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"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

"" LOGÍSTICA custa dinheiro. Erros no gerenciamento LOGÍSTICO custam clientes ! ""

Hoje pagamos no Brasil o preço de uma logística ineficiente e ineficaz. Temos um litoral imenso, rios navegáveis mas usamos as rodovias que cortam o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. Temos imensas regiões planas e próprias para o uso de ferrovias, mas nossa malha ferroviária utiliza 5 bitolas diferentes, e um trem não consegue sair do sul até o sudeste, pois os trilhos são incompatíveis.

Nossa agricultura não consegue escoar a produção do Centro-Oeste até o litoral de maneira eficiente
Nossa indústria sofre com custos logísticos imensos atrapalhando nossa competitividade internacional.
Nossos aeroportos com tantos atrasos e cancelamentos.
Assim, sem segurança nas estradas e com uma péssima infra-estrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. Lembrando que ainda temos o desafio de receber uma COPA e uma OLIMPIADAS pela frente.

domingo, 16 de agosto de 2009

INVENÇÕES LOGÍSTICAS

GRANDES INVENÇÕES Q/ CONTRIBUÍRAM C/ A LOGÍSTICA

O século XX pode ser qualificado como uma época onde o ser humano assistiu à maior concentração de mudanças em todos os setores da vida. Desde o surgimento da luz elétrica até as mais modernas tecnologias de transmissão de informações através de cabos subaquáticos feitos de fibra ótica, o mundo já passou por uma infinidade de guerras, revoluções políticas, crises financeiras, surgimento de novas pragas e doenças, curas para elas, desenvolvimento incessante da economia de certos países, novas tecnologias na medicina e muitas outras mudanças.
 
" ...não há razão para duvidar que...as invenções têm varios viés poupador de mão de obra. É sem duvida dificil encontrar casos evidentes de importantes invenções poupadoras de capital.
Hicks - (pg. 123-5)

 A maioria das invenções e inovações de alto impacto criadas pelo homem ocorreram no séc.XX e na primeira década do séc.XXI em todas as áreas. Embora um pouco tarde; o homem está descobrindo o lado negativo q/ originou-se nestes grandes fatos. 

IMPACTOS NEGATIVOS:
  • aquecimento global. 
  • poluição do meio ambiente.
  • mobilidade.

   R O D A
A roda é provavelmente a mais importante invenção mecanica de todos os tempos. Quase todas as maquinas contêm a aplicação do principio de um componente simetrico girando em torno de um eixo. Das pequenas engrenagens de um relógio, as rodas de  automóveis , hélices de aviões e discos rígidos de computadores, o principio é o mesmo.
A roda foi inventada na Ásia, há 6000 anos, na Mesopotânia talvez. Foi uma invenção de importância extraordinária, não só porque promoveu uma revolução no campo dos transportes e da comunicação, mas também porque a roda, com diferentes modificações, passou a fazer parte de numerosos mecanismos e contribuiu para um incrível impulso ao progresso humano.
  •  Os veículos com rodas, puxados nos primeiros tempos por bois, depois por asnos e finalmente por cavalos, pouparam muito trabalho e muito cansaço ao homem.
  • Com seu movimento giratório, a roda tornou-se logo parte integrante das máquinas que auxiliam o homem a levantar pesos. O guindaste, por exemplo. No guindaste a roda mudou de aspecto, transformando-se em uma roldana, ou seja, em uma roda estriada de modo que uma corda pudesse correr dentro dela, dando origem à polia.

  • Os primeiros guindastes usados pelos gregos e pelos romanos para suspender blocos de pedras, eram formados por traves fortes, chamadas mastros, quase sempre inclinadas. No ponto de encontro fixava-se uma polia.
  • Muito mais recentemente é a roda de água ou hidráulica, conhecida entre os gregos e os romanos, usada ainda hoje no campo. Era provida de caixinhas ou de pequenas pás e servia para transportar a água até os canais de irrigação. No século I d.C., a roda hidráulica passou a fazer parte de uma invenção revolucionária: o moinho hidráulico.
  • Além dos moinhos movidos pela água inventaram-se os moinhos a vento. 
  •  A roda teve também grande importância no desenvolvimento de uma arte antiquíssima: a arte de fiar e de tecer.
  •  O fuso e a roca foram usados durante toda a Antigüidade Clássica, até que na Idade Média o fuso foi adaptado à roda giratória. Nasceu, assim, o molinete.
Com tudo isso podemos perceber que a invenção da roda revolucionou os transportes na pré-história e iniciou uma seqüência de notáveis aperfeiçoamentos.
Fontes:
http://br.geocities.com/saladefisica7/funciona/roda.htm
http://criatividadeaplicada.com/2007/02/04/anatomia-das-grandes-invencoes/
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  • v Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica (1623)

    v James Watt desenvolveu a máquina a vapor (1765)

    v Eli Whitney inventou uma máquina para desencaroçar o algodão (1793)

    v O físico italiano Alessandro Volta desenvolveu a primeira bateria (1800)

    v Samuel Morse criou e registrou a patente do telégrafo (1837)


