Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis. Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional. Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos. Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.
Lançado há menos de um ano, o Simulador de Financiamento de Veículos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) já registrou a marca de mais de 42 mil acessos. Inédita no país, a ferramenta auxilia transportadores autônomos em busca de um novo veículo ou empresas de transporte de cargas que precisam renovar ou ampliar a frota.
Além do computador, o simulador também funciona em smartphones. Usuários dos sistemas operacionais do Iphone ou Android podem acessar o site da CNT e utilizá-lo normalmente.
A ferramenta é simples e fácil de usar. Na primeira etapa, o usuário informa se é autônomo ou empresa de transporte e preenche a renda bruta ou faturamento da empresa. Outros requisitos são os dados sobre o valor aproximado do veículo ou implemento, se o transportador paga outro financiamento e se o bem adquirido será novo ou usado.
Ainda por meio do sistema, o usuário faz a simulação da compra de caminhões e implementos rodoviários. A ferramenta calcula o valor da prestação mensal do financiamento e permite que o transportador compare, ao mesmo tempo, até quatro linhas de crédito diferentes. Ao final, apresenta as condições de entrada, prazos para pagamento, taxa de juros e carência de cada programa.
O simulador da CNT é útil na tomada de decisão para a aquisição de veículos. É uma oportunidade para poupar tempo e fazer economia. O serviço é gratuito e está disponível a todos os cidadãos.
Em apenas uma tarde, eu aprendi (na marra) sobre o que fazer e o que não fazer para ser dar bem como um vendedor porta a porta.
Sempre fui um péssimo vendedor e um negociador tão ruim quanto. Desde criança. Quando tinha de vender bilhetes de sorteios na escola, só conseguia atingir a cota com a solidariedade do pessoal de casa - nessas horas, sempre dava graças a Deus por ter uma família grande! Nas vezes em que tentei colocar à venda objetos que não me serviam mais, sempre fui um fiasco. Ou não conseguia quem comprasse ou acabava saindo no prejuízo - nessas ocasiões, era impressionante: os compradores sempre tinham mais lábia do que o vendedor. Essas histórias de gente de sucesso que começou com uma barraquinha de doces ou de refresco com os amigos na infância eu nunca vou poder contar.
Com a falta de jeito para as vendas, acabei criando uma aversão tão grande a esse tipo de trabalho que, quando não sabia o que escolher no ano do vestibular, um dos critérios de exclusão foi justamente esse: topo (quase) qualquer coisa, desde que um dia eu não precise vender algo para sobreviver. Acabei escolhendo jornalismo, com duas certezas que mais tarde se provaram meras pegadinhas do malandro. A primeira era a de que, finalmente, tinha me livrado da matemática, que durou até o dia em que tive de fazer minha primeira matéria sobre estatísticas do IBGE. A segunda merece um parágrafo à parte.
Com exceção do meu peixe, até esta edição da Administradores eu nunca tinha precisado vender nada para garantir o final feliz do mês. E, no final das contas, continuo sem vender. Mas, graças a mais uma ideia genial (só que não) do nosso editor Fábio Bandeira de Mello, precisei tentar. O lance: atuar como vendedor porta a porta e depois contar a experiência aqui. De cara, vi que isso não daria certo. Mas, se para eu comer o pão, o diabo teria que amassá-lo, melhor que eu mesmo amassasse.
Fui à luta. Os produtos: livros (de best-sellers de auto-ajuda a biografias de celebridades). O público: qualquer pessoa que me abrisse a porta. A meta: pelo menos, voltar para a redação com uma boa história para contar. Depois de três horas sob o sol, com uma pilha de livros nas mãos, entretanto, não tinha ainda nada demais. Apenas alguns “não tenho interesse” e outros “passe depois que a dona da casa não se encontra”, e nada mais. Aceitei, então, que não teria jeito e voltei para a redação. O bom senso recomendava voltar, dizer que a missão falhou e sugerir pensarmos em outra coisa. E assim o fiz.
De volta, cabisbaixo, com todos os livros nas mãos, a equipe em peso me perguntou, quase em uníssono: “e aí, vendeu quantos?”. Não sei por quê, mas meu “nenhum” foi hilário. É verdade que eu não vi graça. Mas as pessoas riram (com exceção de Fábio, que perdeu mais alguns fios de cabelo pensando na edição que tinha de fechar). Eu sentei e já fui chamando a turma para discutirmos o plano B. Foi aí, então, que o big boss Leandro Vieira chegou com a solução: trocar uma ideia com uma lenda viva das vendas porta a porta. O homem que vendeu 10 máquinas de datilografia em meia horinha de conversa e comprou casa, carro e estabilidade vendendo enciclopédias nas ruas. Seu Vieira. Também conhecido na nossa redação como O pai de Leandro.
