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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

sábado, 15 de agosto de 2009

NOTICIARIO LOGÍSTICO

Entreposto está pronto para operar 

Agora é oficial. O entreposto da Zona Franca de Manaus em Uberlândia já está pronto para entrar em operação. O anúncio foi feito ontem pelo governador Aécio Neves na cerimônia de inauguração na Supporte Logística, empresa que vai administrar o empreendimento. Acompanhado pelo prefeito Odelmo Leão e pelo vice-governador Antonio Anastasia, o governador também participou da inauguração da expansão da fábrica de processamento de milho da Cargill, investimento estimado em R$ 197 milhões, e anunciou a ampliação do Distrito Industrial da cidade para a instalação de 40 novas indústrias.
O entreposto armazenará produtos fabricados na Zona Franca que virão a Uberlândia com isenção de impostos, sendo distribuídos para os varejistas de todo o país. As entregas, que atualmente demoravam 15 dias, passarão a ser feitas em cerca de dois dias. O entreposto local deverá entre 70 e 100 empregos diretos.
Segundo o diretor da Supporte, Luis Roberto Carrara Lélis, a empresa já está com toda a estrutura pronta para iniciar as operações. “Agora só falta a vistoria do governo do Amazonas, que deve ocorrer nesta semana ou, no máximo, na semana que vem. Daí para frente, estamos prontos para receber os produtos vindos da Zona Franca de Manaus”, disse.
De acordo com o governador Aécio Neves, a luta pela instalação do entreposto de Uberlândia, que será o segundo no país, vai beneficiar toda a região. “Serão vários empregos gerados e não tenho dúvidas de que este entreposto será o principal instrumento para a distribuição dos produtos fabricados com isenção fiscal da Zona Franca”, afirmou.
Frederico Silva - Lucas Barbosa


  1. Pesquisa de Mercado 2009 Avaliação dos Serviços Logísticos pelos Usuários Coordenação Técnica Aline Lemos (ASLOG) Warren Silva (Université de Bretagne-Sud) Realização Associação Brasileira de Logística Dezembro 2009






    • Objetivo
    • O objetivo é conhecer a opinião das empresas usuárias dos serviços logísticos ofertados no mercado brasileiro. Igualmente importante, identificar as motivações, as oportunidades e as dificuldades envolvidas no processo de seleção, avaliação, contratação e performance das empresas prestadoras de serviços logísticos.
    • Metodologia e Amostra
    • A pesquisa foi organizada a partir de convite aberto ao mercado. A abrangência desse convite pode ser avaliada tanto a partir da média de acessos ao website ASLOG – 996 pageviews/dia – quanto a partir da base de dados de endereços de email da comunicação ASLOG Mail – aproximadamente 7000 contatos individuais. Os respondentes formalizaram seu interesse em participar da pesquisa por meio de cadastramento eletrônico , seguido de preenchimento dos formulários online acessíveis pelo link www.aslog.org.br/aslog_forms . Então, os dados consolidados a partir das respostas dadas foram analisados pelo critério quantitativo.
    • Resultados
    • A demonstração dos resultados pode ser encontrada neste estudo, em forma de gráficos e tabelas, sempre com comentários pontuais elaborados pelos organizadores da pesquisa.
  2. Demanda





    • A pesquisa foi realizada sobre as empresas potencias no Brasil
      • Temos uma visão global e realista das opiniões dos usuários de serviços logísticos sobre o mercado.
      • 66% das empresas respondentes possuem faturamento acima de 100 milhões
  3. Demanda





    • A faixa de faturamento está acima de R$ 500 milhões para 43% das empresas respondentes.
  4. Motivação dos Respondentes





    • A maioria das empresas quer ter um feedback da pesquisa para melhorar o conhecimento sobre o mercado.
  5. Demanda





    • 37% das empresas tem um custo logístico total entre 2% a 5% e 25% das empresas têm um custo logístico total entre 5% a 8%.
  6. Demanda





    • 41% das empresas respondentes adotam a terceirização logística parcial, com enfoque voltado para transportes.
  7. Demanda





    • As decisões sobre terceirização são tomadas predominantemente a nível estratégico. 70% dos respondentes afirmaram ser a diretoria da empresa a responsável pela decisão.
  8. Demanda





