
Páginas
"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""
"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""
Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.
Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.
sábado, 21 de abril de 2012
Canal Navegável
Pontes navegáveis são construções raras de se encontrar no mundo – o que já faz de qualquer uma atração imediata. Se estivermos falando da maior do planeta então, o encanto se multiplica. Localizada na Alemanha, a Wasserstrassenkreuz possui a estrutura de um aqueduto – como o da Lapa, no Rio de Janeiro –, mas foi projetada para ser cruzada por grandes embarcações.
Marcadores:
Fotos Imagens e Curiosidades Logísticas
domingo, 15 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Os Tres Filtros De Socrates
NA
ANTÍGA GRÉCIA, SÓCRATES, FOI FAMOSO POR SUA SABEDORIA E PELO
GRANDE RESPEITO QUE PROFESSAVA A TODOS.
UM
DIA, UM CONHECIDO SE ENCONTROU COM O GRANDE FILÓSOFO, E LHE DISSE:
_ Sabe o que escutei sobre teu amigo ?
Espera
um minuto, replicou Sócrates. Antes que me diga qualquer coisa,
quero que passes por um pequeno exame. Eu o
chamo de exame do triplo filtro. - Triplo filtro ? , perguntou
o outro .
-
Correto, continuou Sócrates. Antes de que me fale sobre meu amigo,
pode ser uma boa idéia filtrar três vezes o que vai dizer. É por
isso que o chamo de “Exame do triplo filtro ”
- O primeiro filtro é a VERDADE. Está absolutamente seguro de que o que vai me dizer é certo ?
_
Não, disse o homem, realmente só escutei sobre isso e ...
_
Bem, disse Sócrates, então você realmente não sabe se é certo ou
não.
- Agora me permita aplicar o segundo filtro, o filtro da BONDADE. É algo bom o que vai me dizer de meu amigo ?
_
Não, pelo contrário …
_
Então, deseja me dizer algo ruim dele, porém não está seguro de
que seja certo.
- Mesmo que agora eu quizesse escutá-lo, ainda não poderia, pois falta um filtro, o filtro da UTILIDADE. Me servirá de algo, saber o que você vai me dizer do meu amigo ?
_
Não, na verdade não.
_
Bem, concluiu Sócrates. Se o que desejas me
dizer não é certo, nem bom e tão-pouco me será útil, ... porque
eu iria querer saber ?
Use
este triplo filtro cada vez que ouvir comentários sobre alguns de
seus amigos próximos e queridos.
A
amizade é algo inviolável. Nunca perca um amigo por algum mal
entendido ou comentário sem fundamento.
sábado, 31 de março de 2012
Brasil descarta corretamente 94% das embalagens de agrotóxicos
Embalagens descartadas incorretamente contaminam o solo e podem causar doenças nos agricultores, como câncer. Logística reversa é uma forma de evitar esses efeitos.
BRUNO CALIXTO
A experiência brasileira no campo mostra que é possível resolver um problema complicado, e serve de exemplo para vários setores que vão precisar implantar sistemas de logística reversa. Estamos falando do descarte das embalagens de agrotóxicos, um material necessário nas grandes lavouras e que, se não for destinado corretamente, pode causar sérios danos ao ambiente e à saúde.
Essa experiência está sendo colocada em prática pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), uma organização que agrega os principais elos da produção agrícola no campo, desde associações de agricultores até os fabricantes de agrotóxicos. Segundo dados do instituto, cerca de 94% das embalagens de agrotóxicos colocadas no mercado foram devolvidas para a indústria e tiveram destinação final correta.
O instituto foi criado para que as empresas que produzem agrotóxicos conseguissem cumprir a legislação, que obriga a destinação correta dessas embalagens. Segundo o pesquisador doutor da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a iniciativa tem obtido êxito. "O Brasil atualmente é o líder mundial em recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, atingindo alta porcentagem de recolhimento", diz, comparando com projetos similares em outros países, como os Estados Unidos, que não têm os mesmos resultados.
