Outro dia fui comprar fraldas para o meu pequeno e
me deparei com um dilema. Ele está com quase dois meses e as fraldas de recém-nascido
já estão ficando apertadas. Ao mesmo tempo, as de tamanho P são muito grandes.
Como não existem farmácias ou supermercados muito próximos à minha casa, teria
que garantir um mínimo de fraldas para não passarmos aperto no meio da noite.
Quando se trata do próprio filho como cliente, o nível de serviço é uma
variável absurdamente importante. Também o custo de transporte ficaria muito
alto se eu tivesse que tirar o carro a cada pacote. Ao mesmo tempo, como a
crise está aí e meu sangue árabe fala alto, não queria comprar fraldas demais,
para evitar não somente o sobrestoque, mas também a obsolescência, ainda
mais custosa. Fiquei horas pensando no equilíbrio entre custos de transporte,
custos de estoque e nível de serviço, quando me dei conta de que meu filho não
está nem aí para tudo isso. O que ele quer é o bumbum limpinho e que
o pai dê mais atenção ao choro dele ao invés de ficar delirando. Troquei a
fralda dele e fomos curtir o Domingo de Páscoa.
Fonte:Por Rodrigo Acras
http://vouestarexecutando.blogspot.com.br/2009/04/o-problema-de-trabalhar-com-logistica.html
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