoço grátis. Em caso de dúvida, procure o medo. Ele é, na maioria dos casos, a fonte da sua dúvida. A iniciativa é uma habilidade escassa, por isso é rara e tem valor.
 Pense nisso e seja feliz!
Jerônimo Mendes, Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Eu posso fazer mais que isso...


Eu posso fazer mais que isso...

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angustia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:

  • "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?"

- "Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer." A mãe sorriu e disse: " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade." Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse:
  • Se você estiver com seu filho pronto as sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!". "E se você nos der as medidas dele, nos conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente."

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local. Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.

Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o
chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy. O chefe dos bombeiros respondeu:

  • Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

" Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam. Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:

"Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?"
"Billy, você e um dos melhores"- disse o chefe.

Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.
E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido :


 Reflita se sua vida tem sido em serviço a si próprio(a) e ao próximo também, e tome uma decisão hoje mesmo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A prática é o melhor de todos os instrutores.

Integre a aprendizagem formal e informal

Trabalho com desenvolvimento e treinamento de executivos há quase 20 anos e um dos temas de maior relevância sempre que se fala em treinamento é o retorno no valor investido no programa. Ou em outras palavras, se o aprendizado nunca for usado de maneira a melhorar a forma como as coisas são feitas na empresa é certo que houve um desperdício de tempo e dinheiro.


O aprendizado por si só é insuficiente para produzir uma mudança efetiva. Morgan McCall, Robert W. Eichinger e Michael Lombardo professores que trabalham no Center for Creative Leadership na Carolina do Norte, sinalizam que a aprendizagem leva tempo e paciência e que podemos aumentar a sua eficiência quando há combinação de elementos formais e informais. Na aprendizagem o conceito de 70/20/10 indica que:
  • 70% aprendemos da vida real e no local de trabalho, através de experiências, tarefas e resolução de problemas. Este é o aspecto mais importante de qualquer plano de aprendizagem e desenvolvimento.
  • 20% aprendemos quando recebemos feedback e ao observar e trabalhar com pessoas que já sabem e fazem muito bem a atividade.
  • 10% aprendemos através de um treinamento formal.
Muitas vezes o líder não permite ou nem encoraja que seu liderado tente aplicar o que foi desenvolvido em sala de aula. Percebo também que alguns líderes nem sabem o conteúdo que foi ministrado e muitas vezes reclamam ao liderado pela ausência dele enquanto ficou lá no treinamento “na vida boa” e o bicho pegando aqui no escritório.

Aqui vai a Dicaduka: a motivação para transferir o aprendizado é influenciada pela autoconfiança do participante. Quando seu liderado voltar de um treinamento peça a ele que faça uma apresentação dos principais tópicos aprendidos e pergunte de que tipo de apoio ele precisa para isso.

Para mudar comportamentos e obter resultados que você quer, é necessário estrutura, apoio e prestação de contas.

Mochila nas costas e até a próxima trilha!
fonte:Professor Paulo Campos tem 20 anos de experiência em soluções de aprendizagem(EnsinarAprender e Liderar). Desde 2000 já realizou mais de 1.200 palestras para 65 mil pessoas nos temas relacionados ao comportamento humano nas áreas de Liderança, aprendizado de adultos e gestão de pessoas.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A Diferença entre Preço e Valor

Carlos Hilsdorf analisa conceitos e expectativas no artigo “A Diferença entre Preço e Valor”

por:Carlos Hilsdorf

O escritor irlandês Oscar Wilde escreveu: "Vivemos em uma época o­nde sabemos o preço de tudo e o valor de nada!".

Sua afirmativa não poderia ser mais atual, especialmente para profissionais ligados a Marketing e Vendas.
 
Preço e Valor são conceitos muito diferentes!
 
Em linguagem coloquial, dizemos que Preço é o que se paga e Valor o que se leva.
 
Esta definição já dá pistas de que os compradores estão mesmo em busca de valor, e que o preço seria, em alguma proporção, o esforço monetário despendido para se obter aquele valor.
 
Quando buscamos adquirir alguma coisa para satisfazer uma necessidade, fazemos vários tipos de esforços, entre eles, investimos tempo e dinheiro.
 
Soma dos Esforços que despendemos para obter o que buscamos representam o Preço que pagamos para obter o que queremos, enquanto a Soma dos Benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o Valor!
 
É muito importante observar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro que investimos. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, perceba que estamos pagando um "preço" mais alto para obtê-la, afinal, investimos mais tempo do que queríamos. O que importa é a soma dos esforços.
 