  • v Alexander Graham Bell inventou o telefone (1876)
Ao inventar o telefone, Graham Bell disparou um enorme processo de mudanças. Muito provavelmente, ele não imaginou que ao permitir que duas pessoas se falassem a distância, o mundo tornar-se-ia uma enorme rede de comunicação, interligando famílias, organizações e instituições, das enormes metrópoles até os lugares mais remotos do planeta. A distância física começava a perder importância para a comunicação entre as pessoas. Grande prova disso é o fato de podermos enviar, numa questão de segundos, uma mensagem com grande quantidade de dados formatados e compactados para o Japão e receber uma resposta em questão de segundos.
O feito genial de Bell passou a ser, de certa forma, tão elementar, tão comum para nós que até
esquecemos que sem ele, a tecnologia da informação como conhecemos atualmente não existiria.
Pode-se até dizer que a invenção de Graham Bell é simplesmente vital nos nossos dias.
Portanto, a redução das distâncias que é gerada pelas facilidades da comunicação, é um dos fatores que contribuem cada dia mais, para o tão discutido processo de Globalização. 




v Thomas Alva Edison e Joseph Swan inventaram a lâmpada elétrica (1879)

v O alemão Karl Bens desenvolveu o primeiro veículo com motor a gasolina (1885)

v Os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, antecedente do cinema (1895)

v Invenção do rádio pelo italiano Guglielmo Marconi (1901)

v O brasileiro Santos Dumont realizou o primeiro vôo com o 14 bis (1906)

v Vannevar Bush inventou o computador analógico (1930)

v O engenheiro inglês Frank Whittle criou o avião a jato (1941).

v A Motorola lançou o primeiro walkie-talkie (1943).

v Desenvolvimento do computador com sistema eletrônico, chamado Eniac (1946)

v Invenção do transistor, peça fundamental para o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos (1947)

v Lançamento do primeiro pager (1956)

v Desenvolvimento da Fortran, primeira linguagem de programação de computadores (1956)

v Lançamento do Telstar I, primeiro satélite de comunicação (1962)

v Com objetivos militares, foi criada a rede Arpanet que daria origem à Internet (1969)

v Criação do Pong, primeiro videogame (1972)

v Entrou em operação a Compuserve, primeira rede on line de computadores (1977)

v Philips e Sony lançaram o CD-Rom (1984)

v Entrou em operação o sistema de fibras óticas, transmitindo dados em imagens em velocidade jamais vista antes (1985)

v Tim Berners-Lee criou a Internet (1990)

v Criação dos primeiros livros digitais (1998)

v Entra em operação a Internet 2, com velocidade superior à Internet tradicional (1999)
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CONTAINER

Na antiguidade, as mercadorias eram guardadas em toneis não padronizados, na navegação marítima e terrestre, e foi por muito tempo tratada como alternativa pela resistência e praticidade de seu manuseio, foi o sistema ideal que nossos antepassados encontraram para enfrentar as grandes diculdades existentes nas operações de embarque. Dificuldades estas facilmente imaginaveis, se levarmos em conta que não existia a eletricidade e a maquina a vapor e, por conseguinte, não se conhecia os guindastes eletricos, nem as empilhadeiras mecânicas.
Naquela época, os embarques eram feitos através de pranchas colocadas entre o convés do navio eo ancoradouro, formando assim planos inclinados onde os tonéis eram facilmente rolados. Esta é a razão pela qual, ainda hoje, ouvimos nos meios marítimos a expressão prancha de embarque, como tradução do termo loading rate.
Além disso, o tonel, pode ser uma embalagem de extrema segurança e hermético, facilitava o transporte de quase toda a mercadoria conhecida naquela época: o vinho, por exemplo, ainda hoje tem sido transportado em tonéis, devido as vantagens oferecidas por esta embalagem.
Nessa época o q/ + interessava aos armadores passou a ser o espaço, e não + o peso, e o tonel, como embalagem de alto indice de estiva - isto é; q/ ocupava muito espaço no navio, foi gradativamente esquecido e substituido por outros tipos de embalagens.
Outro fator preponderante na abolição do tonel, como embalagem ideal, foi o advento da industriazação e consequente produção de várias mercadorias manufaturadas, de dimensões diversas eimpossiveis de serem embaladas em tonel. Essas mercadorias passaram entao a ser chamadas de carga fracionária, ou seja, mercadorias embaladas de diferentes maneiras e formas.
Todo sistema mundial de transporte começou então a sofrer as consequências dessa diversificação de embalagem, aliada tbm ao eterno problema da falta de uma unidade padrão internacional de medida. Nesse sentido, o transporte maritimo foi sem duvida o mais prejudicado, pois podia-se facilmente, por exemplo, modificar as dimensões das carrocerias dos caminhões, obviamente obedecendo a certas normas locais, mas não era possivel reestruturar as dimensões dos navios c/ a mesma simplicidade. Além disso, os caminhões eram construídos p/ transportar as mercadorias de uma região, podendo, por isso, serem adaptados p/ acomodar os volumes daquelas mercadorias, enquanto os navios, construídos p/ transportar mercadorias de diferentes paises e regiões, eram obrigados a receber volumes das mais diversas padronagens.
Embora em 1901 o ingles James Anderson tenha divulgado o seu famoso tratado sobre possibilidade do emprego de "receptáculos" uniformes no transporte internacional, somente em 1950 as diversas nações do mundo se concientizaram desse problema e começaram a ditar normas p/ essa padronização.
Após muitas sugestões e debates de ambito internacional, na Europa (ISO)-Internacional Standards Association; nos EUA (ASA)-American Standards Association; apenas uma norma ficou definida: a proposta "embalagem"  deveria ser metalica, suficientemente forte p/ resistir ao uso constante, e de dimenções modulares.
Padronização/ datas e eventos:
1950-Exército americano desenvolveu seu recipiente chamado CONEX, ou container express Service nas medidas 6X6X8 pés.
1955-Malcom MacLean, americano, fundou a sea land service, mediante a aquisição de 37 navios adaptados p/ o transporte de containerse estabeleceu as seguintes dimenções p/ sua embalagem :35"x 8"x 8"  1/2 pés, ou container, como ficou sendo conhecida.



