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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

InfraEstrutura - Nosso principal Desafio

O cenário econômico positivo no Brasil que provocou o aumento do consumo interno e gerou novos negócios. Os desafios logísticos, pelo contrário, continuam a exigir do empresariado brasileiro soluções paliativas para não comprometer a saúde financeira de suas companhias.

As deficiências da infraestrutura logística brasileira permeiam todos os setores de transporte. Rodovias, portos e aeroportos sofrem com a falta de investimento, afetando a demanda e elevando os gastos. De acordo com o Banco Mundial, o custo da logística no Brasil equivale a 20% do PIB, o dobro dos países ricos.
Além disso, a lei 12.619, de normatização da função de motorista, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 30 de abril de 2012 e já em vigor, certamente trará aumento nos custos das operações. De acordo com a norma, cada viagem terá um valor adicional gerado pelas acomodações e alimentação do trabalhador. O impacto da legislação nos custos do transporte deverá ser de até 26%. Para setores específicos, o percentual pode chegar a 40%. Estes custos serão sendo repassados para os clientes no valor do frete, criando um efeito dominó que afetará toda a cadeia e, consequentemente, o consumidor final. Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), os reajustes podem ficar entre 10% e 20% para o frete convencional.
O setor de transporte rodoviário, responsável por 76% da mercadoria que transita no País, atinge praticamente todos os pontos do território nacional, mas, por outro lado, é o que apresenta preços de frete mais elevados. Embora ofereça baixos custos fixos, os variáveis são mais altos, podendo ter alteração de acordo com questões que estão na esfera pública. Alguns dos exemplos são os valores do combustível e da manutenção das vias.
A qualidade e o custo de um produto são características decisivas para as escolhas de compra dos clientes. Mas a equação não para por aí: inovação, sustentabilidade, relação de parceria e, claro, a logística são fatores que têm cada vez mais influência nas relações comerciais.
Sem logística adequada não se garante que os produtos cheguem aos clientes com qualidade e no tempo certo. 
O maior de todos relacionados à logística no Brasil é, sem dúvida, a infraestrutura. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para que se tenha maior disponibilidade e eficiência na circulação de mercadorias por meio dos modais rodoviário, ferroviário, dutoviário,  fluvial e marítimo.
As ferrovias, a cabotagem e as hidrovias fluviais são importantes no sistema logístico de um país de proporções continentais como o Brasil, e, por isso, esses modais precisam ser rapidamente desenvolvidos, mediante a ampliação e melhoria de rotas e canais expressos. Nossa malha ferroviária, por exemplo, atende, hoje, apenas cerca de 30 mil km e está concentrada em poucos estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul). Nos Estados Unidos, para efeito de comparação, a malha ferroviária ultrapassa 200 mil/km, e o transporte ferroviário é o mais utilizado.
Resultado das limitações de infraestrutura no Brasil, ainda é grande a dependência do modal rodoviário, que representa mais da metade (65%) das operações logísticas, ao passo que, nos Estados Unidos, por exemplo, esse modal representa apenas 25% das operações.
Quando falamos em hidrovias, o cenário também é complexo. O principal gargalo é a falta de investimento em infraestrutura portuária nos rios, a exemplo do polo da Zona Franca de Manaus. Já os portos para exportação e cabotagem, como Santos (SP), Rio de Janeiro, Rio Grande (RS) e Aratu (BA), têm como limitação a infraestrutura de acesso, áreas retroportuárias e capacidade dos terminais portuários
Nesse cenário, diversas medidas são necessárias para o fortalecimento da cadeia logística como um todo. Temos que assumir uma postura proativa. O Brasil precisa investir em infraestrutura em todos os modais.  A equação dos portos, a acessibilidade intermodal (os produtos chegam aos portos por meio de rodovias e/ou ferrovias), a ampliação e modernização das ferrovias, a qualidade e as condições das estradas são pontos fundamentais.
As perspectivas para o cenário logístico brasileiro são positivas a médio e longo prazos. Mas a postura do setor empresarial deve ser, sobretudo, proativa e, por que não, criativa. Temos que participar de discussões, influenciar na direção correta e contribuir para abrir cada vez mais caminhos que favoreçam o desenvolvimento.
A movimentação das riquezas produzidas em um país continental exige infraestrutura, tecnologia, qualificação profissional e muito investimento. Necessitamos de uma infraestrutura logística, no mínimo, adequada às dimensões da nossa nação.   

sábado, 5 de abril de 2014

GeringonçaS & GambiarraS

Seja em casa ou na empresa, famoso jeitinho brasileiro deve ser evitado para garantir a segurança de todos.
Elas são funcionais e quase irresistíveis, mas as famosas gambiarras, que surgem com o intuito de serem provisórias, tornam a solução do problema por tempo indeterminado.
Esse “jeitinho brasileiro”, além de não resolver o problema de fato, se mal realizadas, podem causar graves acidentes.

