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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O DESAFIO DE ACABAR COM A INEFICIÊNCIA
Peso dos custos em relação à receita eleva os cuidados em 
cada etapa do processo de movimentação de mercadorias

POR JUAN GARRIDO

Os últimos anos têm sido de expansão acelerada dos negócios no mercado brasileiro de serviços logísticos. O início da escalada coincidiu com o fim da inflação alta no país - ocorrido há pouco mais de 15 anos -, quando só então as empresas em geral passaram a dar a devida importância à logística. Os dados do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) indicam que as empresas brasileiras gastaram R$ 334 bilhões com logística - ou 11,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro -, frente a US$ 1,3 trilhão dos Estados Unidos (8,7% do PIB americano). "Em termos de receita, as 165 operadoras logísticas em atuação no país obtiveram R$ 39 bilhões em 2008", relata o professor Paulo Fleury, presidente do Ilos. Para ilustrar a robustez dessa ascensão basta citar que em 1997 a receita não passava de R$ 1 bilhão e as operadoras eram apenas 35.

Pelos números de outra pesquisa, desta vez com 120 operadoras, divulgada no portal Tecnologística em março, a soma das receitas brutas anuais desse universo foi de R$ 30,67 bilhões. Mas, na visão de Altamiro Borges, vice-presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog), pode-se considerar que esse número representa apenas urna terça parte da realidade logística brasileira, levando-se em conta os segmentos que não responderam ao levantamento, entre eles os transportadores, que são também operadores logísticos em sua essência. "Teríamos assim urna receita bruta anual estimada em R$ 100 bilhões", afirma.

E a perspectiva de crescimento é ainda maior daqui para frente. "Nos próximos cinco anos, o mercado para as operadoras logísticas irá se expandir a taxas superiores a 10% ao ano, ou seja, acima do crescimento do país", diz Borges. No âmbito das empresas que utilizam os serviços, os gastos com logística representam 8,3% da receita líquida. "Entretanto, as despesas têm crescido com a inflação, uma vez que a atividade é uma das primeiras a sentir os reflexos do aumento dos combustíveis e da mão de obra especializada", ressalva. "O nosso receio é que nos próximos cinco anos esse boom leve à falta de caminhões, motoristas e centros de distribuição", avalia.

Pelos dados da Aslog, o percentual dos custos logísticos em relação à receita, por setor empresarial, é o seguinte: agronegócio, 13%; bebidas, 13%; automotores, 12%; mineração, 10%; alimentos, 9%; tecnologia, 8%; químico e petroquímico, 7%; farmacêutico, higiene e cosméticos, 5%; varejo e atacado, 3%.

Segundo Reinaldo Moura, fundador e diretor da Imam Consultoria, a ebulição do mercado está levando a uma série de fusões entre operadoras. Para ele, o setor vai continuar nesse processo de consolidação e a propensão é que as empresas se tornem cada vez maiores. "A concorrência é muito grande e, em termos de logística, a empresa tem que ganhar escala para realizar melhores negócios", constata.

A trajetória da Vale, que tenderá a ser cada vez mais reconhecida como uma empresa de logística do que simplesmente uma companhia de minérios, serve para ilustrar essa tendência de consolidação. A expectativa é que a percentagem da receita proveniente de serviços de logística continue crescendo e que novas empresas do setor logístico venham a ser incorporadas ao grupo, através de fusões ou aquisições, principalmente no modal rodoviário. A empresa também poderá formar alianças operacionais estratégicas com os grandes players do mercado mundial de logística, visando criar uma rede de alcance global, permitindo a expansão da empresa para os mercados externos.

Igualmente sintonizada com as novas tendências, a Empresa de Correios e Telégrafos - ou simplesmente Correios -, que tem o monopólio dos serviços postais no país, está passando por um processo de revisão dos estatutos visando internacionalizar-se e ampliar suas funções no campo da logística, explorando serviços de logística integrada e serviços postais eletrônicos. Segundo seu novo presidente, Wagner Pinheiro, com essa modernização a companhia planeja abrir mais agências no exterior - não só nos países do Mercosul, mas também nos Estados Unidos e Japão - e participar de empresas de transporte aéreo, rodoviário e até ferroviário de cargas.

"Queremos fortalecer os Correios como empresa pública e cumprir nosso papel logístico de uma maneira muito mais abrangente", afirma, descartando qualquer possibilidade de privatização da companhia.



Veja matéria completa no site abaixo:


Fonte:
http://www.valec.gov.br/clipping/20110520-1.htm
POR JUAN GARRIDO

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