Chamados de defensivos agrícolas, os agrotóxicos são utilizados nas lavouras para matar pragas e doenças das plantas, e evitar que insetos e animais destruam uma plantação. Os agrotóxicos foram popularizados nas lavouras como uma das inovações trazidas pela chamada "Revolução Verde", uma série de técnicas agrícolas que melhoraram muito a produtividade no campo e firmaram a importância do agronegócio no mundo - só para se ter uma ideia, a exportação de produtos agropecúarios, como soja ou carne, é hoje a principal fonte de renda na balança comercial brasileira. Mas se as técnicas agrícolas possibilitaram aumentar a produção, elas também têm um efeito coletaral.
O uso irresponsável de agrotóxicos pode contaminar o meio ambiente e trazer sérios prejuízos à saúde. As pessoas mais expostas a problemas são os próprios produtores, quando aplicam o produto sem proteção, ou quando reutilizam de forma inapropriada as embalagens de agrotóxicos.
O uso irresponsável de agrotóxicos pode contaminar o meio ambiente e trazer sérios prejuízos à saúde. As pessoas mais expostas a problemas são os próprios produtores, quando aplicam o produto sem proteção, ou quando reutilizam de forma inapropriada as embalagens de agrotóxicos.
Segundo o inpEV, essa realidade está mudando. O instituto foi criado para fazer a logística reversa das embalagens. A logística reversa é um conceito que diz que as empresas responsáveis por colocar um produto no mercado também devem se responsabilizar pela forma como esse produto é descartado. Ou seja, assim como é de responsabilidade da indústria do papel criar meios para que as pessoas possam reciclar o papel, a indústria dos agrotóxicos é responsável pelo descarte das embalagens utilizadas.
João Cesar Rando, presidente do instituto, afirma que o projeto já recolheu, nos dez anos de funcionamento, mais de 200 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos. Em porcentagem, isso faz do Brasil um dos mais avançados na área, já que o país consegue dar um destino adequado a 94% das embalagens de agrotóxico colocadas no mercado. Só em 2011, foram 34 mil toneladas de embalagens.
Após o uso do agrotóxico, o agricultor é obrigado a descartar as embalagens em uma das unidades existentes para recolhimento. Hoje, há 425 unidades que recebem o produto, em quase todos os Estados do país - apenas o Amapá ainda não conta com uma unidade. Nas unidades, a maior parte das embalagens, cerca de 92%, passa por um processo de limpeza e é reciclada. As unidades aplicam uma tecnologia chamada de "tríplice lavagem" - as embalagens precisam ser "lavadas" três vezes, para reduzir o teor químico e viabilizar a reciclagem. Os 8% das embalagens não recicladas são destinados à incineração.
Rando diz que antes de se fazer a logística reversa no Brasil, os produtores e agricultores se viam obrigados a queimar as embalagens, e também era comum a reutilização delas. "Na época, a recomendação era que os agricultores enterrassem as embalagens. Isso era um grande problema para eles, que não queriam enterrar com medo de prejudicar a plantação".
O perigo do descarte incorreto é que a exposição pode causar doenças sérias, como distúrbios respiratórios, neurológicos e até câncer. Os riscos são graves. Os números mais recentes são de 2009, da Fundação Oswaldo Cruz, que mostram que mais de 180 pessoas morreram no ano por intoxicação de agrotóxicos. No total, foram 11.641 casos, o que faz dos agrotóxicos a segunda principal causa de intoxicação do país, atrás apenas de intoxicação por medicamentos.
O descarte correto reduz drasticamente esses riscos, e também mostra para a sociedade que é possível fazer a logística reversa dos produtos - nos debates da formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas de vários setores argumentavam que criar um sistema para recolher embalagens aumentaria os custos para as empresas, e esse aumento seria repassado ao comsumidor. "No nosso setor, está ocorrendo queda de preço dos produtos. Ou seja, mesmo com a criação de um sistema de logística reversa, os preços não subiram. De toda forma, a logística reversa é lei e tem que ser cumprida. É uma responsabilidade compartilhada: cada elo da cadeia produtiva faz a sua parte", diz Rando.
Por Bruno Calixto _ Revista Época
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Ser Uma Referência
Profissionais reconhecidos pelo mercado como os melhores de sua área revelam os segredos que eles só contam aos bons amigos.
Líder de verdade
Um profissional se torna referência para seus pares e subordinados quando sua causa passa a fazer sentido para os demais.