    • O gerenciamento das atividades logísticas é feito, em 79% dos casos, pelo departamento especializado dentro da empresa.
  9. Demanda





    • Qual o critério mais importante na escolha do seu parceiro em logística e/ou transporte?
      • Os critérios estão classificados em ordem decrescente
  10. Demanda





    • 87% dos respondentes afirmaram que o preço é um critério importante na escolha de um parceiro logístico/transporte.
  11. Demanda





    • 66% das empresas respondentes afirmaram que a experiência e/ou atuação no segmento é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  12. Demanda





    • 44% das empresas respondentes afirmaram que as ferramentas de tecnologia disponibilizadas é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  13. Demanda





    • 30% das empresas respondentes afirmaram que as informações ou histórico de desempenho é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  14. Demanda





    • 26% das empresas respondentes afirmaram que a qualidade de pessoal é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  15. Demanda





    • 20% das empresas respondentes afirmaram que a saúde financeira é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  16. Demanda





    • 15% das empresas respondentes afirmaram que o portfólio de clientes é um critério importante na escolha do seu parceiro em logística ou transporte.
  17. Demanda





    • A maior parte das empresas realiza o processo de seleção de parceiros através de um estruturado processo de levantamento de dados RFI e cotações RFP, representado por 56% das empresas respondentes.
  18. Demanda





    • Quais os serviços que já se encontram terceirizados junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes?
        • Os critérios estão classificados em ordem decrescente
  19. Demanda





    • 84% das empresas respondentes afirmam que a distribuição de produtos acabados é o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  20. Demanda





    • O despacho aduaneiro foi afirmado por 66% das empresas como o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  21. Demanda





    • 64% das empresas respondentes afirmam que a coleta e transporte de insumos produtivos é o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  22. Demanda





    • 62% das empresas respondentes afirmam que as transferências entre centros de distribuição e fábricas é o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  23. Demanda





    • 46% das empresas respondentes afirmam que a armazenagem externa é o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  24. Demanda





    • De acordo com as empresas respondentes representada por 38% a logística reversa é um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  25. Demanda





    • 33% das empresas respondentes afirmam que Freight-Forwarding ( porta-a-porta global) é o serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  26. Demanda





    • De acordo com as empresas respondentes representada por 28% a movimentação e armazenagem in-house é um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  27. Demanda





    • 21% das empresas respondentes afirmam que a gestão de transportes é um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  28. Demanda





    • O abastecimento de linhas produtivas foi afirmado por 16% das empresas respondentes como um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  29. Demanda





    • De acordo com as empresas respondentes representada por 16% a gestão de estoques é um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  30. Demanda





    • 15% das empresas respondentes afirmam que os serviços de valor agregado em armazéns é um serviço que já se encontra terceirizado junto aos atuais provedores de serviços logísticos ou transportes.
  31. Demanda





    • Que outras atividades logísticas a sua empresa pretende terceirizar (total ou parcialmente) até o final de 2012?
      • Os critérios estão classificados em ordem decrescente
  32. Demanda





    • 15% das empresas respondentes pretendem terceirizar as atividades de gestão de transportes .
  33. Demanda





    • As atividades de armazenagem externa 15% das empresas respondentes pretendem terceirizar total ou parcialmente.
  34. Demanda





    • 15% das empresas respondentes pretendem terceirizar o serviço de movimentação e armazenagem in-house.
  35. Demanda





    • Os serviços de valor agregado em armazéns representam 7% das empresas respondentes que pretendem terceirizar total ou parcialmente.
  36. Demanda





    • 7% das empresas respondentes pretendem terceirizar a coleta e transporte de insumos produtivos.
  37. Demanda





    • Os serviços de gestão de estoques representam 7% das empresas respondentes que pretendem terceirizar total ou parcialmente.
  38. Demanda





    • 5% das empresas respondentes pretendem terceirizar total ou parcialmente o serviço de distribuição de produtos acabados.
  39. Demanda





    • Os serviços de logística reversa representam 5% das empresas respondentes que pretendem terceirizar total ou parcialmente.
  40. Demanda