Considere a seguinte relação quando quiser compreender a interação entre preço e valor:
 
Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)
 
Observe que dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas possuírem valores diferentes e, também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.
 
Por exemplo: Duas casas podem ser avaliadas, por critérios técnicos, pelo mesmo preço de venda, mas podem apresentar valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-las, em função das expectativas de cada comprador. Seguindo o mesmo raciocínio, um comprador pode atribuir o mesmo valor a bens oferecidos a preços muito diferentes.
 
Assim, relativamente, quanto menores forem os esforços (energia, tempo, dinheiro, etc...) e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação de nossas necessidades, maior será o valor que vamos atribuir a um determinado bem (produto ou serviço).
 
Afinal, o que importa, quando tratamos de valor, é o valor percebido por quem adquire o produto ou serviço.
Reflita as colocações abaixo:
  •  Quando um cliente diz "é caro", ele está tendo a percepção de que o produto ou serviço custa mais do que vale.


  • Quando um cliente diz "é barato", está tendo a percepção de que o produto ou serviço vale mais do que custa.

  • Quando o cliente diz "o preço é justo", ele tem a percepção de que o produto ou serviço vale exatamente o que custa.
 
Volto a lembrar que estes esforços não são somente monetários. Eu pago mais por um serviço de urgência porque ele diminui o "custo" da espera, aumentando o benefício da agilidade...
 
As grandes questões sobre preço e valor são questões de marketing e envolvem o universo das percepções!
 
Quando julgamos algo como caro ou barato, isso é fruto da nossa percepção dos benefícios recebidos na aquisição.
 
Portanto, valor de mercado é a estimativa geral do valor de um bem de acordo com a média das percepções de um determinado segmento de mercado e, preço de mercado é o preço médio pelo qual se estima vender este produto ou serviço neste mesmo segmento.
 
O segredo para não ficarmos reféns dos preços é realizar um excelente trabalho de gestão de valor, ou seja, ressignificar e ampliar a percepção de valor de nossos produtos e serviços na mente de nossos clientes.
 
Quando pedimos que alguém agregue valor estamos pedindo que torne as coisas especiais, ou seja, trabalhe a percepção do cliente para valorizar mais a oferta, a utilização de nossos produtos e serviços. Agregar valor é fazer com que as coisas sejam percebidas como especiais, apresentando benefícios muito acima do preço (esforço) necessário para adquiri-las.
 
As melhores empresas e melhores vendedores sempre agregam mais valor que a concorrência; justamente por isso conseguem sustentar preços mais elevados e margens de lucro mais significativas!
 
Os melhores profissionais de vendas trabalham em cima da percepção de valor de seus clientes, não ficam reféns do preço. Estes são os melhores profissionais de vendas da era atual: os consultores de negócios.
 
Em todas as áreas da vida sempre serão reconhecidos aqueles que conseguem evidenciar e agregar valor. Estas pessoas preenchem a vida e as relações de significado e conduzem seus interlocutores a perceberem os aspectos mais significativos de cada interação, aquisição e/ou relacionamento.
 
Agregue mais valor, afinal, a vida e os negócios, quando cheios de significado, não possuem preço.
* Carlos Hilsdorf - Economista, Pós-Graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha). Autor do best seller “Atitudes Vencedoras”.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aportes de R$ 345 mi em Uberlândia

Inversões serão feitas, ainda em 2012, pelas Lojas Americanas, grupo russo Sodrugestvo e Souza Cruz.  
por :RAFAEL TOMAZ
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, receberá investimentos de R$ 345 milhões neste ano. Os aportes serão feitos pelas Lojas Americanas, pelo grupo russo Sodrugestvo, que atua no transbordo e armazenamento de soja, e pela fabricante 

de cigarros Souza Cruz. Os protocolos de intenções foram assinados pelas empresas na sexta-feira, durante visita do governador Antonio Anastasia ao município.
A maior inversão será feita pelas Lojas Americanas, que destinará R$ 200 milhões à construção de um centro de distribuição (CD), que irá atender, além da rede varejista, à B2W, responsável por alguns dos principais sites de comércio eletrônico no país, como a Americanas.com, Submarino e Shoptime. De acordo com a companhia, o CD deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012. Com os aportes, serão gerados 1.500 empregos diretos e 800 indiretos.