Fomos até ele e, com papel e caneta na mão, ouvi 40 minutos de uma história que nos deu o toque que faltava e salvou nossa pauta simplesmente invertendo fatores que, no final das contas, não alteraram o resultado. No início, o objetivo era atuar como vendedor porta a porta e destacar pontos interessantes da experiência que, ao mesmo tempo, servissem de lição para quem atua ou pretende atuar no setor e mostrassem como a atividade é vista hoje pelo público. Depois da conversa - e da tentativa fracassada de identificar alguma coisa atuando como vendedor - decidi que o melhor seria contar o que não aprender comigo e compartilhar com vocês meus erros, analisando-os sob a luz das lições que aprendi tarde demais com Seu Vieira.
Quando conseguiu seu primeiro emprego de vendedor - na Olivetti, (os mais jovens talvez tenham visto impressoras com essa marca. Para os mais velhos, entretanto, ela é sinônimo de máquina de datilografia) - encarou um desafio que, na primeira semana, parecia impossível de cumprir: vender máquinas de escrever portáteis Lettera 22, novidades naqueles idos de 1962. Tímido, não conseguiu bater em uma porta sequer. Chegou ao sábado como a grande decepção da equipe. Antes de chegar à segunda-feira, entretanto, parou, refletiu e chegou à conclusão de que não sabia por que estava com vergonha e, se não havia motivo aparente, não havia o que temer.
Começando a semana, saiu de casa cedinho e obstinado a derrubar o muro da timidez. Escolheu, então, um destino onde, certamente, encontraria vários potenciais compradores: a secretaria de educação da cidade, Porto Alegre. Na cara dura, pediu para falar com a secretária, disse que tinha um produto inovador, que ajudaria bastante no cotidiano dos profissionais que trabalhavam ali, e solicitou autorização para apresentá-lo aos funcionários. Com a permissão concedida, reuniu as pessoas, fez uma demonstração e já saiu daquele primeiro dia com dez pedidos. Dali em diante, já tinha coragem para bater na porta até do presidente dos EUA. Eu, não.
Depois que perdeu a timidez, Seu Vieira se deu conta de que tinha mesmo vocação para as vendas. Mas sempre teve em mente que formação é fundamental. Antes de começar a vender as máquinas portáteis da Olivetti, passou por um curso específico de vendas na empresa. E cotidianamente participou de processos de formação continuada, fosse em cursos de média duração, fosse em treinamentos pontuais. Não é à toa que ele descreve a companhia como “a maior escola de vendas que se podia encontrar naquela época”.
Mas a capacitação formal nem sempre é suficiente (pelo menos para quem quer ir além do suficiente). Quando passou a ser vendedor de exemplares da Barsa, além dos cursos de vendas, se dedicou a estudar os verbetes da enciclopédia. Conhecê-los foi fundamental para convencer as pessoas de que aqueles eram produtos interessantes. “Livro é a coisa mais difícil de você vender. Máquinas de datilografia, calculadoras, as pessoas compravam porque precisavam. No caso dos livros, eles tinham que se convencer de que aquilo ia acrescentar algo às suas vidas. Então eu perguntava algo interessante (e difícil), por exemplo, sobre a história mundial e, quando a pessoa dizia que não sabia, eu falava que a informação estava na Barsa”, conta Seu Vieira. No meu caso, eu mal conhecia as capas dos livros que estava vendendo e sequer me dei ao pequeno trabalho de ler uma das incontáveis listas de 10 coisas que um bom vendedor precisa saber, disponíveis na internet. Achei que fosse só chegar e pronto.
Com a habilidade e a preparação, tudo que falta agora é traçar um plano. Pensar em como agir faz toda a diferença. Eu saí de casa simplesmente com o objetivo de vender qualquer livro e a única estratégia foi fazer um percurso que me permitisse andar sempre pela calçada da sombra (o Nordeste, nos últimos meses do ano, na primeira metade da tarde, é, como diria o poeta, praticamente uma sucursal do inferno). Saí com todos os livros tal qual quando chegaram. Mas evitei o bronze. Objetivo cumprido.
Para vender, entretanto, é preciso um pouco mais. Seu Vieira tinha seus artifícios. Para vender mais, procurava sempre vender a grupos. Embora seja um tipo de venda mais difícil, já que sempre tem um boicotador no meio, permitia vender mais em um espaço de tempo menor. Ao chegar a um grupo, apresente uma proposta especial para ele. Ao chegar a uma região que não conhece, informe-se, faça uma lista e, daí, programe visitas. Escolha clientes que, realmente, são compradores potenciais do seu produto.
Dessas lições, cheguei perto da “proposta especial”. No fim de minha jornada, já sob o desespero de não vender nada, comecei a usar um recurso que, confesso, já me convenceu (mas não me ajudou a convencer ninguém): “ah, custa R$ 30,00, mas para você vou fazer por R$ 10”. Nem assim deu certo.