    • 5% das empresas respondentes pretendem terceirizar total ou parcialmente o serviço de despacho aduaneiro.
  41. Demanda





    • Os serviços de abastecimento de linhas produtivas representa 3% das empresas respondentes que pretendem terceirizar total ou parcialmente.
  42. Demanda





    • 3% das empresas respondentes terceirizam total ou parcialmente as transferências entre centros de distribuição e fábricas.
  43. Demanda





    • 3% das empresas respondentes terceirizam o serviço de freight-forwarding (porta-a-porta global).
  44. Demanda





    • O perfil desejado de parceiro logístico pelas empresas respondentes é o operador logístico consolidado, de origem nacional, com percentual de 32%.
  45. Demanda





    • De acordo com a pesquisa 64% das empresas avalia o impacto com a terceirização logística na redução de custos operacionais como positivo.
  46. Demanda





    • 59% das empresas afirmam ser positivo o impacto obtido com a terceirização logística na melhoria do nível de serviço.
  47. Demanda





    • Com relação ao uso de parceiros em logística e transportes 42% das empresas respondentes aumentaria o uso moderadamente já 43% das empresas nada mudaria.
  48. Demanda





    • Indique as maiores deficiências de seus parceiros em logística e transportes.
    • As maiores deficiências que se destacaram foram:
      • Projetos de melhoria continuada
      • Comunicação
      • Informações de desempenho / Visibilidade
        • Os critérios estão classificados em ordem decrescente
  49. Demanda





    • 56% das empresas respondentes indicaram que uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte são projetos de melhoria continuada.
  50. Demanda





    • A comunicação foi indicada por 48% das empresas respondentes como uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  51. Demanda





    • Informações de desempenho /visibilidade é uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte de acordo com 48% das empresas respondentes.
  52. Demanda





    • 38% das empresas respondentes afirmam que o nível de serviço constante e adequado às necessidades e expectativas da empresa é uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte .
  53. Demanda





    • Ferramentas tecnológicas é uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte de acordo com 36% das empresas respondentes.
  54. Demanda





    • A padronização de processos foi indicada por 34% das empresas respondentes como uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  55. Demanda





    • 26% das empresas respondentes afirmam que a pós-venda: atendimento ao Cliente é uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  56. Demanda





    • A gestão de pessoal foi indicada por 26% das empresas respondentes como uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  57. Demanda





    • A definição de prioridades foi indicada por 23% das empresas respondentes como uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  58. Demanda





    • 21% das empresas respondentes afirmam que a adaptação à cultura da sua empresa é uma das maiores deficiências de seus parceiros em logística e transporte.
  59. Demanda





    • A estratégia usada pela maioria das empresas respondentes representada por um percentual de 49%, utilizam os seguros de responsabilidade dos transportadores, pagando “Ad-Valoren”.
  60. Demanda





    • 44% das empresas respondentes afirmam que a contratação dos serviços de gerenciamento de riscos, sobre os embarques nacionais é terceirizada aos transportadores, pagando taxa “Gris”.
  61. Demanda





    • A maior parte das empresas respondentes, com percentual de 77%, considera importante saber onde está a Nota Fiscal sobre o ponto de vista da qualidade da entrega aos clientes.
  62. Demanda





    • 49% das empresas respondentes utilizam indicadores qualitativos eficientes das viagens para gestão dos prestadores de transporte.
  63. Demanda





    • 30% das empresas respondentes tem o percentual entre 10% e 30% de uso de motoristas autônomos e agregados pelos prestadores de serviço de transporte e 28% das empresas tem o percentual entre 30% e 60%.
  64. Considerações Finais A pesquisa ora desenvolvida é de suma importância para embarcadores, transportadores e operadores logísticos, pois através dela podemos acompanhar as necessidades, a relação e as tendências de mercado, de tal forma que ao longo dos próximos anos podemos fazer um comparativo do histórico, no qual a visão dos embarcadores pesquisados ajudarão na evolução do nível de serviço logístico nacional. Os resultados ora divulgados serão objeto de análise e estudo por parte das empresas envolvidas, das quais se espera um retorno altamente favorável à iniciativa, tanto quanto uma demanda por aperfeiçoamentos e melhorias na metodologia, na análise e na divulgação dos próximos resultados . Agradecemos a todas as empresas que participaram de mais um iniciativa da entidade e esperamos que nos próximos projetos possamos contar com a participação de todos.
Para acessar a pesquisa click no link abaixo:
Fonte:http://www.slideshare.net/secret/35r9pif74zaXcK
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Licitação para instalação do entreposto é suspensa

