Páginas

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ministério dos Transportes precisa de faxina, não continuidade

NA CBN

Ministério dos Transportes precisa de faxina, não continuidade

O Ministério dos Transportes sempre esteve envolvido em escândalos. Dois tipos de notícias costumam cercá-lo: incompetência, incapacidade até em executar o orçamento de investimento; e denúncias de corrupção. Infelizmente, temo que esse evento não seja o último.
Vimos como se negocia no Ministério dos Transportes, e o resultado foi a queda do ministro e da cúpula do Dnit. O que caiu faz parte do grupo que está escolhendo um novo ministro. Blairo Maggi ainda não disse se fica, mas afirmou que defenderá a continuidade, exatamente o que a gente não quer. Não queremos esse modelo de atuação.
É preciso fazer uma faxina no Ministério dos Transportes para que obras sejam executadas de forma rápida. Todo mundo sabe que a logística brasileira é estrangulada e isso tira competitividade das nossas empresas não só para o mercado externo, que é uma parte da economia, mas também no trânsito pelo Brasil, país de dimensões continentais. As mercadorias chegam mais caro ao consumidor por causa desse custo logístico.
Os dados do Instituto Ilos de logística mostram que o Brasil tem 212 mil km de estradas pavimentadas - 56% em estado precário - de um total de 1.765 km, enquanto a Índia tem 1.569 km de estradas pavimentadas. Outro dado importante: temos 29 mil km de ferrovias, e a Índia, 63 mil.
O Ministério do Trabalho deveria estar olhando para dados como esse para saber por que não se investe, não se gasta o que está no Orçamento; em vez de ficar conversando, como o vídeo da Isto É mostrou, sobre como fazer estrada para perto da cidade do pai do deputado que está entrando no partido que controla o ministério. Vimos como as decisões são tomadas no Brasil nessa área estratégica. O país cresceu muito e precisa de logística.

Petrobras é a 34ª maior empresa do mundo, segundo ranking da Fortune

Mais seis companhias brasileiras aparecem na lista:

Por Redação, www.administradores.com.br


A estatal brasileira Petrobras é a 34ª maior empresa do mundo. A companhia foi classificada no ranking anual das 500 maiores do mundo, elaborado pela revista "Fortune" e divulgado nesta quinta-feira (7). Ainda aparecem na lista, representando o Brasil, Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar.

A Petrobras, a mais bem posicionada, registrou um faturamento de US$ 120,052 bilhões. A Companhia subiu 20 posições no ranking, passando do 54º lugar para 34º.

O Brasil é o país latino-americano com maior representação no levantamento.

Mais lucrativas

Entre as empresas que mais lucraram em 2010, a Petrobras aparece em oitavo lugar, com US$ 19,184 bilhões, que representa um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior. A mineradora Vale ocupa o 16º lugar.

Os Estados Unidos seguem na liderança do ranking das 500 maiores, com 133 representantes. A cadeia de supermercados norte-americana Wal-Mart foi mais uma vez classificada como a maior empresa do mundo. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/petrobras-e-a-34-maior-empresa-do-mundo-segundo-ranking-da-fortune/46163/


Fonte: 

Petrobras é a 34ª maior empresa do mundo, segundo ranking da Fortune

Mais seis companhias brasileiras aparecem na lista:

Por Redação, www.administradores.com.br

A estatal brasileira Petrobras é a 34ª maior empresa do mundo. A companhia foi classificada no ranking anual das 500 maiores do mundo, elaborado pela revista "Fortune" e divulgado nesta quinta-feira (7). Ainda aparecem na lista, representando o Brasil, Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar.

A Petrobras, a mais bem posicionada, registrou um faturamento de US$ 120,052 bilhões. A Companhia subiu 20 posições no ranking, passando do 54º lugar para 34º.

O Brasil é o país latino-americano com maior representação no levantamento.

Mais lucrativas

Entre as empresas que mais lucraram em 2010, a Petrobras aparece em oitavo lugar, com US$ 19,184 bilhões, que representa um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior. A mineradora Vale ocupa o 16º lugar.