Há pessoas que nascem com uma causa. Um ideal que surgiu a partir de uma realidade e que gerou uma vontade de mudar. A partir de então, sua jornada ganha um novo significado, e suas decisões e atitudes, um novo sentido.
Essa pessoa se torna um líder quando sua causa passa a fazer sentido para outros indivíduos e seus conhecimentos o tornam alguém digno de confiança e respeito de seus contemporâneos. Um verdadeiro líder se mantém fiel ao seu impulso original de mudar e fazer diferente. A legitimidade para liderar está na capacidade de exercitar a crítica, de analisar a realidade a partir de seus valores, de aproveitar a oportunidade para fazer valer a sua visão de mundo.
O que mantém um líder no seu posto não são seu conhecimento e sua competência, mas, principalmente, o impulso original que o levou a concluir pela causa. Essa é a fonte de sua energia, de sua coragem e criatividade. É nisso que seus liderados confiam, porque o líder age by the soul, razão interna, e não apenas by the book, razão externa. Descubra sua causa. Acredite no seu potencial de mudar."
Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding: "Um verdadeiro líder faz a diferença"

Há pessoas que nascem com uma causa. Um ideal que surgiu a partir de uma realidade e que gerou uma vontade de mudar. A partir de então, sua jornada ganha um novo significado, e suas decisões e atitudes, um novo sentido.
Essa pessoa se torna um líder quando sua causa passa a fazer sentido para outros indivíduos e seus conhecimentos o tornam alguém digno de confiança e respeito de seus contemporâneos. Um verdadeiro líder se mantém fiel ao seu impulso original de mudar e fazer diferente. A legitimidade para liderar está na capacidade de exercitar a crítica, de analisar a realidade a partir de seus valores, de aproveitar a oportunidade para fazer valer a sua visão de mundo.
O que mantém um líder no seu posto não são seu conhecimento e sua competência, mas, principalmente, o impulso original que o levou a concluir pela causa. Essa é a fonte de sua energia, de sua coragem e criatividade. É nisso que seus liderados confiam, porque o líder age by the soul, razão interna, e não apenas by the book, razão externa. Descubra sua causa. Acredite no seu potencial de mudar."
Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding: "Um verdadeiro líder faz a diferença"

1 Mundo comum
É o ambiente que o personagem ou herói conhece bem, a zona de conforto. É a vida cotidiana e suas atividades: a casa, o trabalho, a escola, a academia.
2 O chamado da aventura
É o ponto quando o herói se dá conta de que as coisas à sua volta vão mudar. É o mesmo que um profissional que se vê obrigado a sair da mesmice.
3 Recusa do chamado
O personagem recusa ou demora a aceitar o desafio ou aventura. Geralmente, porque tem medo. Logo, porém, vem uma motivação desconhecida.
4 Palavra do mentor
É quando o herói encontra o mentor, que o convence a aceitar o chamado e passa a ser o responsável pelo desenvolvimento de suas habilidades.
5 Travessia do limiar
Ponto no qual a pessoa deixa os limites conhecidos de seu mundo e se aventura em um ambiente novo, desconhecido e perigoso.
6 Aliados e inimigos
Quando entra no novo mundo, o herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos. Assim, ele aprende as regras desse ambiente.
7 Fronteira de perigo
O herói tem êxito nas provações e segue a jornada. Ele chega, então, a outra fronteira: um lugar mais perigoso, onde está o objeto de sua busca.
8 Provação difícil
A maior situação de crise da aventura. É o momento de maior tensão, que pode pôr tudo a perder ou definir o êxito da jornada do herói.
9 Recompensa ou elixir
O herói enfrentou seu maior desafio, se sobrepôs ao seu medo e obtém uma recompensa (que pode ser metafórica): o elixir. É hora de regressar.
10 O caminho de volta
O caminho de volta é onde começa o terceiro ato da trajetória. O herói ainda está no mundo novo e corre perigo. Os inimigos estão de olho.
11 Ressurreição do herói
Outro teste no qual o herói enfrenta a morte e deve usar tudo que foi aprendido. Essa etapa é uma espécie de exame final, a última provação.
12 Regresso com o elixir
A volta para o ambiente original. Metáfora para o líder que aprendeu algo novo e agora tem a chance de dividir o conhecimento que detém.
