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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A história da Alpargatas

Antiga presença: Dona da marca Havaianas, uma referência da moda brasileira no mundo, entre outras marcas, a Alpargatas comemora, hoje, nada menos que cem anos na Bolsa de Valores de São Paulo – tempo de existência considerado quase que um milagre da perpetuidade para qualquer empresa. Grandes guerras, crises econômicas, crises de gestão e de consumo foram alguns dos cenários enfrentados durante este período pela companhia de calçados, consagrada como uma das brasileiras percursoras da difícil arte de tornar-se um negócio global. Conheça, a seguir, um pouco mais da história da Alpargatas. 
Começo de tudo
A história da companhia começa em 3 de abril de 1907 com a vinda da Argentina
para o Brasil do escocês Robert Fraser, investidor que se une a um grupo de empresários, para a criação da Sociedade Anonyma Fábrica Brazileira de Alpargatas e Calçados. A companhia, que depois passaria a se chamar São Paulo Alpargatas, começou com uma fábrica na Mooca, zona leste da capital paulista, para a produção de calçados para trabalhadores na colheita decafé. Hoje, a empresa é controlada pela Camargo Corrêa, dona de pouco mais de 30% do capital votante. 

 Primeiros desafios
Em 1910, os calçados para lavouras de café impulsionam os negócios da empresa, que acaba tendo de estrear na Bolsa de Valores, com a intenção de captar mais recursos e investir na ampliação das operações. Porém, com a Primeira Guerra Mundial, as dificuldades financeiras, falta de matéria-prima e gripe espanhola, que deixa metade dos empregados da fábrica doentes, atrapalham os negócios. No fim da década de 20, a crise econômica provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York faz cessar a produção das Alpargatas Roda, um dos calçados mais acessíveis e populares do País.

Novas marcas
Enquanto muitas empresas fechavam suas portas, a companhia decide investir
ainda mais nos negócios e retoma a fabricação da Alpargatas Roda. Passa também a fornecer mochilas, barracas e fardas aos combatentes da Revolução de 1932. Depois de atravessar outro grande desafio, com a Segunda Guerra Mundial, a companhia lança sua primeira calça jeans, a Rodeio. Na década de 50, os modelos de tênis Conga e Bamba Basquete são lançados, assim como a lona Sempreviva. Os lançamentos seguem com as calças de brim Far West, na década de 60, as botas de borracha Sete Léguas para trabalhadores da agricultura, agropecuária e construção civil no ano seguinte e a Havaianas, um ano depois.

Não deformam
Criada em 1962, a marca Havaianas foi, desde o começo, um sucesso de vendas
entre as pessoas que recorriam ao tal chinelo de dedo para ficar em casa. As vendas perderam fôlego nos anos 80, mas foram relançadas em 1994, com outro enfoque. Os produtos reapareceram com tons monocromáticos e, três anos depois, em versões de uma infinidade de cores para deixar de ser funcional e se tornar um acessório de moda. O marketing em cima das “únicas que não deformam” ajudou bastante. Missão cumprida com sucesso dentro e fora do país, onde o produto ganhou destaque a ponto de ser usado por celebridades de todo mundo.

Em 2009, a marca ganha sua primeira loja conceito: o Espaço Havaianas, na Rua Oscar Freire, badalado endereço da capital paulista. 

Marcas esportivas
A empresa inaugura fábricas de Norte a Sul do País e entra no segmento de artigos esportivos com o lançamento da marca Topper e a compra da Rainha em 1979, no mercado brasileiro desde 1934. Inaugura, anos depois, uma fábrica na Paraíba, e lança as sandálias Samoa (descontinuada em 2003) e o jeans Top Plus. Além do relançamento da Havaianas, a Alpargatas licencia, na década de 90, as marcas Timberland, especializada em esportes de aventura, Mizuno, tênis voltado para adeptos do atletismo, o calçado Kichute, e a Nike (cuja licença da marca ficou em seu poder até 1994.

A reforma
A partir de 1998, a empresa interrompe um longo processo de declínio iniciado nos
anos 80 e volta a dar lucro. Mudanças de processos e cortes de custos e pessoas aconteceram depois do resultado de uma análise dos donos da empresa com a consultoria McKinsey e a implantação de um programa intitulado Avaliação do Valor de Atividade – apelidado internamente de Adeus aos Velhos Amigos pelos funcionários. Nesta etapa, o número de empregados foi reduzido de 14.500 para 10.500 e a empresa foi dividida, como hoje, em unidades de negócios. 