Os Estados Unidos seguem na liderança do ranking das 500 maiores, com 133 representantes. A cadeia de supermercados norte-americana Wal-Mart foi mais uma vez classificada como a maior empresa do mundo. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/petrobras-e-a-34-maior-empresa-do-mundo-segundo-ranking-da-fortune/46163/

Fonte: 

Brasil é o único País que pode ajudar a acabar com a fome no mundo

Brasil é o único País que pode ajudar a acabar com a fome no mundo 
07 de julho de 2011 - 09:59h 
Autor: CNA 

Diante dos problemas de logística, que comprometem, em algumas épocas do ano, 50% do preço do milho produzido na região, a presidente da CNA defendeu que o tema seja discutido na Bienal, que vai reunir especialistas, produtores rurais, e lideranças empresariais e políticas para traçar os cenários para o agronegócio do Brasil Central. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mario Schreiner, explicou que o debate será amplo e não ficará limitado à agricultura brasileira. “O evento debaterá os rumos da agricultura do Brasil e do mundo. Serão traçados cenários para os próximos 20 anos. Trataremos de modelos de negócios e questões de segurança alimentar”, explicou o presidente o presidente da FAEG.



veja artigo completo na pagina.


Fonte: http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=44575

Gargalo da produção agrícola está na logística, diz presidente da CNA


Kátia Abreu recebeu presidentes de federações produtivas do Centro-Oeste.
Encontro em Brasília discutiu dificuldades do escoamento da produção.


Representantes dos produtores rurais do Centro-Oeste do país reuniram-se em Brasília para discutir os elevados custos e as dificuldades de escoamento da produção.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reuniu os presidentes das federações de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal para desenhar um plano de trabalho sobre os problemas da região. O grupo está preocupado com os altos custos para o escoamento da safra e aponta que, se o governo agir, a produção pode avançar muito nos próximos anos.
"É o maior potencial agrícola do país hoje em termos de expansão, não só a produção existente, mas a produção possível, principalmente considerando as áreas de pecuária que podem ser cedidas para a agricultura sem pensar em desmatamento. O grande gargalo é a logística. O Centro-Oeste pode estar fadado ao insucesso se isso não for considerado com bastante rapidez", afirma a presidente da entidade, Kátia Abreu.
Levantamento divulgado pela CNA mostra que o Centro-Oeste é responsável por 35% da safra de grãos, 33% do rebanho bovino e 18% das exportações brasileiras.


fonte: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/07/gargalo-da-producao-agricola-esta-na-logistica-diz-presidente-da-cna.html

Logística e terras são desafios no Centro-Oeste

Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central debaterá alternativas para agropecuária em Goiânia (GO)
Marcela Caetano

A recuperação de 25 milhões de hectares em pastagens degradadas para inserção no sistema produtivo é o principal desafio do Centro-Oeste, avalia Eduardo Corrêa Riedel, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Ele acredita que esse trabalho passa pela criação de políticas públicas de crédito e juros e que o direcionamento das áreas para agricultura ou pecuária dependerá também da aptidão de cada local.

Para Riedel, a recuperação das áreas degradadas está entre os principais desafios da agropecuária na região, assim como a logística. “Uma vez equacionada, a questão da logística irá mudar o perfil da região”, sentencia. Ele participou, na tarde de hoje, da apresentação da Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central, que acontecerá nos dias 11 e 12 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO). Na ocasião estarão em debate entraves e desafios para o desenvolvimento da agropecuária no País, em especial, no Centro Oeste.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício, assuntos como a legalização das terras, políticas de acesso ao crédito rural, à tecnologia e a capacitação da mão-de-obra também serão tratados no evento. “Precisamos lembrar que agricultura é um negócio e precisa ser lucrativa para gerar renda e satisfação ao produtor, para que ele produza alimentos e cumpra a função social da terra”, diz.

O diretor executivo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (FAMATO), Seneri Paludo, destcou o tema do encontro, que trata da visão de futuro do agronegócio no Centro-Oeste. “Em vez de se olharmos para os problemas pontuais que o setor tem, teremos como pano de fundo a visão de futuro, para discutirmos o Brasil Central que queremos sob o ponto de vista da agricultura, olhando para os próximos anos”, completa. 

Fonte: Portal DBO, com informações do Portal do Produtor

Ministério dos Transportes é líder em problemas no PAC



  • Informação é do relatório do Tribunal de Contas da União, concluído em 18 de maio

São Paulo - A maioria das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com indícios de irregularidades graves está no Ministério dos Transportes, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), concluído em 18 de maio. O levantamento foi entregue à Subcomissão de Fiscalização das Obras do PAC da Câmara dos Deputados. Os contratos originais dessas obras superam R$ 3 bilhões.

reportagem completa no site exame.