1958-O mundo começou a sentir a necessidade de padronização das medidas desses containers. Somente então q/ a ASA nos EUA e na EUROPA a ISO formaram seus respectivos comitês p/ estudar, normalizar e padronizar a sua fabricação.
Porém como as dimensoes propostas divergiam uma da outra o mundo esperou mais 10 anos por essa famosa unificação.
1968 - Finalmente, apesar de muitas resalvas e controvérsias, parece q/ atualmente o mundo todo esta adotando, como padrão, as especificações e dimensões propostas pela ISO, embora em alguns paises as dimensões ASA ainda sejam aceitas. Para a padronização dos containers, o BRASIL adotou e ratificou os termos da proposta da ISO ( internacional standards Organization), associação de normas trcnicas (ABNT) e instituto de metrologia, normalização e qualidade técnica (INMETRO).
O container, hoje visto não só em todos os portos e adjacências, mas também em caminhões, nas estradas e em longas fileiras de vagões em ferrovias é um fantastico sistema de transporte responsável pela movimentação de 95% da carga geral hoje conduzida pela frota mercante mundial.

fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Container_(transporte)
http://www.convicon.com.br/index.asp?link=historia&codigo=2
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O Container


DEFINIÇÃO - "O container é um recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dispositivo de segurança aduaneira e devendo atender às condições técnicas e de segurança previstas pela legislação nacional e pelas convenções internacionais ratificadas pelo Brasil". Esta é a definição dada pelo Artigo 4º do Decreto nº 80.145 de 15 de agosto de 1977.

São os seguintes os principais tipos de containers:


Open Top - É um container aberto em cima, ou fechado apenas com uma lona removível por ocasião do enchimento ou desenchimento do mesmo. Esses containers são construídos especialmente para atender ao transporte de mercadorias que só podem ser acomodadas (ovadas) pela parte de cima; normalmente, essas mercadorias são içadas através de pontes-rolantes.

Tank - Container-tanque, construído para o transporte de granel, especialmente líquido. Embora a capacidade do tanque construído dentro do container possa variar de volume, sua armação (frame) obedece às dimensões ISO.

Collapsible - Containers desmontáveis. Construídos para facilitar o seu transporte quando vazios. Uma vez desmontados, cinco unidades modulares desses containers perfazem ou ocupam o espaço de uma.

Livestock - Containers para o transporte de animais vivos, também conhecidos como gaiolas ou jaulas.


Ventilated - Container ventilado, próprio para o transporte de mercadorias que necessitam ventilação.


Reefer - Refrigerado. Esse container possui um gerador que mantém a mercadoria constantemente em baixa temperatura. Normalmente esse gerador funciona tanto a combustível (óleo diesel) como eletricidade. Durante o transporte, no navio, ele funciona à eletricidade, sendo ligado à força do navio, através de tomadas; quando em operação de embarque ou desembarque, funciona com seu motor a combustível. (N.E.: deixou de ser mencionado pelo autor um tipo de conteiner reefer que utilizava gás refrigerante bombeado para seu interior por sistemas externos do navio ou terminal, e que depois caiu em desuso).

Trem no Vietnã transportando recipientes Conex contendo rochas, dois por vagão,
na época da intervenção estadunidense nesse país (década de 1960)
 
Este artigo foi apresentado em palestra de representante da empresa Carioca Containers Ltda. num seminário sobre conteinerização ocorrido em 1984, tendo sido extraído do livro O Transporte Marítimo Internacional, de J. Clayton Santos.

Vale citar que contêiner é a grafia portuguesa para a forma inglesa container, adotada nesse artigo:
 

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