“Eu ganhei dinheiro vendendo porta a porta porque eu trabalhava. Como o salário era muito bom, na época, a maioria dos vendedores cumpria o mínimo e se conformava. Eu, não. Lembro que quando me deram uma área para cobrir, avisaram que era uma região em que ninguém havia conseguido vender. Quando fui, o principal cliente disse que nunca tinha recebido a visita de um vendedor da empresa. Os caras diziam que haviam ido fazer a visita, mas iam namorar na praça. No primeiro dia, vendi duas máquinas. Quando bati a meta, sempre continuei vendendo. Em dezembro, fui eleito vendedor do ano (na Olivetti)”, conta Seu Vieira.
Nessa parte, vou fazer minha defesa. Ir à luta, eu fui. Ninguém pode dizer que não tentei. Bati em algumas dezenas de portas e mesmo com algumas dessas batendo na minha cara, continuei firme. Tudo bem que Seu Vieira vendia até de madrugada e eu passei só cerca de três horas tentando. Mas tenho o próprio Seu Vieira a meu favor. Ele disse que livros são mesmo difíceis de vender.
Seu Vieira disse que nunca recorreu à família em suas vendas (como eu fazia com meus bilhetes na escola), como muitos colegas faziam para atingir suas metas. Para garantir essa independência, entretanto, construir um bom relacionamento com os clientes, da forma mais duradoura possível, sempre foi fundamental. Seja sempre ético e nunca prometa o que não pode cumprir: um deslize com um cliente pode comprometer toda sua carreira. “Meus clientes eram meus amigos e assim as coisas funcionavam muito bem”, conta Seu Vieira.
No meu caso, como era apenas uma experiência de um dia, sequer levei isso em conta. Mas vejamos pelo lado positivo: também não procurei ninguém da família.
Recentemente o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, entre outras curiosidades, vale a pena conferir!
O quanto você quer? (você realmente acredita em conseguir o que quer)?
Havia um rapaz que queria ganhar muito dinheiro, então ele foi a um guru certo?
Então ele disse ao guru, - eu quero ficar no mesmo nível que você.
Então o guru disse: se você quiser estar no mesmo nível que eu, me encontre amanhã as 4h da manhã na praia.
Então o jovem chegou as 4 da manhã, pronto para o que der e vier, ele estava de terno, quando deveria estar usando suas bermudas.
O velho guru segurou seu braço e perguntou – o quanto você quer ser bem sucedido? muito mesmo ?
Então ele mandou o jovem entrar na agua, e o jovem entrou na água até na cintura, e pensou esse cara é louco, eu quero é ganhar dinheiro e não nadar, eu não pedi para ser salva vidas, eu quero fazer dinheiro, ele entendeu e disse: - vá mais para o fundo, e o jovem foi, e ele tinha água na altura dos ombros.
E ele pensou esse velho é louco, ele ganha dinheiro mais é louco.
Disse vá mais para o fundo, e ele foi mais para o fundo até a altura da boca, e ele pensou eu vou voltar “esse cara é louco!”
E o guru disse eu pensei que você queria ser bem sucedido, e o jovem disse eu sim, então caminhe mais um pouco e ele ficou com a cabeça submersa, o velho entrou na agua e segurou sua cabeça, o jovem luta, se arranha, se debate, chuta e faz tudo pra se soltar, e quando esta prestes a desmaiar, o velho tira ele da agua.
E diz: eu tenho uma coisa pra te dizer.
E ele disse ao Jovem: Quando você quiser ter sucesso tanto quanto respirar, ai você terá sucesso.
Eu não sei quantos de vocês tem asma, mas se vocês já tiveram um ataque de asma, você fica sufocado, agonizando, tenta puxar o ar, a única coisa que você tenta fazer é conseguir algum ar, você não liga para nenhum jogo de futebol, você não liga para o que esta passando na TV, você não se importa com as pessoas te ligando, você não liga para festas, a única coisa que importa pra você quando quer respirar, é conseguir ar puro, é isso!
Quando você chegar a um ponto, quando tudo que você quer fazer é ser bem sucedido, tanto quanto respirar, então você será bem sucedido. Eu estou aqui para dizer primeiramente que muitos de vocês que querem, mais não querem muito.
Vocês só “meio que querem”. Vocês não querem mais do que ir em uma festa, vocês não querem tanto quanto parecer legal. E a maioria de vocês não querem tanto quanto dormir! Alguns amam mais dormir do que amam o sucesso e eu estou aqui para dizer, se você quiser ser mais bem sucedido, você deve estar disposto a largar o seu sono, você deve estar disposto a trocar 2 ou 3 horas de sono por trabalho, se você realmente quer ter sucesso algum dia. Você terá que ficar acordado por 3 dias consecutivos. Porque se você dormir poderá perder a oportunidade do sucesso, é o quanto você tem que querer, me escutem, você precisa desejar isso tanto, que você se esqueça de comer.