Ministério dos Transportes é líder em problemas no PAC

Informação é do relatório do Tribunal de Contas da União, concluído em 18 de maio

São Paulo - A maioria das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com indícios de irregularidades graves está no Ministério dos Transportes, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), concluído em 18 de maio. O levantamento foi entregue à Subcomissão de Fiscalização das Obras do PAC da Câmara dos Deputados. Os contratos originais dessas obras superam R$ 3 bilhões.



Apesar de apelos, governo não vai adiar leilão do trem-bala


São Paulo  A entrega de envelopes para o leilão do trem-bala está mantida para a próxima segunda-feira (11). A informação foi confirmada por assessores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O governo federal preferiu ignorar a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e os apelos de empresas e associações, que têm muitas dúvidas sobre a viabilidade do projeto, que prevê a ligação entre Campinas e Rio de Janeiro, passando por São Paulo.
As grandes empreiteiras estão cautelosas em relação ao leilão, previsto para o dia 29 deste mês (veja cronograma na próxima página). Elas avaliam que o custo total ultrapassa a marca de R$ 55 bilhões, montante bem maior que os R$ 38 bilhões (valores atualizados) previstos pelo governo.
As empresas querem que o poder público assuma ao menos uma parte do risco do empreendimento, proposta prontamente rechaçada pela presidente Dilma Rousseff.
Mesmo com um empréstimo de R$ 22 bilhões do BNDES e a possibilidade de outros R$ 5 bilhões em subsídios, a conta não fecha na avaliação da iniciativa privada.
Entre os pontos polêmicos, estão a questão que envolve a transferência de tecnologia e a possibilidade de flexibilização do traçado. Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta semana alterações no edital  algumas, inclusive, contam com o apoio da ANTT.

O TCU quer, por exemplo, que o edital apresente o valor da projeção de receitas durante a concessão de 40 anos, e não apenas o valor estimado do investimento. O órgão pediu também que exista um prazo máximo de prorrogação da concessão caso o ganhador não consiga ter lucro nas quatro décadas de operação.
Há ainda um ponto polêmico que não agrada ao governo. O TCU gostaria que parte das receitas extraordinárias obtidas, por exemplo, com a venda de produtos nas estações ou comercialização de espaço publictário fosse utilizada na redução da tarifa da passagem.
Em tese, se alguma alteração for realizada no edital, a data do leilão terá de ser adiada, pois as regras determinam que qualquer mudança seja feita com pelo menos 15 dias de antecedência.
Com a decisão do governo de manter o cronograma do leilão, há o risco de não haver consórcios interessados na obra. O TAV Brasil, quem tem participação coreana, pediu a prorrogação do leilão por 45 dias. Solicitação parecida foi feita por duas entidades, a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária e a Agência de Desenvolvimento do Trem Rápido entre municípios. 
Leilão do trem-bala já foi adiado duas vezes. Agora vai?
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/apesar-de-apelos-governo-nao-vai-adiar-leilao-do-trem-bala?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Chefias problemáticas: saiba como contornar as dificuldades e crescer com elas