Confira alguns casos com os quais os improvisos podem resultar em problemas, mas lembrem-se: Não convém correr riscos. Enquanto isso vamos nos divertir com algumas imagens:

















quarta-feira, 12 de março de 2014

Mundial SA - Breve Histórico

                                      É inegável o prestígio das marcas Mundial; Eberle; Hercules e Impala  em mercados tão específicos e marcados por avanços constantes de desempenho e tecnologia
Abaixo um breve resumo da MUNDIAL SA  PRODUTOS DE CONSUMO; Empresa 100% BRASILEIRA que surgiu da unificação de dois grandes grupos - a Eberle, fundada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, em 1896, e a Zivi-Hercules que iniciou suas atividades em Porto Alegre, em 1931. Desde o final de 2003, a denominação do grupo passou a ser Mundial SA Produtos – Produtos de Consumo
                               

Tudo começa em abril de 1896, com a fundação da Eberle S/A por Abramo Eberle, filho de imigrantes italianos radicados na Serra Gaúcha.  

Abramo Eberle. Foto: Studio Geremia, divulgação
Neste período, começa a fabricação de lamparinas.  Após 22 anos, em 1918 a Abramo Eberle & amp; Cia iniciou a fabricação de talhares, objetos de cutelaria e pertences para a mesa. Entre 1923 e 1925, a empresa começou a fabricação de peças forjadas, lâminas para facas, espadas e espadins para as Forças Armadas. Neste mesmo período, também foi inaugurada a fábrica de botões de pressão e rebites ocos, além da fabricação de artigos sacros.  

Na foto abaixo, aparecem funcionários e diretores da Metalúrgica Abramo Eberle, hasteando a bandeira nacional, nas comemorações cívicas da Semana da Pátria de 1943. Ao fundo, está o prédio da Fábrica 1 em construção, e à sua esquerda, a residência da família Eberle.

Abaixo, a seção de tornos e máquinas automáticas da Metalúrgica Abramo Eberle em 1945. Em destaque, o torno de revólver, à direita na foto.

Foto: Studio Geremia, divulgação

Em 1930, Paulo Zivi, descendente de imigrantes alemães, começa a produzir artigos de cutelaria em Porto Alegre. Este importante fato, que ocorre paralelo à história da Eberle, mais tarde influenciaria no rumo dos negócios. A Zivi, em 1936, cria a Hercules, uma das primeiras fabricantes de talhares finos em aço inoxidável da América Latina. Em 1951, foi desenvolvido o primeiro alicate de cutícula, hoje o produto líder de venda da Mundial S/A. Enquanto isso, a Eberle seguiu sua trajetória: em 1966, transformou-se em empresa de capital aberto e, em 1974, começou a produzir botões, ilhoses, rebites e fivelas visando o mercado têxtil.

Em 1985, a Zivi-Hercules adquiriu a Eberle, nascendo o grupo Zivi-Hercules-Eberle. Em 2003, com a unificação operacional de Zivi e Eberle, a empresa passa a se chamar Mundial S/A Produtos de Consumo, atualmente com cinco divisões: Eberle Fashion, Personal Care (Mundial e Impala), Gourmet, Hidrolazer e Mundial Creative.