A licitação para instalação do entreposto da Zona Franca de Manaus em Uberlândia está suspensa por causa de um mandado de segurança expedido pela juíza Etelvina Lobo Braga, da capital amazonense. A medida atendeu ao requerimento da empresa Resenservice Locações, de Resende/RJ, que alegou irregularidades no processo. O município carioca tem um entreposto da Zona Franca desde 2001 e tenta impedir a abertura de um novo empreendimento desde o início das negociações com o governo de Minas.

De acordo com informações do mandado de segurança, não houve publicação em tempo hábil do edital em jornal de grande circulação de Minas Gerais, proposto pela Lei nº 8.666/1993, que exige a veiculação com antecedência mínima de 45 dias da abertura dos envelopes.


Todas as propostas seriam abertas ontem pela manhã. De acordo com Dilson Dalpiaz Dias, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberlândia, “este é um assunto do âmbito da administração do Amazonas. O edital é de competência da Secretaria de Fazenda do Amazonas. Temos expectativa pelo resultado, mas não responsabilidade pela condução do processo”, disse.

Segundo a assessoria de imprensa da Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo (CGL) de Manaus, nenhum envelope da Concorrência 129/09 foi recebido pelo comitê e as empresas que se interessaram não puderam entregar a proposta e a documentação. Desta forma, não é possível estimar quantas empresas participariam da licitação.



O que é?

Entreposto é um armazém que será utilizado para recebimento e estocagem de produtos industrializados na Zona Franca de Manaus para posterior distribuição e comercialização a partir de Uberlândia. Seria o segundo existente no país. O primeiro foi instalado em Resende/RJ, em 2001.
fonte; http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/12/10/42219/licitacao_para_instalacao_do_entrep.html



Quase 70% das rodovias brasileiras estão em más condições, aponta CNT:
A CNT (Confederação Nacional de Transporte) informou que 69% das rodovias brasileiras estão em estado de regular a péssimo. Uma das grandes preocupações é o fato de 88,9% das rodovias serem de pistas simples de mão dupla, sem duplicação. Os dados constam da Pesquisa Rodoviária 2009 divulgada nesta quarta-feira.
O investimento mínimo necessário para deixar a malha rodoviária brasileira em bom estado é de R$ 32 bilhões, segundo a confederação. Para deixar o país com padrão perfeito de rodovias, seria necessário investimento de R$ 124 bilhões.
Esse dinheiro serviria para sanar problemas como pavimentação danificada, sinalização comprometida e carência de infraestrutura, como falta de acostamento, muito comuns nas vias brasileiras. Segundo a pesquisa, esses problemas provocam de aumento de 28% do custo operacional dos caminhões e aumento de 5% do consumo de combustível.
No entanto, o investimento estipulado pela CNT está longe das execuções reais feitas para manutenção e construção de rodovias. De 2003 a setembro de 2009, foram gastos R$ 23,8 bilhões em rodovias.
A CNT criticou a ação do governo principalmente na timidez do uso do dinheiro da arrecadação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), imposto criado em 2001 cobrado na importação e comercialização de combustíveis, voltado para infraestrutura de transportes, entre outras destinações.
A arrecadação bruta foi do imposto, de 2002 a agosto de 2009, foi de R$ 65 bilhões. Desse dinheiro, apenas R$ 23,4 bilhões foram usados em transportes.
O presidente da CNT, Clésio Andrade, indicou também os embargos do TCU (Tribunal de Contas da União) como um dos grandes empecilhos para a melhoria da condição das estradas. Em 2009, o TCU fiscalizou 62 obras de infraestrutura rodoviária e recomendou a paralisação de 26 delas. A CNT estima um aumento de R$ 745,5 milhões por ano no custo operacional do transporte devido ao atraso dessas obras.
Em 2009, o TCU fiscalizou 62 obras de infraestrutura rodoviária e recomendou a paralisação de 26 delas. A CNT estima um aumento de R$ 745,5 milhões por ano no custo operacional do transporte devido ao atraso dessas obras.
A pesquisa foi realizada em 89.552 quilômetros da malha rodoviária do país. A melhor malha é a da região sudeste, depois Sul, Centro-oeste, Nordeste, e por último a da região Norte.
De uma forma geral, as estradas federais estão em melhor situação que as estaduais. Das federais, 33,1% estão em estado entre bom e ótimo, enquanto o índice das estaduais é de 26,9%. As pistas concedidas apresentam resultado muito superior, sendo 42% delas avaliadas como em estado ótimo. Nas vias geridas pelo governo, apenas 8% estão em estado ótimo.