Chefias problemáticas: saiba como contornar as dificuldades e crescer com elas

Chefias problemáticas: saiba como contornar as dificuldades e crescer com elas
Agressivo, autoritário, mau humorado, impaciente. Falando alto, com palavras inadequadas e até palavrões, provoca medo e ansiedade. Quando o colaborador convive com este tipo de pessoa, acaba perdendo a motivação e o comprometimento para realizar um bom trabalho, resultando em aumento do nível de estresse e queda da produtividade. Mas nem por isso o "chefe problema" deixa de existir.
Entregar os pontos e abandonar o barco por conta dele, no entanto, não é a solução. É preciso conhecê-lo, analisando seu perfil, de modo que seja possível encontrar caminhos para tornar a relação mais fácil. É preciso ter flexibilidade, procurando se adaptar ao seu estilo.
Nessa jornada, os "chefes difíceis" acabam, ironicamente, sendo facilitadores, a partir do momento em que nos forçam a buscar a superação dos nossos limites e, de certa forma, nos proporcionam um aprimoramento, à medida que os desafios vão sendo superados.
Diante de um chefe difícil é importante o profissional se posicionar. Temos liberdade para escolher entre aceitar ou não a situação. Caso você não se adapte, é melhor procurar novos rumos. Mas, caso contrário, decida fica, saiba tirar proveito das dificuldades e crescer com elas.
Veja alguns tipos de chefe e as dicas da especialista em desenvolvimento de pessoas Stefania Lins Giannoni sobre como lidar com eles.
os momentos de bom humor.CoercivoInstável
É aquele que quer que as coisas sejam realizadas do seu jeito. Para ele, tudo deve transcorrer como que ele acha correto, na hora que ele quer. Na medida do possível, procure se posicionar, dando opinião e sugestão de novas formas de realizar as atividades.
Exigente demais
Esse estabelece altos padrões de desempenho para a equipe e exige que todos cheguem lá, mas de uma forma impositiva, sem respeitar o limite dos outros. Seu objetivo é que todos atinjam as metas a qualquer custo, o que pode ter um impacto negativo no grupo. Ao lidar com este tipo de chefe, procure atender os prazos e cumprir as metas. Porém, se julgar que não conseguirá atender a necessidade do chefe, posicione-se e busque uma negociação.
Agressivo
É aquele rude, grosseiro, que fala alto, utiliza uma linguagem inadequada com o colaborador e não o respeita enquanto profissional. Nesses casos, o conselho é ser assertivo, buscando oportunidades para que se possa deixar claro como você se sente com relação à forma de tratamento recebida.
Mal-humorado
Está sempre reclamando de tudo e de todos. O ideal para lidar com este tipo de chefe é não se deixar contaminar pelo humor dele.
Instável
É aquele que não tem equilíbrio emocional e sofre mudanças bruscas de comportamento. Como lidar: procure conhecer a pessoa e saber como e quando você deve se colocar. Antes de falar, tenha certeza de que
o momento é o mais apropriado e aproveite
Reservado
Com dificuldade de relacionamento, esse tipo de chefe não interage com a equipe. Ele conduz as pessoas, mas mantém um distanciamento muito grande, sem criar laços. Nesses casos, procure se aproximar e se ofereça para ajudar, procurando maximizar o diálogo.
Centralizador
Tem que estar a par de tudo, mas não consegue delegar atividades aos seus colaboradores, por medo de perder o lugar ou por receio de que as pessoas não saibam fazer como ele faz. Dica: procurar se aproximar e ganhar sua confiança, deixando claro que seu objetivo é somar, compartilhar e trabalhar em equipe.
Omisso
É aquele que não se coloca, não se posiciona diante das situações do dia a dia e não fornece feedback para a equipe. Nesse caso, o mais indicado é, com cautela, solicitar uma opinião.
fonte: fonte:


Trabalhador pode 'demitir' empregador que não paga salários em dia

Trabalhador pode 'demitir' empregador que não paga salários em dia

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Da Caridade Ameaçada

– Paulo Coelho

Há algum tempo, minha mulher ajudou um turista suiço em Ipanema, que se dizia vítima de pivetes. Num sotaque carregado, falando péssimo português, afirmou estar sem passaporte, dinheiro, lugar para dormir.
Minha mulher pagou-lhe um almoço, deu-lhe a quantia necessária para que pudesse passar uma noite no hotel enquanto contactava sua embaixada, e foi embora. Dias depois, um jornal carioca noticiava que o tal “turista suiço” era na verdade mais um criativo malendro, fingindo um sotaque inexistente, abusando da boa-fé de pessoas que amam o Rio, e desejam desfazer a imagem negativa – justa ou injusta – que tornou-se o nosso cartão-postal.
Ao ler a notícia, minha mulher fez apenas um comentário:
 “não é isso que irá me impedir de ajudar ninguém.”
Seu comentário me fez lembrar a história do sábio que, certa tarde, chegou à cidade de Akbar. As pessoas não deram muita importância à sua presença, e seus ensinamentos não conseguiram interessar à população. Depois de algum tempo, ele tornou-se motivo de riso e ironia dos habitantes da cidade.
Um dia, enquanto passeava pela rua principal de Akbar, um grupo de homens e mulheres começou a insultá-lo. Ao invés de fingir que ignorava o que acontecia, o sábio foi até eles, e abençoou-os.
Um dos homens comentou:
 -Será que além de tudo, estamos diante de um homem surdo? Gritamos coisas horríveis, e o senhor nos responde com belas palavras!  