Resumo
1896
- Fundação da empresa por Abramo Eberle em 02/04/1896. chamava-se: Abramo Eberle & Cia (pequena funilaria) e mais tarde: metalúrgica Abramo Eberle Ltda.
1907
- Início da fabricação de artigos para montaria.
1918
- Início da fabricação de talheres, cutelaria e pertences para mesa e cozinha.
1920
- Começa a fabricação de artigos sacros com grande sucesso por longos anos.
1928
- Início da produção de botões de pressão e rebites destinados à indústria de
vestuário e do calçado.
1940
- A empresa começa a fabricar motores elétricos para seu uso e para terceiro.
1947
- Início da fundição de ferro e da produção de tesouras, facas, espadas,
máquinas de uso domésticas e estampados convencionais.
1966
- A Eberle transformou-se em empresa de capital aberto e inicia a construção do
parque industrial de São Ciro, em Caxias do Sul, num terreno com área de 427 mil m2.
1968
- Inauguração da fábrica destinada exclusivamente à produção de motores
elétricos com área
construída de 30.000 m2.
1974
- Inauguração da fábrica destinada exclusivamente à produção componentes
metálicos ( botões, ilhoses, rebites, fivelas, argolas e outros) com área de 25.000 m2.
1982
- Implantada a mecânica de estamparia de precisão para a indústria eletroeletrônica de comunicação, automobilística e informática, neste mesmo a razão social foi alterada pra Eberle S.A.
1985
- Em 14/07/85 a Companhia Zivi-Hercules com sede em Porto Alegre assume o
controle acionário da Eberle S.A..
1988
- Construção da fábrica de fios de cobre esmaltados para a produção de motores
elétricos.
1989
- Construída mais uma unidade industrial para a produção de motores elétricos
fracionários com área de 6.000 m2.
1991
- A Eberle S.A. desativa todas as linhas de produção de consumo (tesouras,
talheres, máquinas de uso doméstico, artigos sacros, artigos para montaria, pertences
para mesa, etc...) assumidas parcialmente pela controladora Zivi - Hercules.
2003
– Concluiu-se mais uma etapa importante do processo de reestruturação da
Eberle S.A. a companhia realizou a reavaliação de seus ativos, passou pelo processo
de capitalização e finalizou alterando sua estrutura societária, incorporando a Zivi S.A.
– Cutelaria, alterando sua razão social para Mundial S.A. – Produtos de Consumo a
partir de 2004.
Com o surgimento da Mundial S.A. pode-se concluir o processo de redefinição dos
negócios da empresa, para tanto era necessário ter-se uma marca corporativa que
respaldasse cada unidade de negócio sem perder a visão de grupo portanto cada
negócio passou a ter sua marca e respectivos objetivos estratégicos e operacionais
2004
- O fato marcante e que merece destaque na condução dos negócios da Mundial
S.A, foi a venda da unidade de motores elétricos para a Metalcorte Inox Ltda. com isto
a Mundial S.A consolida a fase de desmobilização de negócios que não estavam
vinculados as estratégias de longo prazo, focada em negócios ligados a produtos de
consumo.
2005
Em de dezembro de 2005 a Companhia alienou sua participação na
distribuidora norte-americana Mundial Inc .
2006
- Em setembro de 2006 a Companhia início à operação Asiática da Mundial S/A,
através de uma “joint-venture” Mundial Co Ltd, da qual a Mundial S/A detém
indiretamente 70%. Esta operação tem como missão precípua a identificação e
gerenciamento de parceiros fornecedores bem como a distribuição de produtos com as nossas marcas tanto no mercado asiático quanto nos demais mercados em que
atuamos.
2008
– Em 28 de março de 2008, a Mundial S.A. assinou contrato de aquisição da
marca de esmaltes Impala, do Laboratório Avamiller de Cosméticos. O negócio incluiu
alem de esmaltes, batons e produtos para cabelo e corpo. 
2009
– A companhia adquiriu a participação integral em 2009, no Laboratório Avamiller
Ltda. (Avamiller), com sede em Guarulhos – SP, atua no segmento de esmaltes e
outros itens de beleza pessoal, e também a participação integral na Mundial Inc., com
sede em Walpole, Massachusetts – EUA, que atua na comercialização e distribuição
dos produtos de consumo e fashion.

2010
– A Companhia iniciou operações de varejo no mercado norte-americano,
estabelecendo, inicialmente, no sul da Florida, uma rede de 5 quiosques para venda
dos produtos da divisão de Personal Care, instalados nos principais shopping centers
de Miami e Fort Lauderdale.
Iniciou no final de dezembro, operações pela Mundial Distribuidora de Produtos e
Consumo, com sede no Rio de Janeiro, que atua na comercialização e distribuição dos
produtos de consumo e fashion, motores e demais itens de beleza pessoal.

Estratégia

A Mundial S.A. redirecionou seus negócios nos últimos 5 anos

·         Foram desenvolvidos conceitos em torno dos produtos chave da companhia;
·         O foco foi transposto das fábricas para as marcas gerando um portfólio de marcas por segmento;
·         A Mundial SA acentuou seu foco em Produtos de Consumo; 
·         Atuação em nichos de mercado de alta diferenciação; 
·         A inovação é importante como propulsora do crescimento;
·         Os negócios pouco atrativos foram desinvestidos;
·         A Mundial concentra-se na produção das linhas nas quais é globalmente competitiva;
·         Implantação do Sistema Oracle (R$ 15 milhões);
·         Mudança do modelo de Gestão Funcional para Gestão Divisional.

Plantas:










As inovações em produtos, processos e gestão de pessoas têm sido os principais alicerces na busca da liderança nos segmentos em que atua a Mundial. A perseverança associada ao conjunto de princípios e valores da empresa tem servido como uma fonte de inspiração e criatividade na busca de soluções inovadoras.
Razão social
MUNDIAL S.A - PRODUTOS DE CONSUMO
Atividade Principal
Têxtil e Vestuário
Site
Fundação
02/abr/1896

Fontes:
http://mundial-sa.com.br/
http://pt.slideshare.net/SouzaBarros/apresentao-mundial-analistas-2011
http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/10-04_mundial_bal_todos.pdf
http://www.econoinfo.com.br/comunicados/MUNDIAL/Breve-Historico-da-Empresa/1316831425453?p=3
http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2012/06/02/historia-mundial/?topo=13,1,1,,,13


domingo, 20 de outubro de 2013

Capacidade !