Negócios globais
O sucesso da Havaianas, e a estabilidade do cenário mundial, abriu para a Alpargatas a oportunidade de replicar o sucesso das vendas do produto de dentro para fora do Brasil. Dentro da estratégia de virar global, a companhia inaugurou, em 2007, um escritório em Nova York. Também adquiriu 60% da operação na Argentina, além da pernambucana Dupé, assumindo a liderança do segmento de sandálias no país. Em 2008, inaugura escritórios comerciais na Espanha e, no ano seguinte, no Reino Unido, França e Itália.

Compra da Osklen
Em novembro de 2010, a empresa comprou 30% da brasileira Osklen, com opção para mais 30%. A marca adquirida, já famosa internacionalmente, continuou sob a coordenação de criação e estilo de seu fundador, Oskar Metsavaht, e a intenção era repetir com a Osklen o sucesso mundial de Haiavanas. 


Novo posicionamento
Em 2009, a Topper ganha um novo posicionamento. A ideia é fazer dela uma marca unissex, voltada para vários esportes, como tênis e rugby. Mas também mantê-la no promissor mercado de futebol, com o patrocínio dos clubes Atlético Mineiro, no Brasil, o Estudiantes, na Argentina, além de craques brasileiros como os goleiros Marcos, do Palmeiras, e Marcelo Lomba, do Flamengo. No ano seguinte, passa a patrocinar a Seleção Brasileira de Rugby.


Mais mudanças
A empresa reforça o enfoque na comercialização de calçados e artigos esportivos
e vende a operação Locomotiva e os respectivos ativos do negócio. De São Paulo Alpargatas passa a se chamar Alpargatas e, seguindo o caminho da globalização, transfere sua sede e rejuvenesce a imagem institucional. Em 2011, a Alpargatas detém 91,5% do capital das operações na Argentina e vira líder do mercado de calçados na América Latina. Para analistas de mercado, a compra da Osklen é só o começo do quanto a empresa ainda pretende investir lá fora.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Fábula da Coletividade



Uma senhora vivia numa pequena chácara e tinha alguns animais: uma vaca, um porco e uma galinha. E lá também guardava milho na tulha. E havia um rato que morava lá. Esse rato vivia sossegado até um dia em que a mulher resolveu colocar uma ratoeira dentro da tulha.


O rato saiu desesperado. Correu até a vaca:
- Vaca, nós estamos com um problema sério: a mulher colocou uma ratoeira lá.

A vaca deu risada:
- Como nós? Você já viu ratoeira pegar vaca? Eu não tenho nada ver com isso. Isso é problema seu.

E saiu ruminando. 
 
O rato correu até o porco:
- Porco, nós estamos com uma encrenca danada, a mulher colocou uma ratoeira lá.

- O que é isso? 
Eu estou aqui bem longe, isso não vai me pegar, não. Ratoeira não pega porco, olha o meu tamanho e olha o seu. O problema é seu.
                                                                 
O rato atônito, correu para a galinha:
- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.
- Pelo amor de Deus, eu já estou de com problema por aqui e você ainda vem me tortura. O máximo que posso fazer é rezar por você.
- Mas tem uma ratoeira lá.
- Mas isso não é comigo, é contigo.

O rato foi embora desanimado. À noite todos dormiram e, de repente, splaft. A ratoeira desarmou. Todos correram para olhar, inclusive o rato: era uma cascavel que tinha sido pega na ratoeira.

A mulher levantou-se, foi tirar a cascavel da ratoeira e tomou uma picada. Foi levada ao hospital à morte. Ficou vinte dias de recuperação e, na volta, precisava restabelecer a saúde na chácara. Qual a melhor comida para reforçar a saúde? Canja. Lá se foi a galinha.

Depois de um mês, resolveu dar uma almoço com feijão tropeiro para os parentes que tinham ajudado e lá se foi o porco. A questão é que o tratamento tinha ficado caro e aí tiveram de vender a vaca para um açougue...



Moral da História: Cuidado. A ratoeira que aparece ali num canto pode não te pegar num primeiro momento, mas os efeitos dela são fortíssimos. Em certos momentos, a nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta, assim como alguns se consideram proprietários daquela diretoria, daquela área. Nós não somos proprietáros, somos usuários compartilhantes.

Fabula da Coletividade  (Apresentada pelo Filósofo Mário Sérgio Cortella no Livro “Qual é a Tua Obra?” págs. 121/122)
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Você não está sozinho no mundo
Cuidado: a ratoeira pode não te pegar em um primeiro momento, mas seus efeitos podem ser devastadores.
No livro comenta sobre como geralmente nos consideramos proprietários de uma posição especial (assim como a vaca, o porco e a galinha) que nos faz ficar cegos e não enxergar o problema dos outros como um problema também nosso.
Esta falta de coletividade, companheirismo e certa arrogância é um problema que afeta muitos relacionamentos.
Em uma relação de trabalho ou afetiva, devemos sempre dedicar atenção a um problema do próximo, cuidar do outro.
O mínimo de atenção dedicada, respeito, conversa e por fim um esforço para reverter o problema do nosso próximo, além de uma atitude digna e ética, também é proteção a si mesmo.
Lembre-se: Você não é proprietário de uma posição especial, o cenário pode mudar, a ratoeira pode não te pegar diretamente, mas os efeitos dela podem te afetar.