Beyonce disse a um amigo uma vez, fazendo seu trabalho que 3 dias tinham se passado ,e ela tinha se esquecido de comer, por que ela estava focada no seu trabalho, e ele nunca se esqueceu disso.
Quando 50 cent estava fazendo um filme, esse mesmo cara fez uma pesquisa sobre ele, e descobriu que quando ele não estava gravando ele estava trabalhando na trilha sonora, então perguntaram quando você dorme 50 ? dormir ? ele disse : dormir é para aquele que estão quebrados, eu não durmo, então eu tenho a oportunidade de ver meu sonho se tornar real.
Não tente desistir, você já estar com dor, já está machucado, pegue uma recompensa disso, não durma até ser bem sucedido, me escute, eu estou aqui para falar que você pode pular, dar cambalhotas, dar dinheiro para os outros, mas escute, você nunca terá sucesso se eu tiver que te dar um centavo por isso. Você não terá sucesso até dizer “eu não preciso desse dinheiro” porque eu tenho isso dentro de mim!
Esse é um daqueles vídeos que você sente um tapa na sua cara e uma voz dizendo: "VAI LÁ FILHO DA PUTA! ACORDA PRA VIDA!" Veja o video com a narração de Eric Thomas (conhecida porsuas "verdades" este vídeo se tornou viral, há alguns anos.Nele, eledescrevecomo ser bem sucedido:"Quandovocê querter sucessotão ruim quanto vocêquer respirar,então você vaiser bem sucedido." A música ao fundo também casou muito bem com as imagens..." Explosions in the sky "
A Fórmula 1 não tem limites. O GP da Malásia, disputado no dia 24 de março, registrou o pit stop mais rápido do mundo.
Mesmo que você não acompanhe os grandes prêmios de perto, é inevitável não ficar maravilhado com a tremenda rapidez com a qual os mecânicos realizam as trocas, e inclusive existem recordes mundiais conquistados pelas equipes mais habilidosas.
De acordo com o site Dvice, durante o último GP da Malásia, o recorde anterior — conquistado pela equipe da McLaren com apenas 2,31 segundos — foi quebrado pelo time da Red Bull, que conseguiu trocar os quatro pneus do carro de Mark Webber em inacreditáveis 2,05 segundos, na parada do piloto na volta de número 19.
No vídeo a sensação é de que Mark Webber entra nos boxes, para e já acelera para sair. É imperceptível o momento em que todas as rodas são tiradas e substituídas, o máximo que é possível visualizar são os mecânicas trabalhando nas rodas dianteiras brevemente.
A equipe da Red Bull ainda afirma que bateu a marca anterior da McLaren cinco vezes durante a corrida, e que até a troca mais lenta de toda a competição foi mais rápida do que o recorde anterior, sendo realizada em absurdos 2,26 segundos.
A justificativa da equipe para tal acontecimento ter passado desapercebido – mesmo que improvavelmente por cinco vezes na mesma corrida -, é que as próprias escuderias têm em suas telemetrias as marcações mais precisas possíveis em comparação à cronometragem feita pela televisão que é instantaneamente divulgada pela transmissão da corrida.
Uma psicóloga caminhava por uma sala ensinando uma turma sobre como administrar o estresse. Ao levantar um copo de água, todos esperavam que ela fosse questioná-los sobre se ele estava "meio cheio ou meio vazio". Ao invés disso, com um sorriso no rosto, ela indagou: "O quão pesado é este copo de água?" As repostas variaram entre 200ml e 600ml.
Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Isto depende o quanto tempo eu segurar este copo.
Se eu segurar por um minuto, não é um problema. Se eu segurar por uma hora, terei dores no braço. Se eu segurar por um dia, meu braço ficará adormecido e paralisado.
Em cada caso, o peso do copo não muda, mas quanto mais tempo eu segurá-lo, mais pesado ele fica."
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações na vida são como este copo de água. Pense neles por pouco tempo e nada acontece. Pense neles durante mais tempo e eles começam a machucar. E se você pensar neles durante o dia todo, você ficará paralisado - incapaz de fazer qualquer coisa."
É importante lembrar de relaxar. O mais cedo que puder, durante a noite, deixe todas as suas preocupações de lado. Não carregue elas noite adentro.
Mesmo o mais prudente dos motoristas está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho. Diante de imprevistos, é preciso agir com rapidez e manter a calma. Por isso, aqui nós selecionamos as situações mais difíceis que acontecem com freqüência nas ruas e damos as dicas para você se sair bem delas.