2 O chamado da aventura
É o ponto quando o herói se dá conta de que as coisas à sua volta vão mudar. É o mesmo que um profissional que se vê obrigado a sair da mesmice.
3 Recusa do chamado
O personagem recusa ou demora a aceitar o desafio ou aventura. Geralmente, porque tem medo. Logo, porém, vem uma motivação desconhecida.
4 Palavra do mentor
É quando o herói encontra o mentor, que o convence a aceitar o chamado e passa a ser o responsável pelo desenvolvimento de suas habilidades.
5 Travessia do limiar
Ponto no qual a pessoa deixa os limites conhecidos de seu mundo e se aventura em um ambiente novo, desconhecido e perigoso.
6 Aliados e inimigos
Quando entra no novo mundo, o herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos. Assim, ele aprende as regras desse ambiente.
7 Fronteira de perigo
O herói tem êxito nas provações e segue a jornada. Ele chega, então, a outra fronteira: um lugar mais perigoso, onde está o objeto de sua busca.
8 Provação difícil
A maior situação de crise da aventura. É o momento de maior tensão, que pode pôr tudo a perder ou definir o êxito da jornada do herói.
9 Recompensa ou elixir
O herói enfrentou seu maior desafio, se sobrepôs ao seu medo e obtém uma recompensa (que pode ser metafórica): o elixir. É hora de regressar.
10 O caminho de volta
O caminho de volta é onde começa o terceiro ato da trajetória. O herói ainda está no mundo novo e corre perigo. Os inimigos estão de olho.
11 Ressurreição do herói
Outro teste no qual o herói enfrenta a morte e deve usar tudo que foi aprendido. Essa etapa é uma espécie de exame final, a última provação.
12 Regresso com o elixir
A volta para o ambiente original. Metáfora para o líder que aprendeu algo novo e agora tem a chance de dividir o conhecimento que detém.
Fonte:http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/capa-como-fazer-tudo-melhor-677915.shtml
Extraído da Revista VocÊ Sa.
Marcadores:
ATITUDE,
CARREIRA,
COMPORTAMENTO,
LIDERANÇA,
TRABALHO EM EQUIPE
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
PARA ONDE FOI A SUA INICIATIVA?
Dos dois aos doze anos, mais ou menos, você foi um iniciador por natureza. Quase sempre acordava antes dos seus pais, mexia em tudo o que não podia, perguntava sobre tudo e sobre todos e não parava de “incomodar” os outros até que alguém o fizesse calar subitamente.
Os meninos se tornavam bravos super-heróis, médicos, engenheiros, advogados, eletricistas ou cientistas antes mesmo de saber o que significava isso. As meninas, por sua vez, assumiam o instinto materno com suas brincadeiras de casinha e de boneca e isso era a coisa mais natural do mundo.
Nesse período, você vivia mergulhado num turbilhão de ideias que fluíam dos dois lados do cérebro continuamente sem se importar se aquilo valia a pena ou não. Você não tinha medo de perguntar nem de fazer alguma coisa por iniciativa própria, fosse proibido ou não. O fracasso não fazia parte do seu vocabulário. Você simplesmente fazia.
Com o tempo, você passou a encarar os problemas com o mesmo olhar dos seus pais, descobriu a existência da seletividade e da competitividade e passou a se comparar com os amigos de escola, de condomínio e de balada. Descobriu que ter coisas boas, de marca ou de grife, é bom, principalmente quando não precisa pagar por elas.
Aquela competitividade natural do ser humano ecoou em você a ponto de deixar seus pais malucos sobre como fazer para dar conta de todo aquele arsenal de coisas que você nem precisava tanto, mas deveria comprar para não ser hostilizado pelos colegas de escola, filhos dos vizinhos e primos ricos.
Ao mesmo tempo, sua criatividade desapareceu, não por completo, é óbvio, mas foi atrofiada diante da competitividade acirrada da qual você faz parte e que não dá tréguas. Em pouco tempo, você substituiu o rótulo do iniciador pelo rótulo de resistente e o medo passou a fazer parte do seu cotidiano.