A Cada um de nós só pode oferecer o que tem... 

Foi a resposta do sábio
------------------------------------------------------------------------------------
No final 
Então no final, o amor que você leva é igual ao amor que você faz.

– Paul McCartney.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mensagem Experiência


Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro.
Já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para
sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "- Qual sua experiência?".

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: "experiência...experiência..."
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?
Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!"

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:

Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?

domingo, 26 de junho de 2011

ATITUDE

É errando que se aprende


Errar é saudável, desde que você assuma que errou, repare o dano que causou e aprenda com ele
por Eugênio Mussak | fotos André Spinola e Castro | produção Samir Zavitosk

O físico e escritor australiano Paul Davies, autor, entre outros, do livro O Quinto Milagre, em que lança novas luzes sobre a origem (e o sentido) da vida, revela que, mesmo antes de a ciência surgir, o homem já dominava algumas tecnologias e cita como exemplos a bússola, que teria sido inventada na China, e o bumerangue, criado pelos aborígenes australianos. Diz: "O bumerangue não foi inventado partindo da compreensão dos princípios da aerodinâmica.
A bússola não envolveu a formulação dos princípios do magnetismo. Esses e outros mecanismos foram alcançados por tentativa e erro. A ciência veio depois".
De fato, a ciência surgiu na Europa no século 18, após as teorias de Pascal e de Descartes e dos experimentos de Newton. Até então, a humanidade evoluía a partir das tentativas, errando muito e acertando às vezes (tanto é que dizemos "tentativa e erro" e não "tentativa e acerto"). Mas foi graças a isso que nos organizamos para diminuir o número de erros em nossas tentativas. A ciência derivou da observação e da catalogação dos erros, que, dessa forma, passaram a não ser repetidos. Em outras palavras, começamos a fazer ciência quando aprendemos a aprender com os erros passados.
Errar é humano. Aprender também. Infelizmente algumas pessoas não estabelecem conexão entre essas duas qualidades. Esse sim é um grande erro. Na verdade, o erro só é erro quando não é percebido. Quando é, torna-se aprendizado. Sem essa percepção, correm-se dois riscos: o de repetir erros sem aproveitá-los para evoluir e o de parar de tentar por medo de errar.
Vivendo e aprendendo
Jean Piaget, psicólogo e filósofo suíço falecido em 1980, postulava que a aprendizagem é induzida pela experiência e que, ao longo do processo de desenvolvimento, cada ser humano constrói seu conhecimento. Nessa prática, o erro é um componente importante. A própria ação do indivíduo e o modo como ele organiza as novas experiências são os componentes que formam o conhecimento de cada um. E, para realçar que o homem é construtor de seu conhecimento, o estudioso denominou sua postura teórica de construtivismo.
Piaget também disse que as crianças estão constantemente testando suas teorias próprias sobre o mundo. Por isso, as respostas que o mundo dá às suas ações são muito importantes. Ao fazer alguma coisa errada, a criança precisa saber que errou e entender por que aquilo é considerado erro. Assim, dotadas de sentido, as informações serão internalizadas e os erros não voltarão a se repetir. Houve aprendizado.
A criança tem suas teorias particulares sobre o mundo, e se ao testar alguma for simplesmente recriminada, sem receber explicação para a censura, não compreenderá por que sua teoria é falsa e por que sua forma de agir é considerada errada. Quando isso acontece, ela pode passar a ter medo de testar novas experiências, por medo de errar. O número de erros certamente diminui, mas também o de acertos. Se ela internalizar esse sentimento, terá perdido uma boa parte de sua capacidade de aprender. Sem isso, será difícil construir sua autoconfiança.
O erro bom
O erro bom é aquele que abre alternativas. Consta que o inventor da lâmpada, o americano Thomas Edison, ao ser intimado por seu patrocinador a interromper suas experiências, disse: "Por que desistir agora, que já sabemos muitos modos de como não fazer uma lâmpada? Estamos hoje mais próximos de saber como fazer uma lâmpada que antes". Ou seja, para Edison, errar aumenta a chance de acertar na próxima tentativa. A julgar por sua capacidade de aprendizado e o legado que deixou, sua opinião merece atenção.