AQUAPLANAGEM
Com pista molhada, uma fina camada de água pode se formar entre os pneus e o solo, fazendo com que o carro perca a aderência e deslize sem nenhum controle. Esse problema acontece a partir dos 50 km/h, em geral, mas depende do volume de água. Se for muito grande, ela pode ocorrer até em velocidades menores, a partir dos 30 km/h. É como se você tentasse correr em uma pista de gelo. Manter os pneus em boas condições é importante para ajudar a evitar a aquaplanagem. Pneus desgastados, com sulcos que não estejam profundos o suficiente, aumentam as chances de que isso aconteça. Mas, caso aconteça, nunca pise no freio ou vire bruscamente o volante. Tire o pé do acelerador aos poucos (sempre com o veículo engrenado) e mantenha o volante reto. Quando sentir que os pneus estão voltando a ter contato com o solo, vire bem pouco e suavemente a direção para a direita e para a esquerda até sentir que o carro recuperou totalmente a aderência.
ATOLAMENTO
Nas estradas de terra, o ideal é passar em baixa velocidade sempre com as rodas nas partes mais altas da pista, fugindo das depressões causadas pela passagem de outros veículos. Se a via estiver enlameada, o melhor é seguir em segunda marcha, que garante maior tração, acelerando com suavidade para que as rodas não patinem. Se atolar, retire um pouco do barro à frente das rodas, coloque galhos, pedras ou folhas sob os pneus e procure sair em primeira marcha, sempre de forma suave, para que as rodas não afundem mais. Desatolar o carro na areia pede basicamente os mesmos procedimentos que os na lama. A diferença é que você pode molhar a areia para que fique mais compacta e não ceda tanto com o peso do veículo. Na falta de galhos ou pedras, os próprios tapetes do carro poderão ser usados para calçar os pneus (eles também podem ser usados no caso do barro). Uma outra possibilidade é esvaziar um pouco os pneus para que tenham maior área de aderência com o solo.
BURACOS
Eles estão sempre presentes na cidade ou nas estradas. Velocidades mais altas podem comprometer a possibilidade de um desvio providencial e fazer com que se perca o controle do carro, ganhando uma roda amassada ou um pneu estourado. Ao perceber que não conseguirá evitar um buraco, mantenha o volante reto e não pise bruscamente no freio. Isso fará com que a pancada seja transmitida ao pneu e não diretamente à suspensão. Pisar na embreagem evitará danos ao câmbio, mas aliviar a pressão no acelerador já ajuda a diminuir o prejuízo.
CHAVES PERDIDAS
Comuns - Na compra de um carro, em geral o proprietário recebe duas cópias das chaves e a numeração secreta dos códigos para a confecção de uma terceira, caso uma das duas se extravie. Guarde sempre sua cópia em um lugar de fácil acesso. Possuir as duas chaves também valoriza seu carro na hora da venda. Se precisar, prefira fazer a cópia da chave em uma concessionária autorizada pela montadora do seu veículo. Com código - Na maioria dos casos, as chaves (original e a cópia) vêm de fábrica com um chip embutido. Desta forma, o carro só dá a partida se o sistema reconhecer o código de sua respectiva chave. As mais modernas também possuem controle remoto para acionamento de alarme e travamento das portas. Para fazer a reprodução das chaves, procure sempre uma concessionária autorizada de seu veículo. Carro trancado com a chave dentro - Trancar o carro com as chaves dentro acontece às vezes. Para evitar essa situação, fique atento ao sair do carro e condicione-se a fechar a porta do motorista por último. Tenha as chaves reservas em local acessível, de forma que alguém possa localizá-las para você em uma emergência como essa. Uma alternativa é levar sempre uma cópia (mesmo das simples) na carteira. Como último recurso, resta chamar o chaveiro mais próximo.
DERRAPAGENS
Nos carros com tração dianteira existe a tendência de o veículo perder aderência e ir reto (sair de frente), em direção oposta à da curva – o chamado subesterçamento. Se isso acontecer, nunca pise no freio. Tire o pé do acelerador e gire o volante para dentro da curva até retomar a trajetória normal. Os carros equipados com tração atrás têm propensão a sair de traseira nas derrapagens em curvas –- o chamado sobre-esterçamento. Isto é, a parte de trás do carro sai lateralmente, não acompanhando a trajetória da curva. Nesse caso, tire o pé do acelerador e gire o volante para o lado contrário da curva até que o carro aponte para ela novamente. Retome a aceleração de forma gradativa.
ESTOURO DE PNEU
Os projetos de pneus modernos raramente permitem que isso aconteça. Mesmo assim, sempre é bom examiná-los para verificar o surgimento de bolhas ou rachaduras, que podem ser causadas por impactos em buracos ou guias. Caso ele estoure ou esvazie com o carro em movimento, não pise no freio. Mantenha o carro em linha reta (provavelmente ele vai “puxar” para o lado do pneu estourado) e reduza a velocidade apenas tirando o pé do acelerador. Quando tiver o controle do veículo, sinalize e cuidadosamente saia para o acostamento ou outro local seguro para fazer a troca.