Você já não põe mais o dedo na tomada, inadvertidamente, tampouco desmonta os eletrodomésticos de casa sem se dar conta de que alguém vai pegar no seu pé nem deita no chão para espernear, pois sabe que, por razões óbvias, isso pode se voltar contra você. Então, você apenas se submete e acompanha o fluxo da maré.
Além de tudo, para suprir a falta de iniciativa e a resistência natural da maioria das pessoas para as mudanças, o mundo inventou o YouTube, o Twitter, o Facebook, o Google e milhares de outras mídias para que você não tenha a menor preocupação com o futuro.
Com isso, você pode ficar conectado vinte e quatro horas por dia, sem se dar conta de que o tempo está passando, além de fugir da cobrança implacável dos pais e do mundo quanto ao futuro incerto que tem pela frente. A inércia dói menos do que o enfrentamento. De certa forma, ela resolve todos os seus problemas de emprego, de escola e posicionamento na sociedade.
O fato é que o mundo está mudando rápido demais e sem a chama da iniciativa, lamento dizer, não há outra escolha a não ser reagir às mudanças. Na prática, sem a capacidade de experimentar, de questionar, de instigar, você está simplesmente parado, à deriva, esperando ser levado pela corrente. Sem iniciativa, as maçãs continuarão caindo do céu, mas a única coisa que você poderá dizer é: só acontece comigo!
Onde foi parar a sua iniciativa? Por que você continua caminhando em círculos? O que você faz com aquele turbilhão de ideais que fluem todos os dias na sua mente? O que você vai fazer nos próximos cinquenta anos? Quantos milhares de vídeos você ainda precisa ver no YouTube antes de gravar a sua própria história?
A única saída é quebrar as regras ou reinventá-las. Tentar, tentar, tentar quantas vezes for necessário. Reconheço que é bem mais fácil deixar a vida nos levar, mas isso não muda o mundo. O que você está esperando? Que alguém lhe diga: vai, criatura, mexa-se? Quando você pode começar? Agora é melhor do que na segunda-feira, portanto, vejamos:
- Pare de andar em círculos: deixe de ser orgulhoso e compre um mapa. A iniciativa por si só não é suficiente. Planeje, escreva, inicie um blog, assuma uma causa, seja um experimentador por natureza. A vida é pura experimentação, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano. Grandes empreendedores são vistos com muito interesse todos os dias porque não tem medo de iniciar nem de errar.
- Pense diferente: você já está de “saco cheio” de ficar ouvindo os nomes de Bill Gates, Steve Jobs, Larry Page, Mark Zuckerberg e tantos outros? A diferença entre você e eles não são os bilhões de dólares que acumularam. A diferença básica é, e sempre será, a chama da iniciativa e da realização.
- Um pouco de risco não faz mal a ninguém: o risco envolve ganhar e perder. Isso, para alguns, é ruim, pois representa uma enorme possibilidade de fracasso. São poucos os que colocam em jogo algo que pode valer a pena. A maioria das ideias fracassa, porém isso não significa que o seu projeto está condenado.
- A regra de outro da iniciativa: vender é difícil, escrever difícil, fazer a diferença é difícil. Digo isso por experiência própria, portanto, trabalhe regularmente, seja consistente. Não existe almoço grátis. Em caso de dúvida, procure o medo. Ele é, na maioria dos casos, a fonte da sua dúvida. A iniciativa é uma habilidade escassa, por isso é rara e tem valor.
Pense nisso e seja feliz!
Jerônimo Mendes, Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante.
Marcadores:
ARTIGOS,
ATITUDE,
CARREIRA,
COMPORTAMENTO,
COMUNICAÇÃO,
LIDERANÇA,
PROFISSIONAL DE LOGISTICA,
RECURSOS HUMANOS
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Eu posso fazer mais que isso...
Eu posso fazer mais que isso...
A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angustia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:
- "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?"
- "Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer." A mãe sorriu e disse: " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade." Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse:
- "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!Se você estiver com seu filho pronto as sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!". "E se você nos der as medidas dele, nos conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente."
Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local. Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.
Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o
chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy. O chefe dos bombeiros respondeu:
- Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
" Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam. Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:
"Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?"
"Billy, você e um dos melhores"- disse o chefe.
Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.
E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido :
Reflita se sua vida tem sido em serviço a si próprio(a) e ao próximo também, e tome uma decisão hoje mesmo.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A prática é o melhor de todos os instrutores.