 

SOFIA FERNANDES
colaboração para a Folha Online, em Brasília                                                
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u644393.shtml

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Transportes podem ganhar melhorias com o projeto Rio 2016

O Aeroporto Tom Jobim já passa por reformas e espera receber 25 milhões de passageiros por ano. Dos quase R$ 30 bilhões que serão gastos com as Olimpíadas, cerca de 40% irão para o transporte. (29/09/2009 -RJTV 2ª Edição)

acesse o link abaixo e vejaa reportagem completa.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1133062-7823-TRANSPORTES+PODEM+GANHAR+MELHORIAS+COM+O+PROJETO+RIO,00.html

 _____________________________________________________[Clique no título e veja a reportagem completa]

Novos caminhos

O prazo de retorno do investimento em rodovia na Amazônia é de 14 anos; em ferrovia, de nove anos; e em hidrovia, de três anos. A emissão de carbono em rodovia é oito vezes maior do que em hidrovia. É preciso 200 carretas para transportar a carga de seis barcaças. Por um estudo do Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain), do ponto de vista econômico e ambiental, o rodoviarismo do PAC não faz sentido.
É preciso pensar em outros modais, e incluir a conta ambiental antes das decisões, explica o professor Paulo Fernando Fleury, da equipe que preparou o estudo para um seminário do instituto, em setembro. Na Amazônia, em vez de pensar sempre em rodovias, o governo deveria comparar outros meios de transporte.
O estudo compara as possibilidades de se chegar ao Porto de Santarém, que de acordo com a projeção sobre o escoamento futuro da soja é bastante competitivo. Uma possibilidade seria uma ferrovia de 1.650 quilômetros, ligando Sinop, em Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Outra possibilidade seria viabilizar a movimentação da soja pela hidrovia Teles Pires-Tapajós. A hipótese rodoviária seria a BR-163, cuja pavimentação é prevista no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O Porto de Santarém tem um terminal com capacidade de armazenamento de 60 mil toneladas e sua ampliação está temporariamente suspensa por razões ambientais.

_____________________________________________________[Clique no título e veja a reportagem completa]

 Em seminário realizado no último mês de maio em São Paulo, SP, representantes de empresas como ALL, Log-In e Hamburg Süd, entre outras, discutiram questões pertinentes ao transporte intermodal no país, abordando aspectos positivos e negativos, o que está certo e o que deve ser melhorado, com foco especial no transporte de contêineres por via ferroviária. Antes de mergulhar de cabeça no assunto é necessário entender o que de fato significa a intermodalidade. De início, é fundamental ter ciência de que intermodalidade e multimodalidade não representam a mesma coisa, ao contrário do que muita gente pensa.O conceito comum entre os dois termos é que ambos ocorrem quando a mercadoria é transportada por dois ou mais modais diferentes. No entanto, enquanto na intermodalidade – foco do seminário denominado "Terminais, Ferrovias e Contêineres", organizado pela Revista Ferroviária em maio último em São Paulo, SP, – é emitido um contrato de responsabilidade de transporte para cada operador, na multimodalidade há um contrato único para toda a cadeia, denominado Conhecimento de Transporte Multimodal, que fica sob responsabilidade do OTM – Operador de Transporte Multimodal.