FECHADAS
Para tentar evitar, esteja sempre atento aos carros que estão ao seu lado e à sua frente. Eles poderão fechá-lo em manobras repentinas e sem aviso, como mudanças de faixa ao encostar para apanhar um pedestre ou mesmo ao dobrar a esquina. Quanto mais devagar você estiver, mais tempo você terá para frear ou buzinar levemente avisando de sua presença. Evite andar no chamado ângulo morto, posição em que o motorista do veículo à frente não conseguirá tê-lo no campo visual dos espelhos retrovisores em função das colunas das janelas do carro. Se for fechado, evite simplesmente desviar para o lado oposto. Fazendo isso, você pode perder o controle e acertar outro carro próximo. O melhor é brecar, mantendo ao máximo sua trajetória. Tente ainda sinalizar para o motorista que vem atrás, evitando uma colisão traseira. E lembre-se: quando o outro motorista liga a seta para mudar de faixa, deve-se permitir que ele faça a manobra, dando-lhe espaço ou diminuindo a velocidade
FREADA BRUSCA
Na cidade, não ande muito perto do carro da frente. Na estrada, você deve estar, no mínimo, a 2 carros de distância dele. Isso assegura uma margem para evitar possíveis colisões. Para manter a distância correta, olhe para a traseira do carro da frente. Se não enxergar os pneus, só o pára-choque, está perto demais. Se o outro veículo frear e seu carro tiver o dispositivo ABS, basta pisar fundo e forte, sem aliviar a pressão no pedal (mesmo que ele trepide, o que é normal), até o carro parar ou atingir uma velocidade adequada. Se não tiver o ABS, procure dosar a pressão no pedal, pisando e aliviando um pouco sempre que sentir que as rodas estão na iminência de travar (o que pode desgovernar o carro). Não desvie simplesmente. Você pode fechar ou atingir outro carro. E não esqueça: se o carro da frente tiver ABS, ele vai parar em um espaço menor. Como saber se ele tem ABS? Não há como. Melhor então aumentar a distância entre você e ele.
GUINCHO
Esteja preparado para uma pane ou mesmo um acidente carregando sempre o número de telefone de um serviço de guincho especializado ou o da sua seguradora. Quando estiver longe de sua área habitual de circulação, como em uma viagem, consulte a Polícia Rodoviária. Se possível, dê preferência para o tipo plataforma, e até a sua chegada mantenha o veículo no acostamento e aguarde pacientemente dentro do carro. Não esqueça de sinalizar com o triângulo e pisca-alerta. No caso de parar perto de curvas, é aconselhável sinalizar os motoristas com galhos de árvores, por exemplo, antes da tangência.
PÁRA-BRISA QUEBRADO
Para se prevenir, não ande muito próximo do veículo da frente para não ser atingido por pedras levantadas e atiradas pelos pneus dele. Redobre o cuidado quando estiver atrás ou quando cruzar com caminhões com carga exposta, que pode cair da caçamba e atingir seu pára-brisa. Até o começo dos anos 90, os pára-brisas eram de vidro temperado, que se estilhaça em centenas de pequenos pedaços e impede uma visão nítida. Se um vidro desse tipo quebrar, proteja sua mão com uma flanela e abra um buraco no vidro dando um soco. Abra um pouco os vidros para aliviar a pressão interna. Assim que recuperar a visibilidade, pare o carro em local seguro. Nos últimos dez anos os carros vêm sendo fabricados com vidro laminado, que trinca em pedaços maiores e não prejudica tanto a visão. Mesmo assim, evite seguir viagem com o vidro nessas condições, trocando-o na primeira oportunidade.
PANE NO MEIO DA PISTA
Sinalize com a seta e com as mãos e tente levar o carro para a faixa da direita ou para o acostamento. Se isso não for possível, pare e ligue o pisca-alerta. Para evitar a possibilidade de atropelamento, saia do carro com cuidado e não deixe que outros passageiros, em especial as crianças, desçam antes que você. Coloque o triângulo a pelo menos 50 metros do veículo, permitindo que os outros motoristas o vejam e possam desviar com antecedência e segurança.
PEDESTRES
Na dúvida, sempre dê preferência aos pedestres. Respeite e obedeça a faixa de travessia, onde eles têm toda a prioridade. No trânsito, esteja sempre atento em ruas e avenidas movimentadas para conseguir prever as atitudes que o pedestre vai tomar e poder reagir a tempo. Principalmente se forem crianças, que podem sair correndo distraídas e atravessar na sua frente inesperadamente.
