Na
semana passada, uma notícia chamou a atenção de todos por
tratar-se de uma prática pelo menos inusitada. Com uma reposição
de bola a velocidade impressionante, uma simples gandula acabou dando
uma ajuda para um jogador de futebol que, aproveitando-se
da atitude ágil,
articulou o primeiro gol de seu time e acabou definindo um campeonato
estadual.
Em
todos os lugares a conversa era: “Até gandula está marcando
gol!”.
Se
fizermos uma análise veremos neste episódio uma moral importante
para a vida e para o trabalho.
Assim
como o segredo da vida se resume a um comando básico e simples de:
- “não pare de respirar”, o que mais se necessita para obter qualquer bom resultado é: “tome uma atitude”, “faça a contecer”, “ponha fogo na lenha”, “aja”, “faça alguma coisa”... Estas expressões se contrapõem à conservadora e clássica tendência natural das pessoas acomodadas, a saber: cruzar os braços, esperar acontecer, aguardar até que alguém faça algo etc.
Qualquer
negócio depende do trabalho conjugado e harmônico de várias
pessoas em suas equipes, e destas equipes com outras que formam, no
todo, a organização em si. A “consciência
do conjunto” – ou pensamento sistêmico – de que a
“minha rapidez em prestar o
serviço de que os demais necessitam para fazer o trabalho deles”
é, inequivocamente, a medida decisiva para que os objetivos da
organização sejam alcançados constitui-se a grande carência das
empresas, em geral.
Esta
é, exatamente, a grande lição que aprendemos daquela jovem gandula
que tornou-se – por que não? – a protagonista de um
importante gol numa partida de futebol. Ela simplesmente deixou o
mundo todo boquiaberto pela eficiência e ligeireza!
Surpreender
o cliente! É fabuloso!!! Não só flagrá-lo positivamente no
“modo de fazer” o
produto ou o serviço, mas também na “data
da entrega”, na qualidade
excedente, na consideração em atender bem, e com foco concentrado
de raio laser!
Imagine
qual não é o poder disto fidelizar! Quanto não encanta! Faz
qualquer um voltar para novas compras.
Até
então, a expectativa de todos era de que um gandula leva, sempre,
um tempão para repôr a bola que sai do campo. É isto o que os
gandulas ensinaram por décadas. Mas não aquela garota!
E graças à atitude surpreendente
de agir rápido – sem auxílio de computador, sem i-Pad, sem
diploma de curso superior ou MBA – ela ganhou notoriedade e fama,
rodou o mundo com um ato contínuo de um ou dois segundos de duração.
Um exemplo.
Está
aí! Grandes lições são singelas e profundas.... e até mesmo uma
simples gandula pode ensiná-las para quem quer, de fato, aprender!
artigo
publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 14/05/2012, na coluna
ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.
Por:Abraham
Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho,
em uma só palavra, é: simplicidade.
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