Há muitas dúvidas quando o assunto é a sustentabilidade dos centros de distribuição (CD). E é normal que haja, pois uma construção ou um edifício sustentável é mais complexo do que se imagina e exige mais do que soluções prontas, como painéis solares.
Por esse motivo, é preciso dividir os tipos de construções sustentáveis que há mercado. O primeiro deles, e o mais complexo, são os centros de distribuição “verdes” que foram planejados, construídos e operam seguindo parâmetros de redução de impactos socioambientais, como controle de resíduos de obra, contratação de fornecedores locais, reaproveitamento de água de chuva, uso de iluminação natural, instalação de sistema de energia renovável, entre outros pontos. Esse modelo de construção, muitas vezes, segue parâmetros de certificações internacionais, como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o Aqua (Fundação Vanzolini) e, por isso, são acompanhados por consultorias especializadas em construções sustentáveis desde o planejamento até a desativação do edifício.
Há também os edifícios que foram adaptados para operar de forma sustentável, com a instalação de iluminação zenital (ou natural), placas de aquecimento solar, ventilação natural, equipamentos e sistemas elétricos eficientes e que consomem menos energia, projeto de transporte coletivo para os funcionários, etc. Na maioria das vezes, são edifícios entre 15 e cinco anos de uso e que permitem adaptações, sem afetar a estrutura do CD. Esses edifícios ainda podem solicitar certificações que reconheçam a eficiência do centro de distribuição, no entanto, receberão uma classificação inferior.
Outro modelo presente no mercado é o de CDs que foram construídos para atuar de forma eficiente e, por isso contam com muitos dos itens citados no segundo exemplo, mas não adotaram medidas 100% sustentáveis durante o processo construtivo, ou seja, não fizeram tratamento dos resíduos gerados durante a obra, não contrataram fornecedores locais e não desenvolveram corretamente um projeto de reflorestamento. Muitas vezes, não recebem orientação de consultoras especializadas em certificação, mas conseguem reduzir os impactos socioambientais e os custos operacionais do CD.
Mauricio Miranda
IMAM
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Fonte:http://www.imam.com.br/revistaintralogistica/logistica-sustentavel/106-o-que-determina-a-sustentabilidade-de-um-centro-de-distribuicao/item
Parabéns pelo blog, ótimo trabalho e muito bem estruturado. Att www.Empilhashop.com.br (empilhadeiras usadas)
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