Integre a aprendizagem formal e informal
Trabalho com desenvolvimento e treinamento de executivos há quase 20 anos e um dos temas de maior relevância sempre que se fala em treinamento é o retorno no valor investido no programa. Ou em outras palavras, se o aprendizado nunca for usado de maneira a melhorar a forma como as coisas são feitas na empresa é certo que houve um desperdício de tempo e dinheiro.
O aprendizado por si só é insuficiente para produzir uma mudança efetiva. Morgan McCall, Robert W. Eichinger e Michael Lombardo professores que trabalham no Center for Creative Leadership na Carolina do Norte, sinalizam que a aprendizagem leva tempo e paciência e que podemos aumentar a sua eficiência quando há combinação de elementos formais e informais. Na aprendizagem o conceito de 70/20/10 indica que:- 70% aprendemos da vida real e no local de trabalho, através de experiências, tarefas e resolução de problemas. Este é o aspecto mais importante de qualquer plano de aprendizagem e desenvolvimento.
- 20% aprendemos quando recebemos feedback e ao observar e trabalhar com pessoas que já sabem e fazem muito bem a atividade.
- 10% aprendemos através de um treinamento formal.
Podemos dizer que o aprendizado começa quando o curso ou treinamento termina. Aí esta a grande oportunidade do líder – garantir que a transferência do aprendizado aconteça.
Muitas vezes o líder não permite ou nem encoraja que seu liderado tente aplicar o que foi desenvolvido em sala de aula. Percebo também que alguns líderes nem sabem o conteúdo que foi ministrado e muitas vezes reclamam ao liderado pela ausência dele enquanto ficou lá no treinamento “na vida boa” e o bicho pegando aqui no escritório.
Aqui vai a Dicaduka: a motivação para transferir o aprendizado é influenciada pela autoconfiança do participante. Quando seu liderado voltar de um treinamento peça a ele que faça uma apresentação dos principais tópicos aprendidos e pergunte de que tipo de apoio ele precisa para isso.
Para mudar comportamentos e obter resultados que você quer, é necessário estrutura, apoio e prestação de contas.
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Marcadores:
ATITUDE,
CARREIRA,
COMPORTAMENTO,
LIDERANÇA,
RECURSOS HUMANOS,
TRABALHO EM EQUIPE
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A Diferença entre Preço e Valor
Carlos Hilsdorf analisa conceitos e expectativas no artigo “A Diferença entre Preço e Valor”
por:Carlos Hilsdorf
O escritor irlandês Oscar Wilde escreveu: "Vivemos em uma época onde sabemos o preço de tudo e o valor de nada!".
Sua afirmativa não poderia ser mais atual, especialmente para profissionais ligados a Marketing e Vendas.
Preço e Valor são conceitos muito diferentes!
Em linguagem coloquial, dizemos que Preço é o que se paga e Valor o que se leva.
Esta definição já dá pistas de que os compradores estão mesmo em busca de valor, e que o preço seria, em alguma proporção, o esforço monetário despendido para se obter aquele valor.
Quando buscamos adquirir alguma coisa para satisfazer uma necessidade, fazemos vários tipos de esforços, entre eles, investimos tempo e dinheiro.
A Soma dos Esforços que despendemos para obter o que buscamos representam o Preço que pagamos para obter o que queremos, enquanto a Soma dos Benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o Valor!
É muito importante observar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro que investimos. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, perceba que estamos pagando um "preço" mais alto para obtê-la, afinal, investimos mais tempo do que queríamos. O que importa é a soma dos esforços.
Considere a seguinte relação quando quiser compreender a interação entre preço e valor:
Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)
Observe que dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas possuírem valores diferentes e, também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.
Por exemplo: Duas casas podem ser avaliadas, por critérios técnicos, pelo mesmo preço de venda, mas podem apresentar valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-las, em função das expectativas de cada comprador. Seguindo o mesmo raciocínio, um comprador pode atribuir o mesmo valor a bens oferecidos a preços muito diferentes.
Assim, relativamente, quanto menores forem os esforços (energia, tempo, dinheiro, etc...) e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação de nossas necessidades, maior será o valor que vamos atribuir a um determinado bem (produto ou serviço).