O matemático austríaco Piet Hein também era inventor. Foi ele que criou o cubo mágico, aquele brinquedo diabólico em que é preciso deixar cada face do cubo de uma única cor. Talvez você não saiba, mas há mais de 240 caminhos para resolver o cubo. Para chegar a um deles, no entanto, é preciso errar bastante. Isso significa que o jogador terá que tentar muitas rotações até conseguir organizar os quadradinhos corretamente. E precisa memorizar as rotações erradas para não cometê-las novamente. Se não aprender com o erro, vai insistir nele e continuar insistindo até o limite de seu controle emocional.
Quem já tentou sabe que dá vontade de desmontar o cubo e remontá-lo certo. Essa fraude, embora seja possível no jogo (vai dizer que você nunca fez isso), não o é na vida. Não há como desmontar o mundo e montá-lo como nos pareça certo. A única alternativa é aprender a viver, o que pressupõe tentar, errar e tentar novamente.
Quer um atalho? Ele existe: aprenda com o erro dos outros. De preferência daqueles que acabaram acertando no final. Esse atalho pode ser encontrado no estudo, na leitura e na interação com outras pessoas, especialmente os mais velhos. Hein, o do cubo, escreveu um curioso poema a respeito de sua invenção e da filosofia do erro:
O caminho para a sabedoria
Bem, é direto e simples de expressar:
errar,
errar
e errar novamente...
Mas menos,
menos
e menos...
O erro oculto
Entretanto, há erros inconscientes, dos quais às vezes não temos como nos livrar. O pai da psicanálise, o médico austríaco Sigmund Freud, os denominou fenômenos lacunares. São lacunas que ocorrem na consciência, abrindo caminhos para o inconsciente. Entre esses fenômenos estão os lapsos e os atos falhos. Trocar o nome de um conhecido é um erro que, quando acontece, nos deixa com uma estranha sensação de vazio. Você já experimentou essa bizarra saia-justa? Pois você sofreu um fenômeno lacunar. Freud explica.
A psicologia, a filosofia e até as legislações ao redor do mundo aceitam que errar faz parte da condição humana. Mas todas são unânimes em dizer: "Não faz mal que você erre, desde que esteja aprendendo com seus erros". Na antiga Roma, o respeitado político e orador Marco Túlio Cícero dizia que "errar é próprio do homem, mas perseverar no erro é coisa dos tolos". Séculos depois, o filósofo alemão Emmanuel Kant disse que "o contrário da verdade é a falsidade. Mas, quando a falsidade é tida como verdade, passa a se chamar erro". Muitos pensadores da humanidade disseram alguma coisa a respeito do erro e, creia, todos eles erraram muito, só que entraram para a história por seus acertos, é claro.
O erro previsto
Outra característica do erro é ser involuntário. Até porque, se for proposital, deixa de ser erro e passa a ser crime. Até o Código Penal Brasileiro prevê tal diferença, cuidando também dos erros, não apenas dos crimes. Por exemplo, se alguém pega sem querer um objeto de outra pessoa, pensando ser seu, praticou uma ação ilícita sem saber. A lei chama isso de "erro de tipo". Essa pessoa não será condenada, mas pode ter que ressarcir os danos causados por sua desatenção.
Há também o "erro de proibição", em que a pessoa errou por não saber que o que fez era proibido pela lei. Um caboclo que sempre caçou animais nativos não sabe que sua atitude é considerada crime contra a fauna. Nesse caso, o Estado assume sua parte de culpa, pois devia dar a essas pessoas a noção do erro, através da educação.
A virtude do erro
O erro não nos afasta da virtude.
A maneira como lidamos com ele sim. Duas qualidades devem acompanhar o erro: a responsabilidade e o aprendizado. Ser responsável significa responder por seus erros, o que é próprio dos adultos. Aprender significa incorporar as noções do que é certo e o que é errado, o que é próprio dos atentos. Ser adulto e estar atento são qualidades dos que acertam mais, mesmo que tenham errado muito.
Resumindo: errou? Não faz mal, desde que você seja lúcido para admitir que errou, seja humilde para assumir a responsabilidade, seja esperto para consertar o resultado, seja sábio para incorporar o aprendizado.
Isso vale para pessoas, para organizações e para a própria sociedade. Em uma empresa de Joinville, vi logo na entrada uma placa que dizia: "Aqui é permitido errar". Trata-se de uma empresa adulta e atenta e, claro, competitiva e rica. A moderna administração reconhece a importância do erro. Se bem que a sabedoria popular já fazia isso antes. Nosso Paulo Vanzolini, cientista e poeta, é autor da célebre música "Volta por Cima", em que ele dá conselhos àquele que, como ele e como todos, errou, mas por ser um "homem de moral, não fica no chão". O que faz, então? Ora: 