REBOQUE DE OUTROS VEÍCULOS
O guincho é o único tipo de veículo autorizado a rebocar outro, segundo a legislação de trânsito. Isso porque ele possui os equipamentos adequados para a operação. Muitos tentam improvisar utilizando cordas, correntes, cabos de aço ou coisas do tipo. Além de correrem o risco de se soltar, tais acessórios não mantêm a distância segura entre os dois carros nem impedem que o de trás colida com o da frente. Em uma emergência deve-se usar uma peça sólida de metal, conhecida como “cambão”, apenas se a distância a ser percorrida for pequena.
TRANSPORTE DE CRIANÇAS
“Lugar de crianças, menores de 10 anos, é no banco traseiro” (Código de Trânsito Brasileiro, artigo 64). E, mesmo atrás, devem usar cinto de segurança de três pontos, caso tenham altura de aproximadamente 1,50 metro e já possam apoiar os pés no assoalho do carro. Para crianças menores, deve-se usar cadeirinha adequada ao peso e à altura. A do tipo “conchinha” é indicada para recém-nascidos e crianças de até 9 quilos e deve ser colocada no banco traseiro, de costas para o painel e presa ao cinto de segurança de três pontos. Essa posição, em uma freada brusca ou batida, protege a cabeça, o pescoço e a coluna do bebê. Crianças entre 9 e 18 quilos devem ser levadas em cadeirinhas adequadas à faixa de peso, colocadas no banco traseiro de frente para o painel e presas pelo cinto. Crianças acima de 18 quilos devem usar os assentos “elevatórios” (boosters), sempre presos pelo cinto. Segundo a pediatra Regina Pirito, do Laboratório de Segurança Viária, só nessas condições é que se pode transportar crianças pequenas. O uso de almofada e/ou cinto é condenado.
Os projetos de pneus modernos raramente permitem que isso aconteça. Mesmo assim, sempre é bom examiná-los para verificar o surgimento de bolhas ou rachaduras, que podem ser causadas por impactos em buracos ou guias.
Caso ele estoure ou esvazie com o carro em movimento, não pise no freio. Mantenha o veiculo em linha reta (provavelmente ele vai “puxar” para o lado do pneu estourado) e reduza a velocidade apenas tirando o pé do acelerador.
Quando tiver o controle do veículo, sinalize e cuidadosamente saia para o acostamento ou outro local seguro para fazer a troca.
O campeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton revela os segredos por trás de seu alto desempenho nas pistas
Hamilton contou que tinha apenas 13 anos de idade quando assinou um contrato com a McLaren, equipe da qual ele se despediu — em 2013, Hamilton correrá pela Mercedes
Em novembro passado, na semana que precedia o Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil, em São Paulo, os 150 funcionários do escritório paulistano da Diageo, dona das marcas de bebida Johnny Walker e Smirnoff, receberam um e-mail da diretoria da empresa convidando-os para um batepapo com o piloto inglês Lewis Hamilton, de 28 anos.
Simpático, elogiou a decoração da empresa — que tem um bar na recepção de fazer inveja a qualquer casa noturna — e a beleza das mulheres brasileiras. Arrancou aplausos ao falar do ídolo Ayrton Senna e relatou alguns dos desafios de sua carreira.
A ideia do encontro era inspirar e motivar o time, que tem como desafio superar o crescimento de 20% do último ano fiscal. O campeão mundial de Fórmula 1 em 2008 largou contando como é trabalhar sob pressão e com um elevado patamar de exigência de resultados.
Contou que tinha apenas 13 anos de idade quando assinou um contrato com a McLaren, equipe da qual ele se despediu — em 2013, Hamilton correrá pela Mercedes, substituindo o heptacampeão, Michael Schumacher. “É uma carreira que exige muita dedicação”, diz Hamilton.
Veja alguns segredos de cockpit, compartilhados por ele, em entrevista exclusiva à VOCÊ S/A.
Preparação: Na Fórmula 1, a estratégia da competição começa a ser decidida assim que a prova anterior termina. Condições meteorológicas, número de paradas para troca de pneus, modelos de pneus utilizados, quantidade e consumo de combustível, tudo é planejado. “Há muito trabalho para fazer antes da largada”, diz Hamilton.
"Sempre vou para uma corrida confiante de que chegarei em primeiro lugar”
Autoconfiança: O inglês é conhecido por um estilo agressivo de pilotar, que lhe rende até críticas por se envolver em acidentes. A fonte da ousadia é a confiança — um elemento importante para quem trabalha a 300 km/h. “Sempre vou para uma corrida confiante de que chegarei em primeiro lugar”, diz Hamilton, conhecido por ter um bom desempenho em provas realizadas sob chuva, a exemplo de seu ídolo Ayrton Senna. “Acredito muito em mim mesmo”, diz.