Afinal, o que importa, quando tratamos de valor, é o valor percebido por quem adquire o produto ou serviço.
Reflita as colocações abaixo:
Preço e Valor são conceitos muito diferentes!
Em linguagem coloquial, dizemos que Preço é o que se paga e Valor o que se leva.
Esta definição já dá pistas de que os compradores estão mesmo em busca de valor, e que o preço seria, em alguma proporção, o esforço monetário despendido para se obter aquele valor.
Quando buscamos adquirir alguma coisa para satisfazer uma necessidade, fazemos vários tipos de esforços, entre eles, investimos tempo e dinheiro.
A Soma dos Esforços que despendemos para obter o que buscamos representam o Preço que pagamos para obter o que queremos, enquanto a Soma dos Benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o Valor!
É muito importante observar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro que investimos. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, perceba que estamos pagando um "preço" mais alto para obtê-la, afinal, investimos mais tempo do que queríamos. O que importa é a soma dos esforços.
Considere a seguinte relação quando quiser compreender a interação entre preço e valor:
Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)
Observe que dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas possuírem valores diferentes e, também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.
Por exemplo: Duas casas podem ser avaliadas, por critérios técnicos, pelo mesmo preço de venda, mas podem apresentar valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-las, em função das expectativas de cada comprador. Seguindo o mesmo raciocínio, um comprador pode atribuir o mesmo valor a bens oferecidos a preços muito diferentes.
Assim, relativamente, quanto menores forem os esforços (energia, tempo, dinheiro, etc...) e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação de nossas necessidades, maior será o valor que vamos atribuir a um determinado bem (produto ou serviço).
Afinal, o que importa, quando tratamos de valor, é o valor percebido por quem adquire o produto ou serviço.
Reflita as colocações abaixo:
- Quando um cliente diz "é caro", ele está tendo a percepção de que o produto ou serviço custa mais do que vale.
- Quando um cliente diz "é barato", está tendo a percepção de que o produto ou serviço vale mais do que custa.
- Quando o cliente diz "o preço é justo", ele tem a percepção de que o produto ou serviço vale exatamente o que custa.
Volto a lembrar que estes esforços não são somente monetários. Eu pago mais por um serviço de urgência porque ele diminui o "custo" da espera, aumentando o benefício da agilidade...
As grandes questões sobre preço e valor são questões de marketing e envolvem o universo das percepções!
Quando julgamos algo como caro ou barato, isso é fruto da nossa percepção dos benefícios recebidos na aquisição.
Portanto, valor de mercado é a estimativa geral do valor de um bem de acordo com a média das percepções de um determinado segmento de mercado e, preço de mercado é o preço médio pelo qual se estima vender este produto ou serviço neste mesmo segmento.
O segredo para não ficarmos reféns dos preços é realizar um excelente trabalho de gestão de valor, ou seja, ressignificar e ampliar a percepção de valor de nossos produtos e serviços na mente de nossos clientes.
Quando pedimos que alguém agregue valor estamos pedindo que torne as coisas especiais, ou seja, trabalhe a percepção do cliente para valorizar mais a oferta, a utilização de nossos produtos e serviços. Agregar valor é fazer com que as coisas sejam percebidas como especiais, apresentando benefícios muito acima do preço (esforço) necessário para adquiri-las.
As melhores empresas e melhores vendedores sempre agregam mais valor que a concorrência; justamente por isso conseguem sustentar preços mais elevados e margens de lucro mais significativas!
Os melhores profissionais de vendas trabalham em cima da percepção de valor de seus clientes, não ficam reféns do preço. Estes são os melhores profissionais de vendas da era atual: os consultores de negócios.
Em todas as áreas da vida sempre serão reconhecidos aqueles que conseguem evidenciar e agregar valor. Estas pessoas preenchem a vida e as relações de significado e conduzem seus interlocutores a perceberem os aspectos mais significativos de cada interação, aquisição e/ou relacionamento.
Agregue mais valor, afinal, a vida e os negócios, quando cheios de significado, não possuem preço.
* Carlos Hilsdorf - Economista, Pós-Graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha). Autor do best seller “Atitudes Vencedoras”.
Assinar:
Postagens (Atom)