"Reconhece a queda e não desanima.
Levanta, sacode a poeira,
e dá a volta por cima".
Eugênio Mussak é educador e escritor. Seus acertos podem ser vistos em seu site: www.eugeniomussak.com.br



Eu odeio errar

“Eu odeio errar”


Apesar dessa declarada aversão, Alexandre Costa, fundador da Cacau Show, conta que seu negócio começou com um grande erro, que se transformou no seu maior acerto

Por Silvia Balieiro

Com 17 anos, ao começar o próprio negócio,Alexandre Costa, hoje com 41, visitou todas as clientes de sua mãe, que trabalhava com vendas porta a porta, para oferecer ovos de Páscoa por meio de um catálogo. Conseguiu a encomenda de 2 mil unidades de 50 gramas. Por azar (ou sorte), o catálogo era antigo e o produto havia saído de linha. Para consertar seu erro, Costa passou dois dias e duas noites produzindo as encomendas numa cozinha “emprestada”. Assim teve início a Cacau Show, maior rede de lojas de chocolate do Brasil, com faturamento de R$ 1 bilhão
>>> Eu odeio errar. Acho que ninguém gosta. Não fico bem quando eu erro ou quando a equipe erra. Mas é importante ter humildade e reconhecer o erro rapidamente, para que a solução também seja rápida.
>>> A equação final de eu ter começado aos 17 anos foi positiva. Do lado bom, a energia para trabalhar é incomum, mas, por outro lado, falta experiência.
>>> Nunca pensei em ser rico. Sempre quis ser independente e mostrar para os meus pais que o garotinho mais novo, o caçula da casa, podia ser bem-sucedido.
>>> Não sou deslumbrado. Comprei meu primeiro carro novo há dois anos e meio, quando a empresa já era muito estruturada, com mais de 20 anos de existência.
>>> Acompanhar a minha mãe nas suas vendas porta a porta me ajudou muito. Durante a venda, ela era praticamente uma psicóloga, e as clientes compravam os produtos como se fosse um pagamento pela terapia.
>>> Se eu tivesse de optar entre ser administrador ou chocolateiro, certamente eu ficaria com o lado chocolateiro. Mas a empresa não teria crescido 50% ao ano nos últimos sete anos se eu não fosse um trator, não fosse focado e não cobrasse resultados.
>>> Como muito chocolate. Como uns 100 gramas por dia [mordendo um chocolate]. São de sete a oito bombons por dia. Depois do almoço, tem a hora da larica e tenho de comer chocolate. Sou praticamente um adicto.
>>> Não ter concluído o estudo formal é algo de que me arrependo. Mas o tempo é o bem mais democrático que existe e tive de fazer escolhas. Deixei a faculdade no terceiro ano para fazer ovo de Páscoa à noite.
>>> Uma coisa que não vivi foi ficar no barzinho tomando cerveja e jogando conversa fora. E não sei o que eu perdi por não fazer isso.
>>> Tenho costume de trabalhar aos sábados. Fazendo as contas, se você pegar quatro horas por sábado e quatro sábados por mês, são 200 horas por ano, e em 23 anos de carreira, somam 5,6 mil horas. Se dividir por oito horas por dia, são 2,5 anos de trabalho. Isso faz diferença. Se formos um pouquinho melhor que nosso concorrente e trabalhar um pouquinho a mais do que ele, isso vai dar um impacto.
>>> Dormir é perder tempo. Eu queria dormir três horas por dia e ficar satisfeito com isso. Mas infelizmente eu preciso dormir oito horas para ficar bem. Meu sonho era ter uma pílula saudável que eu pudesse tomar para substituir o sono.
>>> O mais importante na hora de contratar alguém é o brilho nos olhos. Mas também é difícil saber o quão verdadeiro é isso. Mas acho que sou um bom contratador.
>>> Para ser bem-sucedido, você tem de fazer aquilo de que não gosta. Todo trabalho tem uma parte chata. Eu não gosto de ficar validando números, embora eu tenha muita facilidade. Eu olho para uma tela e parece que o erro me chama.