"É fundamental ter uma boa comunicação"
Trabalho em equipe: Na McLaren, um time de mais de 700 pessoas ajudava o piloto a obter bons resultados atrás do volante. Sua equipe mais próxima, de convívio diário, tinha 90 pessoas. “Para fazer essa máquina funcionar, é fundamental ter uma boa comunicação”, diz Hamilton. “Cada um tem de estar na sua melhor forma para que tudo funcione.”
"Treino diariamente, até mesmo no dia de Natal”
Disciplina: Lewis Hamilton segue com rigor a rotina dos atletas de alto desempenho. Dorme cedo, pelo menos oito horas por noite. Treina de quatro a seis horas por dia. A preparação física inclui remo, natação e corrida. Ele se alimenta bem e se hidrata constantemente. “Treino diariamente, até mesmo no dia de Natal. Só tiro uma semana de férias por ano”, conta.
"O importante é não desanimar”
Perseverança: A trajetória de Hamilton no automobilismo começou quando ele tinha apenas 8 anos de idade. Grande parte de sua carreira se deve ao sonho do pai de ver o filho se tornar um piloto, dando-lhe um kart aos 6 anos de idade. “Meu pai tinha quatro empregos para me manter correndo”, diz Hamilton. “Muitas vezes achávamos que não íamos conseguir.”
Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta quando começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa. Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago. De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis. Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beira do caminho e ficou ali, lamentando a sorte. Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou: Amigo, belo fruto você encontrou. - É - respondeu o viajante - Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos. - Mas você tem a pele machucada - observou o homem. - Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore e colher os frutos. E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente. Nós também somos assim... Ficamos sentados lamentando o sofrimento, mas não abrimos mão da acomodação para sair em busca da solução. Esquecemos que é preciso fazer esforços, lutar, persistir. É muito comum ouvir pessoas gritando por um lugar ao sol, mas as que verdadeiramente querem um lugar ao sol trazem algumas queimaduras, fruto da luta pelo ideal que almejam. Outras, mais acomodadas, dizem que “Deus alimenta até mesmo os pássaros. Por que não haveria de providenciar o de que necessitam?“ Essas estão certas, em parte, pois se é verdade que Deus dá alimento aos pássaros, também é certo que Ele não o joga dentro do ninho. O trabalho de busca pelo alimento é por conta de cada pássaro, e muitas vezes isso não é fácil. Há situações em que eles se arriscam e até saem com alguns arranhões. Buscar é movimento, é esforço, é ação. No entanto, é preciso saber o que se busca e por qual porta desejamos entrar. Ainda aí nossa escolha é totalmente livre. Nossa vontade é que nos conduzirá aonde queremos chegar. Sendo assim, façamos a nossa escolha e optemos por chegar lá, e chegar bem.
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Localizada em Seattle, a Governor Albert D. Rosellini conta com mais de 2,3 mil metros de comprimento e atravessa o Lago Washington e deverá ser reinaugurada em 2015.
Com 5 décadas, a maior ponte flutuante do mundo ao invés de se ser demolida, ela será substituída por uma estrutura moderna. Tudo isso devido constatar que a estrutura provavelmente desabaria no caso de um terremoto de magnitude moderada, e que ela já não pode mais suportar as condições meteorológica da região, conhecido pelas fortes e constantes chuvas. A Governor Albert D. Rosellini atualmente conta com quatro vias de tráfego, por onde circulam uma média de 115 mil veículos — e 190 mil pessoas — por dia.
Na imagem acima você pode conferir o esqueleto original.
A ponte é uma importante via de transporte que liga a região leste à oeste de Seattle. Ela foi construída nos anos 60 sobre uma série de 33 suportes flutuantes de 77 toneladas cada, que a mantém ancorada ao fundo do lago, a 65 metros de profundidade. Entretanto, devido ao desgaste provocado pelo uso, a Rosellini já se encontra 30 centímetros abaixo do nível original, e ela muitas vezes precisa ser fechada em dias de ventos fortes.
A reconstrução da Governor Albert D. Rosellini — que aproveitará o esqueleto original da estrutura — será concluída em 2015 a um custo estimado em US$ 4,65 bilhões (cerca de R$ 9 bilhões), e ela contará com 40 metros a mais de extensão. Entretanto, a nova ponte terá seis vias de tráfego em vez de quatro, uma calçada de 4 metros de largura para a circulação de pedestres e ciclistas, e cinco mirantes destinados aos turistas e habitantes da região.
Logo, para que a segurança estrutural da ponte não seja comprometida, a quantidade de suportes flutuantes passou de 33 para 77, e o sistema que mantém a Rosellini ancorada também foi totalmente modernizado. Além disso, um total de 58 âncoras de concreto presas a cabos de aço de 8 centímetros de diâmetro manterão a ponte no lugar.
Os cabos ficarão conectados a um macaco hidráulico controlado remotamente, que permitirá que a tensão aumente ou diminua de acordo com o movimento da ponte durante grandes tempestades ou no evento de algum terremoto devastador.