O centro terá 100 mil metros quadrados. Deste total, 50 mil metros quadrados serão destinados às operações das Lojas Americanas e o restante servirá para o armazenamento e distribuição dos produtos da B2W. Em nota, a empresa afirmou que o empreendimento deverá garantir um melhor atendimento aos clientes de Minas Gerais e das regiões Centro-Oeste e Norte do país.
Este será o quarto CD de cada uma das empresas no Brasil. As Lojas Americanas contam com três centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Já a B2W possui dois em São Paulo e um em Recife. Ainda conforme a companhia, a rede varejista tem 42 lojas em 17 cidades mineiras. Em 2012, ela pretende inaugurar mais 17 pontos de vendas no Estado. Somente Uberlândia deverá receber três novas lojas.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Sérgio Ferreira, afirma que, para atrair o empreendimento, a cidade ofereceu boa infraestrutura, como rodovias e aeroporto. Além disso, Uberlândia possui uma localização estratégica para facilitar a logística de entrega de produtos para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
Além dos aportes da rede varejista, a posição estratégia do município do Triângulo Mineiro resultou no anúncio da transferência de São Paulo para Uberlândia da matriz da Carol-Sodru, controlada pelo grupo Sodrugestvo, maior processadora de soja da Europa.

Conforme informações da prefeitura, a inauguração da sede de 1.300 metros quadrados está programada para abril deste ano. Os investimentos deverão somar R$ 5 milhões. Os recursos serão aplicados em materiais de suporte tecnológico, transferência e contratação de profissionais qualificados e adequação do prédio.

Está prevista a criação de aproximadamente 100 empregos. Além disso, conforme a prefeitura, a empresa construirá uma unidade beneficiadora de sementes e uma unidade para moagem de soja e transformação em óleo, farelo, lecitina e biodiesel. A expectativa é atender o mercado interno e países como Rússia, China, além da Comunidade Europeia.

Já a fabricante de cigarros Souza Cruz irá investir somente neste ano algo em torno de R$ 140 milhões, para a compra de novos equipamentos. Durante a assinatura do protocolo, a empresa informou que poderá ampliar os aportes em R$ 250 milhões até 2015, conforme informações do governo do Estado.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"Há sete características comuns a todo profissional de sucesso que conheci. Esse conjunto constitui o olho de tigre"

Uma estratégia para vencer

Não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na carreira se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso


1 
Ter consciência de suas fortalezas e de suas fraquezas, ou seja, desenvolver apurado autoconhecimento. A percepção que temos de nós mesmos pode ser distorcida, por isso, é necessário frieza e fazer uma autoanálise rigorosa e realmente honesta sobre nossas competências. 


2 
Ter dedicação extrema, incansável e eficiente. Muita gente se engana contando a dedicação apenas por horas, e não por eficiência. O tempo investido em um projeto deve ser maximizado para obter resultados, independentemente da quantidade de horas gastas. 


3 
Ser criativo para transpor os obstáculos que aparecem pelo caminho. O que distingue o profissional criativo dos outros é sua atitude em relação aos problemas. O criativo direciona sua energia para a solução. Não fica paralisado, lamentando o problema.


4 
Ter foco ao definir os objetivos e não confundi-los com sonhos, pois objetivos devem ser coerentes com suas habilidades e limitações. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e têm características muito claras: são específicos, são mensuráveis, são planejados, são flexíveis e têm prazo para serem atingidos. 


5 
Ter a capacidade de identificar oportunidades menores e não deixar as grandes chances passarem por medo de fracassar. Para saber se uma situação pode impulsionar sua carreira ou seus negócios, verifique se a situação leva você para mais perto de seu objetivo. 


6 
Desenvolver e manter uma rede de contatos. Se você quiser ficar bem no mundo corporativo, precisará estar rodeado de aliados. Conhecer pessoas-chave é a meta final, o alvo do networking. 


7 Saber se posicionar. A maneira como você se apresenta e se posiciona vai comunicar se você é um vencedor ou um perdedor. Assim como um produto, um profissional precisa ter um posicionamento claro e alinhado com suas fortalezas. Quem tenta ser tudo demonstra um posicionamento confuso.

Renato Grinberg (redacao.vocesa@abril.com.br)  10/10/2011

Uma estratégia para vencer

Não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na carreira se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso.

Muito antes de ser executivo e de chegar a ser presidente de empresas, eu era músico, mas estava insatisfeito com minha carreira. Havia optado pela música instrumental e, mesmo tendo alcançado certo reconhecimento, com CDs gravados e turnês realizadas, enfrentava muita dificuldade, pois a música instrumental nunca foi muito valorizada. Como a maioria dos jovens artistas, meu sonho era ser famoso. No entanto, conforme o tempo foi passando, percebi que isso não aconteceria.

