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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Steve Jobs: como substituir alguém insubstituível?


GUILHERME FELITTI
 



“Eu sempre disse que se chegasse o dia em que eu não poderia mais cumprir com 
minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a avisar. Infelizmente, este dia chegou. Eu, por meio deste, me demito do cargo de CEO da Apple“. Steve Jobs saiu do dia a dia da empresa que fundou há 35 anos.
Como você substitui um homem insubstituível? Tim Cook é o sucessor e já desempenhava o papel de executivo-chefe da Apple desde janeiro. Em março, Jobs subiu ao palco para apresentar o iPad 2, mas era Cook, o responsável por terceirizar a produção e arrumar a logística global da Apple na última década, quem comandava a máquina. Ainda assim, o mercado não gostou do que ouviu: as ações da Apple vêm caindo mais de 5% no after market.
Há executivos maiores que as empresas que fundaram ou lideraram. Larry Ellison, da Oracle. Jack Welch, da General Electric. Rolim Amaro, da Tam. Rupert Murdoch, da News Corp. Lee Iacocca, da Chrysler. Eike Batista, da EBX. É impossível desatrelar um do outro também porque todos foram personagens interessantes. Mas nenhum se compara a Jobs: ele não é apenas um executivo excepcional, mas um personagem ainda melhor.
A Apple é a empresa mais influente da história da computação pessoal, do ousado lançamento do Macintosh em 1984 ao início da era do pós-PC nos últimos anos. Sob a batuta de Jobs, a Apple se especializou em inaugurar – e dominar – mercados. Foi assim com o iPod e os tocadores de MP3. Foi assim com o iPad e os tablets. Foi assim com a iTunes Store e as músicas e vídeos digitais. Foi assim com a Pixar e a animação digital. Foi assim com a App Store e as lojas de aplicativos. Quando não chegou antes, a Apple se tornou referência. O maior exemplo disto são os smartphones. A partir de 2007, as então líderes do setor tinham que responder ao iPhone. Quem não conseguiu (e aí você pode colocar Nokia, Motorola e Microsoft), se deu mal. A Samsung virou vice-líder no setor aproveitando o vácuo da primeira: a Apple, com quem troca tapas e beijos.
Mas não se restringe apenas aos resultados financeiros. A combinação entre jeans, blusa de gola alta e tênis de Jobs também estará em milhões de guarda-roupas. O discurso em Stanford será reproduzido, citado e copiado milhões de vezes em frases de motivação. Cursos tentarão ensinar o timing preciso das suas apresentações a executivos estabanados. De uma hora para outra, “Stay hungry, stay foolish” passou de frase perdida na contracapa de uma revista a mantra. A história da adoção, o abandono da faculdade, a luta contra o câncer de pâncreas, a demissão da empresa que ajudou a fundar, o amor incondicional aos Beatles e a Bob Dylan… As pessoas têm Steve Jobs como referência e isto extrapola qualquer esfera corporativa.
Em 14 anos, Steve Jobs transformou uma empresa prestes a falir na mais valiosa do mercado e está saindo do dia a dia (já que continuará como presidente do conselho) no auge. “Isto não é o show de um homem só”, disse Jobs à Business Week em 1998 sobre o simbolismo do seu retorno à Apple. Continua não sendo – Cook, o magrelo workaholic viciado em pedalar, é o novo maestro de uma empresa que parece estar nos trilhos para os próximos anos de crescimento. O  legado de Jobs  - na tecnologia ou fora dela – já está consolidado. Mas como substituir um cara destes? Não se substitui.

GUILHERME FELITTI

Um comentário:

  1. E quem substitui o Beethoven? Albert Einstein; Santos Dumont Thomas Edison; Sigmund Freud; Jorge Amado Graham Bell; Pablo Picasso; Karl Marx; Isaac Newton; Frank Sinatra; Elvis Presley; Ayrton Senna; The Beatles; Mané Garrincha; John Kennedy ;Dorival Caymmi; Mahatma Ghand;i Monteiro Lobato; Tom Jobim; Michael Jackson; Chico Xavier...

    Assim como " JOBS" Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem - ou seja - fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa...

    Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe.

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