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 Nós nos acostumamos a ver o mapa do Brasil todo virado para o lado leste, para o Oceano Atlântico, dando as costas para todos os vizinhos que estão a oeste, os países de fala hispânica, a Cordilheira dos Andes, o próprio Oceano Pacífico, que fica do outro lado.
A Rodovia Transoceânica, incrível estrada de 2,6 mil quilômetros ao longo da Floresta Amazônica e dos Andes, que ligará o Brasil ao Oceano Pacífico, significará alternativa importante para as nossas exportações aos crescentes mercados da Ásia, responsáveis por mais de 15% de nossas vendas externas. Serão seis mil quilômetros a menos que os produtos nacionais terão de percorrer até chegar aos consumidores chineses, japoneses, indianos, coreanos e de outras nações da região. Convertida em dólares, essa expressiva distância menor significará sensível redução de custo dos fretes, agregando mais um diferencial competitivo aos manufaturados e commodities brasileiros no comércio exterior.
Além desse grande benefício econômico para todo o Brasil, a rodovia representará inegável fator de desenvolvimento regional, não apenas no Acre, como nos Estados vizinhos e vasta área do território do Peru.

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O vazamento de petróleo nos EUA e a nossa logística

O vazamento de petróleo no Golfo do México, EUA, causado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon da petroleira inglesa BP (British Petroleum) é o maior desastre natural da história daquele país. As notícias têm sido veiculadas na mídia desde 20 de abril, dia da explosão, e nesta semana (em 15 de junho) o presidente americano Barack Obama fez um discurso à nação que chamou minha atenção e me fez pensar além, na logística brasileira. Vamos entender essa história por partes.
Primeiro, além do óbvio de tentar acalmar as populações atingidas e garantir apoio do governo e pressão na BP para recuperar o litoral e pagar indenizações, o presidente alertou para algo que está sendo discutido no mundo todo, mas ainda são poucas ações concretas que vemos em prática: a necessidade de mudar a matriz energética.Ele dizia que essa explosão só ocorreu porque hoje precisamos buscar petróleo a 2 km abaixo do nível do mar, a mais de 100km da costa, perfurando rochas submarinas; todo o petróleo de fácil alcance em terra e águas rasas foi consumido nas últimas décadas, onde só exploramos o petróleo existente sem nos preocuparmos que esse é um bem que acabará.
Existem alternativas sendo pesquisadas, e o presidente americano fez questão de enfatizar que a Europa tem mais ações que a América, e os chineses já lançaram um carro 100% elétrico, enquanto esse mercado ainda é incipiente por aqui.
Com um discurso nacionalista, ele comparou o desafio da migração da dependência do petróleo com a chegada do homem à Lua: enquanto muitos diziam que era impossível, eles pesquisaram e tornaram o sonho real. Segundo ele, o mesmo deve ser feito com fontes de energia: mesmo que ainda não se saiba quais as formas mais eficientes ou a mais promissora, deve-se pesquisar nessa área, investir milhões agora, pois se isso não for feito já, o futuro trará uma conta amarga (a falta generalizada de energia).
É aí que lembrei da nossa logística: hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis. Somente hoje em 2010 estamos vendo a duplicação da BR 101 na região sul, que por vezes já se mostra insuficiente para atender às demandas de transporte (lembre-se que essa rodovia até pouco tempo com uma única pista dá acesso ao Porto de Imbituba, por exemplo).
Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente – paga-se mais para levar a soja até o Porto de Santos do que para enviá-la para o outro lad
o do mundo. Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos e isso atrapalha nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos são uma verdadeira vergonha com tantos atrasos e cancelamentos e não vemos luz no fim do túnel para receber a Copa e as Olimpíadas em poucos anos.
Então, hoje pagamos um preço elevado pela falta de atitude (ou foco errado) em decisões tomadas há 20, 30, 40 anos. Um preço que o presidente Obama parece não estar disposto a deixar para as gerações futuras no que diz respeito ao uso de energia nos EUA. O que estamos no Brasil com relação a isso?
fonte:http://www.logisticadescomplicada.com/o-vazamento-de-petroleo-nos-eua-e-a-nossa-logistica/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+logisticadescomplicada+%28Log%C3%ADstica+Descomplicada%29&utm_content=Twitter
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Nestlé monta supermercado flutuante na Amazônia

Empresa investiu cerca de R$ 1 milhão no projeto. Barco deixou porto de Belém com destino a outras 18 cidades do Pará.