Então deparei com o dilema: me contentaria com a vida de músico sem fama ou mudaria de carreira. Pensando nessa questão, descobri que o que realmente me movia era o objetivo de realizar algo grande, e quando não vi mais essa possibilidade com a música ficou claro que deveria mudar. Foi quando decidi que perseguiria o objetivo de ser um executivo de sucesso.
A partir daí, embarquei em uma árdua jornada de transformação, o que me levou aos Estados Unidos, onde cursei um MBA na University of Southern California, e assim trabalhei em algumas das maiores corporações do mundo, como a Sony Pictures e a Warner Bros.

"Há sete características comuns a todo profissional de sucesso que conheci. Esse conjunto constitui o olho de tigre" 

De volta ao Brasil, continuei galgando os degraus do mundo corporativo e cheguei à presidência da operação brasileira da trabalhando.com, uma multinacional do segmento de recrutamento e seleção. Dirigindo essa empresa desde 2008, tive o privilégio de conhecer muitos executivos e profissionais que estavam em busca de novas oportunidades de trabalho, o que me deu acesso a uma infinidade de histórias muito interessantes. 
Analisando minha trajetória, os anos nos Estados Unidos e os inúmeros executivos que tive a oportunidade de conhecer, passei a refletir mais profundamente sobre a seguinte questão: o que faz um profissional se destacar dos demais, independente-mente da formação acadêmica ou mesmo da experiência? A busca da resposta se tornou quase obsessiva para mim. 
Frequentemente, quando orientava profissionais ou executivos com dificuldades na carreira, vinha à mente uma cena de um dos filmes do personagem Rocky Balboa, o incrível boxeador vivido por Sylvester Stallone a partir dos anos 1970. Na cena em questão, em que o protagonista estava prestes a perder uma luta, seu treinador se aproximava dele e falava: "olho de tigre! Lembre-se do olho de tigre!". Era a senha para a grande virada. 
Desde então, passei a estudar e a associar a ideia do olho de tigre às lutas da vida profissional. Cheguei à conclusão de que esse é o critério realmente levado em conta para detectar aquelas pessoas que são forjadas para o sucesso. Entretanto, o olho de tigre não é algo que surge casualmente ou que é espontâneo sempre. 


É algo que se cultiva ao longo da vida e que se aprende a manejar, mas que depende, antes de tudo, de tomar a decisão de ser um vencedor. Fui mais fundo em minha pesquisa e identifiquei sete características comuns a todos esses profissionais, e o conjunto dessas características é o que verdadeiramente constitui o olho de tigre. 

Confira.



1 Ter consciência de suas fortalezas e de suas fraquezas, ou seja, desenvolver apurado autoconhecimento. A percepção que temos de nós mesmos pode ser distorcida, por isso, é necessário frieza e fazer uma autoanálise rigorosa e realmente honesta sobre nossas competências. 


2 Ter dedicação extrema, incansável e eficiente. Muita gente se engana contando a dedicação apenas por horas, e não por eficiência. O tempo investido em um projeto deve ser maximizado para obter resultados, independentemente da quantidade de horas gastas. 


3 Ser criativo para transpor os obstáculos que aparecem pelo caminho. O que distingue o profissional criativo dos outros é sua atitude em relação aos problemas. O criativo direciona sua energia para a solução. Não fica paralisado, lamentando o problema.


4 Ter foco ao definir os objetivos e não confundi-los com sonhos, pois objetivos devem ser coerentes com suas habilidades e limitações. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e têm características muito claras: são específicos, são mensuráveis, são planejados, são flexíveis e têm prazo para serem atingidos. 


5 Ter a capacidade de identificar oportunidades menores e não deixar as grandes chances passarem por medo de fracassar. Para saber se uma situação pode impulsionar sua carreira ou seus negócios, verifique se a situação leva você para mais perto de seu objetivo. 

6 
Desenvolver e manter uma rede de contatos. Se você quiser ficar bem no mundo corporativo, precisará estar rodeado de aliados. Conhecer pessoas-chave é a meta final, o alvo do networking. 

7 Saber se posicionar. A maneira como você se apresenta e se posiciona vai comunicar se você é um vencedor ou um perdedor. Assim como um produto, um profissional precisa ter um posicionamento claro e alinhado com suas fortalezas. Quem tenta ser tudo demonstra um posicionamento confuso.
Por:Renato Grinberg (redacao.vocesa@abril.com.br)  10/10/2011