“Eu não confio no meu currículo. Confio na minha capacidade em ajudar omeu cliente a resolver o problema dele e, se me perguntar por que eu ainda estou no topo, eu digo que é por isso.”
Roberto Shinyashiki

Mexe com a logística, mexe com você

Como um grande apaixonado pela área da logísticanão me atenho aos comportamentos desencadeados pela paixão, como ilusões e insensatez; mas à essa maravilha em que a logística enraíza seu contexto: a lógica – Essa enorme vascularização das tomadas de decisões embasadas no conhecimento, com agilidade e atenção às reações do mercado.
A Logística é hoje a atividade que mais se faz presente em nossas vidas. Com seus problemas – e são muitos[...] – que refletem em nosso dia a dia, revelam nossas fraquezas e a extrema necessidade de mudança, de melhorias contínuas. Basta analisar que muitos desses problemas que afetam o mercado de transportes são os mesmos que dificultam a vida do cidadão: trânsito, vias insuficientes e mal cuidadas, falta de planejamento e infraestrutura, insegurança e falta de acompanhamento do poder público…  

Resultado: Caro para a Logística, caro para você.
Se compararmos as taxas de crescimento econômico com os investimentos em logística no mesmo período, podemos constatar que há uma melhora substancial do sistema econômico brasileiro. 

O que precisa ficar claro para o Brasil é que não se pode investir em logística no decorrer do crescimento, mas antes dele

Não se pode continuar colocando a água no fogo enquanto se planta o feijão – Se gasta energia (fogo), recursos (água) e mão-de-obra; e ainda há o risco de se comer um feijão de má qualidade, pois se a colheita não for boa, vamos ter que comê-lo assim mesmo pela falta de tempo.

Qualidade de vida é comer bem, trabalhar com o que gosta, saúde e segurança assistidas, conforto… Não há outra coisa que possa proporcionar essas outras do que um bom planejamento. E para um bom planejamento não há nada melhor do que conhecimento, recursos e antecipação. No caso do nosso Poder Público, “vontade” é fundamental; é o início de tudo, de bom ou de ruim.
A Logística, não só a área de transportes, está intimamente ligada ao aumento ou diminuição da taxa de desemprego no país, pois é o setor que canaliza todos os investimentos que possibilitam a ampliação e o sucesso dos mercados.
Não há como melhorar o sistema logístico do mundo sem melhorar a vida das pessoas. O que antes atingia quem estava diretamente ligado à área da logística, hoje abrange a todos, sem exceção. Desde alimentos até automóveis e outros bens que antes não eram disponíveis em uma classe ou região, seja pelo acesso ou poder econômico, vêm possibilitando novas experiências às pessoas. 

Com o envolvimento da Logística em todos os processos que garantem competitividade, nasceu uma fase que podemos chamar de “Logística para todos”, onde todos se beneficiam – ou sofrem – com os efeitos da modernidade trazida por essa área.
Mágica e revolucionária, a Logística propicia a inserção de qualquer indivíduo num meio social e/ou econômico. Sem opção, a esse indivíduo cabe seguir a velocidade do tempo ou perder-se nele. Sem velocidade não há como competir e sem tempo não há logística – embora consigamos dias com 26 horas –. Sem a Logística você não seria você.

por:                          http://www.logisticadescomplicada.com

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Carroça Vazia



Para refletir:
Uma das grandes preocupações do meu pai, quando era pequeno, era fazer-me compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que certas pessoas têm de interromper quando alguém está a falar.
Eu incidia muitas vezes nesse erro. E, embora visivelmente aborrecido, ele nunca ralhou comigo, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, convidou-me para ir ao bosque para ouvir o cantar dos pássaros. Concordei, com grande alegria, e lá fomos nós humedecendo o nosso calçado com o orvalho da relva. Ele deteve-se numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou:

- Estás a ouvir alguma coisa além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

- Estou a ouvir o barulho de uma carroça que deve estar a descer pela estrada.

- Isso mesmo... É uma carroça vazia...

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:
- Como podes saber que está vazia?

- É muito fácil saber. Sabes por quê?

- Não! - respondi intrigado.

O meu pai pôs as mãos nos meus ombros, olhou bem no fundo dos meus olhos, e explicou:

É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: 


"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...".


Fonte: Autor desconhecido !!!