Não basta levar, tem que agregar
A logística que tem subido de posição na lista de preocupações dos altos executivos não é aquela que se resume basicamente a como transportar peças e produtos de um lugar para outro. É um conjunto de processos, ferramentas e estratégias que permite a uma empresa dar grandes saltos de competitividade. O professor John Kasarda, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, é um especialista nisso. Como diretor do Kenan Institute of Private Enterprise -- um braço da universidade que atende a empresas privadas --, ele tem ajudado companhias de diferentes setores, como FedEx, Caterpillar e Bank of America, a ser mais eficientes em logística.
Veja o que ele disse recentemente a EXAME sobre o que está acontecendo nessa área:
O que é a nova logística?
A velha resumia-se a mover um objeto do ponto A para o B a um custo eficiente. A nova envolve adicionar serviços e valores a esse processo. Isso pode envolver a organização de kits, submontagem, entrega de suprimentos já seqüenciados para a linha de montagem, transformar um produto, embalar, rotular, fornecer manuseamento especial -- agregado a sistemas de informação que permitem saber onde os suprimentos estão em tempo real.
Até que ponto essa nova logística está mesmo sendo praticada?
Só agora é que as empresas estão se dando conta da importância da nova logística e adotando práticas que não apenas reduzam custos, mas que agreguem valor durante o processo logístico.
Do que as empresas precisam para poder dar mais atenção às possibilidades da nova logística?
Elas precisam entender que hoje tudo, absolutamente tudo, é perecível. Não apenas peixe fresco e legumes que estragam, mas roupas, informação, computadores -- tudo envelhece com uma velocidade jamais vista. Entender a importância da deterioração dos produtos e da necessidade de agir com velocidade e agilidade é estratégico para o sucesso.
Qual a grande dificuldade para colocar isso em prática?
É integrar completamente a cadeia de suprimentos, informações e transporte. Os meios de transporte, por exemplo, têm barreiras internas para a locomoção dos produtos, como contêineres com tamanhos diferenciados, a dificuldade técnica de integrar um navio a um trem. Além disso, o processo envolve empresas diferentes de setores diferentes. Integrar essas culturas dentro de um mesmo objetivo e fazer isso tudo sincronizadamente é dificílimo.
Quantas empresas são realmente eficientes na integração de seus processos logísticos?
Muito poucas: menos de 20%. A lista está crescendo, mas é pouco, quando se considera que é urgente operar com a eficiência necessária para competir com práticas logísticas do século 21.
Maria Luisa Mendes, da EXAME
Fonte:http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0791/noticias/a-nova-logistica-m0043194
Veja o que ele disse recentemente a EXAME sobre o que está acontecendo nessa área:
O que é a nova logística?
A velha resumia-se a mover um objeto do ponto A para o B a um custo eficiente. A nova envolve adicionar serviços e valores a esse processo. Isso pode envolver a organização de kits, submontagem, entrega de suprimentos já seqüenciados para a linha de montagem, transformar um produto, embalar, rotular, fornecer manuseamento especial -- agregado a sistemas de informação que permitem saber onde os suprimentos estão em tempo real.
Até que ponto essa nova logística está mesmo sendo praticada?
Só agora é que as empresas estão se dando conta da importância da nova logística e adotando práticas que não apenas reduzam custos, mas que agreguem valor durante o processo logístico.
Do que as empresas precisam para poder dar mais atenção às possibilidades da nova logística?
Elas precisam entender que hoje tudo, absolutamente tudo, é perecível. Não apenas peixe fresco e legumes que estragam, mas roupas, informação, computadores -- tudo envelhece com uma velocidade jamais vista. Entender a importância da deterioração dos produtos e da necessidade de agir com velocidade e agilidade é estratégico para o sucesso.
Qual a grande dificuldade para colocar isso em prática?
É integrar completamente a cadeia de suprimentos, informações e transporte. Os meios de transporte, por exemplo, têm barreiras internas para a locomoção dos produtos, como contêineres com tamanhos diferenciados, a dificuldade técnica de integrar um navio a um trem. Além disso, o processo envolve empresas diferentes de setores diferentes. Integrar essas culturas dentro de um mesmo objetivo e fazer isso tudo sincronizadamente é dificílimo.
Quantas empresas são realmente eficientes na integração de seus processos logísticos?
Muito poucas: menos de 20%. A lista está crescendo, mas é pouco, quando se considera que é urgente operar com a eficiência necessária para competir com práticas logísticas do século 21.
Maria Luisa Mendes, da EXAME
Fonte:http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0791/noticias/a-nova-logistica-m0043194
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