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Pesquisa aponta logística como o maior gargalo do País

 São Paulo - O setor logístico é considerado pelo empresariado brasileiro como o maior gargalo de infraestrutura do Brasil. Essa é a conclusão da pesquisa Ibope realizada a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham), apresentada hoje, em evento realizado na sede da entidade, em São Paulo.

Segundo o levantamento, depois do setor de logística e distribuição, apontado por 54% dos entrevistados, está o de telecomunicações (30%). A área de energia, que ficou marcada pelo racionamento de 2001, foi mencionada por apenas 4% das companhias consultadas.

A pesquisa encomenda pela Amcham ao Ibope contou com 211 entrevistas entre as empresas associadas, no período de 28 de abril a 17 de maio deste ano. O levantamento apontou que os modais rodoviário e aéreo são considerados os principais problemas do setor logístico no País.
Dados apresentados pelo sócio em consultoria de projetos de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers, Maurício Giardello, mostram que o Brasil está em um patamar inferior no aspecto logístico se comparado aos países que compõem o bloco chamado Bric (Brasil, Rússia, China e Índia). Como exemplo, o executivo citou que, em 2007, o Brasil tinha apenas 6% das estradas pavimentadas, enquanto esse porcentual era de 67% na Rússia, de 63% na Índia e de 80% na China. "As deficiências dos nossos portos e do nosso sistema rodoviário provocam perdas de US$ 5 bilhões ao agronegócio brasileiro", acrescentou o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, que defendeu a expansão dos modais ferroviário e hidroviário para o transporte de produtos.
Apesar da forte expansão verificada desde as privatizações na década de 1990, a pesquisa mostrou também que a principal crítica do empresariado brasileiro sobre o serviço de telecomunicações é o seu alto custo. "Isso traz a discussão de qual é o melhor modelo para lidar com essa questão: o atual, um sucesso até então, ou o modelo de estatização em estudo", disse Giardello.
Na questão de energia, boa parte dos entrevistados não trabalha com a expectativa de um novo apagão para os próximos anos, ponto considerado até pouco tempo atrás um gargalo para a expansão da economia brasileira. De acordo com a Amcham, 42% dos entrevistados afirmaram que as ações adotadas pelo governo federal nos últimos tempos permitirão atender 51% ou mais da demanda por energia - apenas 7% avaliaram que o governo não atenderá as necessidades do mercado.
Se a oferta não é um gargalo, por outro lado a pesquisa mostrou uma preocupação em relação ao custo da energia. O levantamento mostra que 59% dos entrevistados consideram que o custo futuro da energia no Brasil será maior que a média mundial. O presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, comentou que o encarecimento da conta de luz está ligado, sobretudo, à alta carga tributária incidente sobre o setor elétrico e aos encargos setoriais. "A alta carga tributária é aplicada sobre os fatores de competitividade da economia brasileira", criticou Parente, na mesma linha.
Investimentos
Além de identificar as fragilidades da infraestrutura do Brasil, a pesquisa questionou os empresários sobre o panorama institucional. A conclusão foi a de que a falta de clareza nas regras, a instabilidade das agências reguladoras, a insegurança jurídica, a legislação ambiental e os aspectos financeiros são considerados os principais obstáculos para uma participação mais expressiva do setor privado nos investimentos em infraestrutura no País.
A questão ambiental foi um dos pontos mais discutidos durante a apresentação da pesquisa. Como exemplo do impacto desse fator sobre os projetos no Brasil, Giardello citou um estudo do Banco Mundial, o qual aponta que a concessão de licença de instalação (LI) leva, em média, 3,4 anos, prazo considerado excessivo. "O processo de licenciamento ambiental tem sido demorado, cercado por muitas incertezas e aspectos subjetivos", acrescentou Soares citando que um dos problemas é a indefinição de competências entre os órgãos ambientais municipais, estaduais e federal.
Nos projetos públicos em que a iniciativa privada já está envolvida, os principais problemas citados são a baixa rentabilidade dos empreendimentos, as altas taxas de juros dos financiamentos e a baixa disponibilidade de crédito.

 

http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/pesquisa-aponta-logistica-como-maior-gargalo-pais-580559.html

 

 



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