"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."

"Nada nos dá legitimidade para supor que sejamos os proprietários da vida que neste planeta está. "

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Conheça os 15 profissionais mais procurados do país

O PROFISSIONAL de LOGÍSTICA:



Alguns analistas apontam que, atualmente, dentre as empresas que mais recrutam mão de obra especializada em logística, destacam-se as que atuam nas áreas farmacêutica, ferroviária e de comércio eletrônico. Mas esse tipo de colaborador pode atuar em empresas públicas ou privadas dos mais variados setores.

E o mercado aquecido tem feito até com que profissionais de administração, economia e engenharias sejam procurados para atuar comlogística. Isso porque, por falta de colaboradores capacitados, a saída encontrada por várias empresas tem sido a contratação de pessoas sem experiência para treiná-las internamente.



Mas a verdade é que o mercado está em busca de pessoas realmente capacitadas em logística



Perfil
No dia a dia, o profissional de logística precisa ser flexível, ter disposição e interesse no funcionamento de outras áreas da companhia. 

Afinal, ele será o responsável pela administração de materiais e recursos utilizados em diversos departamentos da empresa, controlando estoques e a respectiva armazenagem, planejando a movimentação interna, o fluxo entre fábricas, por exemplo, centros de distribuição e redes de varejo.

Quem pretendeatuar na área precisa ter conhecimentos em informática para trabalhar com bancos de dados e sistemas. Falar outros idiomas também ajuda, pois, dependendo do porte e do setor de atuação da companhia, é necessário manter comunicação frequente com fornecedores e clientes de outras partes do mundo. 


“É preciso que esse colaborador tenha conhecimentos de administração, recursos humanos, transportes, geografia, matemática financeira, gerenciamento de dados, tecnologia e pesquisas de mercado”.



Acompanhe abaixo a matéria da Folha de São Paulo

A Folha ouviu as consultorias Michael page, Robert half, Adecco, Quality Training Recursos Humanos, Robert Walters, Mercer, Mariaca, Asap, 2get e Manpower para descobrir os 15 profissionais mais em falta no país na atualidade




Consultorias indicam os cargos mais difíceis de preencher no Brasil

09/06/2013 - 00h11  - REINALDO CHAVES-


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Dia da LOGÍSTICA

No dia 6 de junho é comemorado o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da II Guerra Mundial, imortalizado como o “Dia D”.

Desde os tempos bíblicos, no entanto, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.

Para transportar astropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.

Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, por exemplo, os militares com o título de ‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Essa visão da logística relacionada apenas com as questões táticas e estratégias militares acabou com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis, entrando no dia-a-dia de todas as instituições, públicas e privadas e, diretamente na vida das pessoas.

É impensável enxergar o mundo atual sem a presença da atividade logística com todos os seus níveis de especialidade e de serviços. A origem grega de seu nome – logos, ou seja, calcular, pensar e analisar - abriga o conceito moderno que serve, inclusive, de base para a ação de pessoas, instituições e empresas que desejam atingir a excelência.

As novastecnologias, novas necessidades impostas pelo mercado criam, a cada dia, novos papéis para a logística que acaba influenciando no projeto dos produtos, das parcerias e das  alianças estratégicas, além de outros processos vitais para o desenvolvimento das empresas e da própria sociedade. E, à medida que os recursos produtivos estão cada vez mais dispersos pelo globo, a logística torna-se mais integração e coordenação.

Em suma: é o diferencial que faz as empresas e pessoas efetivamente terem o desempenho desejado num mundo cada vez mais competitivo e globalizado em todas as áreas do conhecimento e do empreendedorismo.

Portanto, é com muita satisfação que saudamos neste dia 6 de Junho todos os profissionais e as empresas envolvidas nesta incrível e fascinante atividade que vai além de oportunidades de redução de custos ou de prazos de entrega, disponibilidade de produtos ou de busca de novas metodologias de custeio, por exemplo.

A logística é uma ciência, cujo resultado final, como toda ciência, serve à melhoria do homem frente aos seus constantes desafios de crescimento, tanto individuais como coletivos.

Ela torna o mundo melhor ao fazê-lo menor, compacto, completo, interligado e ao alcance de todos.

Fonte: intelog.com.br / Redação News Log PC Flores - Adaptado pelo Site da Logística.