Páginas

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

sábado, 26 de novembro de 2011

Logística nos esportes (Fórmula 1 – Ferrari)

Motivado pelo sucesso da matéria sobre a  Logísticada Fórmula 1, hoje vou colocar mais informações sobre a F1, especificamente sobre a equipe Ferrari, por onde já passaram Rubinho Barrichello, Michael Schumacher e onde corre atualmente o brasileiro Felipe Massa.
Você sabe dizer, por exemplo, se a equipe viaja de volta para a Europa depois de uma corrida na Ásia, sabendo que haverá outra corrida naquele continente em 15 dias? Nesta matéria você descobrirá o que faz uma equipe de ponta como a Ferrari. Leia tudo a seguir:
A Fórmula 1 visitou no último final de semana a Coreia do Sul, numa estreia absoluta, visto que é a primeira vez que o país recebe uma corrida da F1 e o circuito teve obras até as vésperas da chegada dos carros.
A cidade mais próxima, Yeongam, nunca recebeu um evento internacional desta envergadura, o que fez a busca por acomodações para pilotos e equipes ainda mais complexa.
Na equipe Ferrari, o responsável por manter toda a logística em perfeito estado é Massimo Rivola, que trabalha em Maranello (sede da fábrica, na Itália) há quase dois anos, depois de passar onze anos trabalhando na Minardi e Toro Rosso (equipes menores de F1): “Trabalhar para a Ferrari é completamente diferente do que eu fazia com a Minardi/Toro Rosso. Aprendi muito nessas equipes pois quando se trabalha para equipes pequenas, aprende-se a lidar com muitas situações distintas. Aqui a organização é muito diferente, porque lá existiam muito menos pessoas, mas há uma diferença chave. Lá sonhava vencer e agora na Ferrari, eu continuo a sonhar vencer, com a diferença que tenho mesmo que o fazer! Isso requer uma abordagem diferente e há muita pressão, mas esse é um tipo de pressão que todos querem ter. “
A fim de limitar as possíveis surpresas desagradáveis ao mínimo, quando é o caso de um novo Grande Prêmio, a Ferrari envia uma equipe de logística para ‘espiar’ o novo circuito, o local, as cidades mais próximas, hotéis e transporte terrestres. Além destes elementos, que são vitais para que a equipe opere com o mínimo de esforço. Há também a informação relacionada com o layout e espaço dos boxes, as facilidades oferecidas em termos de pontos de alimentação, espaço para escritórios e assim por diante e, finalmente e mais importante, existe o lado relativo às características técnicas da pista e da própria corrida em si.”
Assim que sabemos que uma nova pista foi confirmada no calendário, começamos a pedir à FIA o máximo de informações possível, para que possamos construir os nossos programas de simulação.”, diz Rivola. “O nível de simulação de hoje é tal que podemos conseguir um bom conhecimento a partir somente deste trabalho. Como diretor desportivo, informações sobre o pit lane são muito importantes, bem como a dimensão da pista, que impacto esta tem na segurança e fiabilidade da mecânica durante um evento. Garantir que se pode trabalhar num ambiente seguro é uma das minhas principais preocupações.”
A zona do pit lane também levanta interesse, uma vez que ela terá impacto em como se vai ‘lançar’ o carro de volta para a corrida depois de um pit stop, assim como a distância entre as equipes. Nunca é fácil obter essa informação, pois, embora os boxes e pit lane sejam muitas vezes as primeiras coisas a ser construídas num circuito novo, os detalhes finais, como as linhas brancas delimitadoras, são um dos últimos elementos a ser concluídos. Quando chegamos à pista, estou certo de que vamos encontrar algumas pequenas diferenças entre a nossa simulação, e a real.”
A fim de reduzir tempos de viagem desnecessários e cansativos, optamos por manter boa parte dos mecânicos e outros funcionários operacionais na Ásia após o GP do Japão”, que foi a corrida anterior à da Coréia, com diferença de 15 dias. Rivola continua: “São eles, geralmente, os últimos a sair de um circuito e também são os primeiros a chegar ao local seguinte para construir as garagens e começar tudo de novo. Por isso eles não viajam todos para a Europa, apenas para voltar para a Ásia, alguns dias depois. No entanto, os engenheiros voltaram todos para Maranello, depois do fim de semana de Suzuka para continuar o trabalho de desenvolvimento do F10 e para realizar o trabalho de simulação para esta nova pista.”, revela Rivola.
Para a corrida inaugural da Coréia do Sul, outros aspectos precisaram passar por ajustes. Os jornalistas que cobrem todas as corridas, que tem suas reservas de hotéis feitas pela Federação Internacional de Automobilistmo (FIA), tiveram uma surpresa. Como a pequena cidade nunca sediou um evento deste porte, não tinha rede hoteleira para atender à demanda. A cidade portuária possuía, por outro lado, uma grande quantidade de motéis (como é típico dessas regiões portuárias), e muitos jornalistas foram acomodados nestes motéis. Alguns reclamaram que não conseguiam dormir, ao mesmo tempo em que se divertiam vendo todo tipo de aparato para a hora H.

Nenhum comentário:

Postar um comentário